Capítulo 03
A Contagem Regressiva Final
A empolgação era tamanha na mansão da família Windsor.
Serena estava terminando de se
trocar, enquanto tagarelava sem parar sobre como seria emocionante aquela
manhã. Três dias haviam se passado desde o jantar da decisão do futuro da
garota, no qual concluíram que ela poderia viajar por Kalos. Claro, Calem precisou
intervir para que a decisão fosse tomada.
O rapaz lia um livro e vez ou
outra fazia algum murmúrio que indicasse concordar com a menina, sem prestar
muita atenção no assunto. Se perguntou como conseguiria aguentar meses assim,
mas a resposta seria orar para que ela se empolgasse menos durante a
trajetória.
Quando a garota saiu, estava
vestindo um tipo de vestido negro com a saia vermelha como um rubi, com meias
escuras longas e sapatos de tons parecidos. De um chapéu róseo caíam os fios
louros da menina, e uma bolsa rosa estava em seu ombro. Já Calem usava uma
jaqueta azul que o protegeria do frio de Kalos. Calças anil, com botas de cano
alto, e um chapéu rubro sobre seus cabelos castanho-escuros.
— É hoje, primo! Hoje! Hoje!
Hoje! — gritava Serena eufórica, puxando as mãos e o girando
Ele soltou as mãos dela.
— O arrependimento está começando
a vir. — rebateu, seco. — Por favor, seja decente, Serena! — o comentário a fez
rir.
Foi quando ouviu um som que
costumava ouvir raramente, o do Grande Portão se abrindo. A garota arregalou os
olhos, encaranto o primo de forma ansiosa e o segurando pelos ombros. Teria
gritado, se não fosse por seus limites.
— Chegaram… Os Pokémons
chegaram…!
Ela deixou o rapaz no cômodo e
apressou o passo ao descer as escadarias para o Hall da mansão, notando a
presença de um entregador. Uma caixa amarronzada era carregada com cautela, e
após deixá-la encima de uma mesinha de centro, o homem se retirou.
Serena encarou o paralelepípedo
de forma ansiosa, querendo a todo custo abrí-la. A família de ambos entrou no
cômodo para o esperado momento. A última coisa que faltava para o início da jornada,
que eram os Pokémons.
Ai,
Arceus! Quanta animação me ocupou naquela hora! Dentro daquela caixa estava o
Pokémon que me acompanharia por toda a minha jornada. O primeiro que eu teria
visto na vida. A emoção era tamanha… Até que, finalmente, abri a caixa a pedido
de Calem. Dentro tinham duas esferas bicolores, do tipo que eu só vira em
imagens.
Calem examinou ambas, e entregou
uma para a prima. Provavelmente era a qual a pertencia. Ele viu o sorriso
imenso que formou-se em sua face ao segurar aquele objeto tão simplório, que
era tão comum para muitos, e tão raro a ela. Os olhos verdes se encontraram com
os castanhos.
— Abra. — pediu o rapaz, fazendo
um gesto.
A loura sempre quisera fazer
aquilo, como nos seriados. Pressionou o botão central desta e a lançou
suavemente para cima. Uma rajada de luzes prateadas e brancas saltou para fora
e assumiu, aos poucos a forma de uma criatura nova.
Um bichinho bípede e peludo, como
uma ursinho de pelúcia. A pelugem era acinzentada, e branca em algumas partes,
além de rebelde. Suas orelhas ficavam ocultas, como se escondessem certo
mistério. Mas o que mais chamava a atenção eram seus olhos: púrpuros e grandes,
como se não exalassem emoção, o que de certa forma quebrava o aspecto “100%
fofura” do Pokémon.
Calem atirou sua Pokébola de
mesma forma, vendo os raios brancos formarem uma criatura de forma curiosa,
quase com o dobro do tamanho do Pokémon de Serena. Sua pele era resistente como
uma pedra não vista comumente. Uma criatura presente em lendas antigas, com um
corpo petrificado que mais parecia sua armadura.
— É um... Pokémon... — ponderou
Serena, quase sem reação.
— Esse é um Espurr, do tipo
Psychic. — observou Calem. — Aparentemente este tipo de Pokémon usa poderes
mentais para atacar os adversários, e se a sincronia for avançada, podem até se
comunicar com o treinador telepaticamente. — explicou.
Ela se abaixou até ficar na
altura da criaturinha, encarando-a de frente. Fitou os olhos arroxeados e
instigantes, como uma criança se deparando com um Pokémon pela primeira vez.
Sentiu a respiração e os sons que o Espurr fazia, até enfim se pronunciar, sem
ter certeza de como deveria se dirigir a ele, exatamente:
— Oi… Eu posso… Tocar em você…? —
indagou.
O Pokémon, como era de se
esperar, nada disse em linguagem humana. Serena aproximou sua mão com cautela,
vendo-o cheirá-la. Aproximou mais, tocando no Espurr, que ficou resistente, mas
logo cedeu. Era uma sensação engraçada tocar naquele monte de pelos emaranhados
do Pokémon e acariciá-lo.
— Você é tão fofinho... Isso é
tão maravilhoso, a sensação é ainda melhor do que eu imaginava que seria! —
exclamou a garota.
Desta vez Calem que encarou seu
respectivo Pokémon. Estava a uma distância “saudável” do mesmo, e o encarava
com uma expressão não muito agradável. A criatura também o fitava com certo
receio, além do típico olhar mal encarado de sua espécie.
— Certo. Larvitar. — concluiu o
rapaz. — Tipo Rock e Ground, que apesar de não ser um dragão, faz parte de
lendas antigas. Se sai bem em batalhas, e portanto seria uma escolha sensata.
Novamente o encarou. Nenhum dos
dois moveu sequer um músculo em aproximação. Calem derramou uma pequena gota de
suor e começou a respirar de maneira mais ofegante. Serena tentou compreender a
situação, exatamente.
— Cal, por que você não tenta se
aproximar dele? Alguns metros mais perto, talvez. — brincou.
— Não me apresse, isso leva um
tempo. — rebateu. — Vou retorná-lo, e mais tarde tento me… Aproximar mais.
Ele levou o Pokémon novamente
para a Pokébola, fitando a esfera de forma decepcionada. Não teve uma reação
como Serena, infelizmente. Achou que a primeira vez que se deparasse com um
seria bem diferente, especial. Mas não fora como o esperado.
— Você tem Pokéfobia? — indagou
Serena.
— Essa palavra nem existe! —
argumentou Calem, mudando o tom de voz. — Mas acho que tenho.
— E ainda será um treinador…? —
perguntou, inocentemente. — Ah, você supera! Eu te ajudo.
Ele lançou um olhar piedoso e
tentou sorrir.
— Mas agora que chegaram, nada
mais nos prende aqui! — voltou a se animar. — Vou avisar meu pai que estamos
saindo.
Serena subiu as escadas com
pressa e bateu na porta do escritório do pai. Não houve resposta, a fazendo
bater novamente, para continuar sem nenhum sinal. Ela abriu a porta suavemente
e entrou com calma, vendo o homem de costas, encarando a paisagem que se
estendia na mansão.
— Oi pai… Vim avisar que nós
estamos de saída. — disse, com doçura.
Ele se manteve em silêncio
absoluto.
— Eu… — Ela se aproximou um pouco
de forma acanhada. — Posso abraçá-lo?
Ele fez um sinal para que
parasse.
— Se poupe desta cena, Serena. —
proferiu Stevan de forma rude. — Você sabe o que penso sobre sua viagemm mas
isso não a impede de ir, claro.
Ela optou por não dizer nada.
Jamais levantaria a voz para o pai, embora sua mente não ficasse tão silenciosa
quanto a boca.
Isso
é tão injusto! Por que eu sou a criminosa em querer minha própria liberdade? Eu
não estou condenando ninguém mais por isso. Tirando o Calem.
— Mas saiba que eu vou esperar. —
alertou, com uma risada rasteira. — Vou esperar você voltar quando descobrir
que o mundo não é uma chuva de rosas como você imagina. Nos vemos em breve.
...
Toda a família, com exceção de
Stevan, estava para ver Calem e Serena partindo. Estavam em volta do portão de
saída, os observando em meio aos murmúrios e comentários, alguns positivos e
muitos negativos. Já haviam usado os últimos dias para se despedirem, agora só
aguardavam o portão se raberto.
— O Grande Portão vai abrir, o
Grande Portão vai abrir, o Grande Portão vai abrir! — repetia Serena
completamente eufórica.
— Quer parar com esse eco? Você
não consegue ficar sem repetir as frases desde que acordou. Isso está me dando
dores de cabeça. — resmungou Calem massageando a cabeça.
— Vai abrir!
O par de portas se moveu
levemente para fora, dando espaço para a visão do que tinha atrás. Esse era um momento muito especial para Serena, algo pelo que esperara toda a sua vida, e
era emocionante ver que finalmente estava acontecendo. Calem também não
escondia certa curiosidade ao ver o que finalmente tinha atrás daquele portal.
No final não tinha nenhum abismo sem fim, ou uma floresta tropical, um deserto
ou o fundo do oceano. Só tinha um caminho de terra em meio a grama e toda a naturalidade
das árvores e flores. Mas, se quer saber, isso estava de muito bom tamanho.
Um caminho de terra ornamentado
por árvores e arbustos, embora simples. Era uma das únicas — se não a única. —
rota do mundo Pokémon que não possuía nenhum Pokémon a habitando. Ainda assim,
para Serena, era algo completamente novo.
— Esse cheiro é tão diferente do jardim de casa. Imagina só, Cal, essas plantas nasceram e cresceram sem
ninguém plantar, e sem jardineiro ou paisagista! Sozinhas! — dizia ela,
enquanto caminhava de forma variada, algumas vezes girando pelo espaço aberto.
— Impressionante. — respondeu o
rapaz ironicamente.
Ela se abaixou e mexeu com os
arbustos, sentindo sua textura, enquanto que o primo apenas andava em linha
reta sem empolgação, como se estivesse mesmo sendo punido por algo. Era assim
que encarava o momento. A menina mexia em tudo e sentia o aroma de tudo. Só
faltava provar.
— É quase igual da tevê, mas dez
vezes melhor. Não, infinitas vezes melhor! Olha só, é de verdade! Olha esse ar
puro! A textura da terra e da grama… — olhou nos olhos de Calem. — E você, o
que acha?
Ele parou de andar.
— O que eu acho, Serena? — perguntou. — Esse cheiro me dá náuseas, esse
matagal é desconfortável para pisar, o sol está batendo com intensidade do meu
rosto, e nós mal sabemos o que nos aguarda a cada passo. E você ainda pergunta
o que eu acho?!
A garota riu de forma sincera. O
mau humor de Calem a divertia, pelo menos, o que era algo positivo, visto que
deveria aguentá-lo por toda a sua jornada. Ela começou a retirar os sapatos,
recebendo um olhar incomodado do primo.
— Vou ficar descalça. — comentou.
Sentiu na pele a textura da grama
fazendo cócegas em seus pés. Mas era uma sensação de liberdade, de finalmente
não ter o piso de sua casa a atrapalhando para andar, ou a grama quase artificial.
Ficou lá, no mesmo lugar, experimentando como era correr na grama.
— Serena, por favor... Se for
ficar demorando assim a cada vez que estivermos caminhando, nunca vamos chegar
a destino algum. — alertou, parando. — Mas uma pausa é sempre bem vinda. Estou
exausto.
— Não estamos andando nem há dez
minutos…
— E daí? Meus pés não estão
acostumados com tamanha atividade. — respondeu.
Ele procurou uma pedra que
estivesse próxima e abriu sua mochila, puxando dois panos. Com um limpou
superficialmente a rocha, e depositou o outro para que se sentasse em cima
dele. Serena tentou não rir da falta de naturalidade de Calem, e logo voltou a
puxar assunto.
— O que acha de brincarmos de
pega-pega? Vi essa brincadeira na internet ontem, e acho que é um ótimo momento
para a testarmos-a! — convidou-o ela de forma inocente.
Ele se levantou, relutante,
tentando ser uma boa companhia pela primeira vez.
— Certo, vamos jogar. —
concordou. — Mas qual o limite do campo? Quem será o juiz?
Ela simplesmente se aproximou o
suficiende dele, e tocou a ponta de seu dedo indicador na testa do rapaz,
dizendo de forma meiga:
— Peguei você. — e correu
delicadamente na direção oposta. — Agora você tem que correr atrás de mim e me
pegar.
— Qual o propósito do jogo,
exatamente? — questionou ele.
— Diversão. O mais ágil vence. —
respondeu.
—Que maravilha. — reclamou,
transbordando ironia. — Então iremos correr por aí igual dois desprovidos de
inteligência, sem rumo, com o objetivo de nos divertirmos nesse meio do nada?
Ótimo, perfeito. Por que não aproveitamos para abraçarmos árvores e rolarmos na
grama?
Ela gargalhou alto.
— Você só diz isso porque corre
igual um Dodrio manco. — argumentou, vendo ele aos poucos sair do lugar.
— Ah é? Falou a senhorita que
corre igual um Girafarig em decomposição. — rebateu ele, começando a correr
atrás da garota.
Aquilo
foi divertido, tenho que admitir. Se eu sou ruim de corrida, o Calem conseguia
ser tão péssimo quanto eu, desengonçado. Mas o propósito, que era
entretenimento, foi concluído. Achei que meu dia não poderia ficar melhor,
então corri os olhos pela primeira rota de Kalos.
Foi
quando eu o vi.
Um rapaz jazia encostado sobre
uma árvore, aproveitando a sombra naquele dia quente. Em sua boca tinha uma
folha, a qual usava para assoviar e tocar uma música. Ele não era nem um pouco
arrumado como Calem e Serena, mas ainda tinha certo charme, aos olhos de
Serena. Os cabelos castanho-claros espalhados pelo rosto, e trajava roupas bem
gastas. Os olhos verdes brilhantes se encontraram com os de Serena, fazendo-a
corar.
Ao seu lado, um pequeno Pokémon,
também com uma folha na boca. Esse sim era como um urso de pelúcia, fofo com
pelugem negra, se não pela de cor areia em sua cabeça. Os pelos estavam um pouco
sujos e bem emaranhados. Qualquer um sentiria vontade de abraçá-lo, se não
fosse pelo seu olhar mal encarado que parecia transmitir uma mensagem clara: Só se aproxime se quiser morrer.
Eu
e Calem paramos de correr. Vários pensamentos começaram a tomar minha mente.
Talvez porque era o primeiro garoto que eu vira pessoalmente que não era de
minha família. Ele estava um tanto quanto sujo, mas tinha uma beleza natural,
algo que me fazia querer me aproximar dele e conhecê-lo. Talvez fosse aquele
olhar tentador. Mas era como se os olhos fossem um mar esverdeado e frio,
misterioso. Ele andou em minha direção.
— Lembra do que eu disse ontem a
noite? Não conversemos com estranhos. — sussurrou Calem, inquieto. — Vamos
andando devagar, talvez ele pare de vir na nossa direção.
Porém, o rapaz parou exatamente
na frente de ambos, com os braços cruzados, o Pokémon o acompanhando. Calem
ficou atrás de Serena, do lado oposto ao do pequeno urso, com um olhar um pouco
amedrontado o encarando. O menino então se agachou, apoiando um dos joelhos no
chão, e puxou a mão de Serena.
— Ora, a que devo a presença de
uma belíssima dama nesta rota tão deserta? — indagou, com uma voz um pouco
galanteadora. — Fico honrado em conhecê-la senhorita. Sou Charles Stuart, mas,
por favor, me chame de Charlie. — e beijou a mão dela.
Serena corou, mas logo sorriu e
respondeu com simpatia:
— Oi, Charlie. Eu sou a Serena, e
esse é o Calem. —se apresentou. — E você poderia devolver meus anéis, por
favor? — pediu.
Até então Calem sequer percebera,
mas o rapaz puxou os acessórios de seu bolso, entregando-a. Em uma questão de
segundos conseguira pegá-los quase sem ela perceber. Era algo notável,
independentemente de se bom ou ruim.
— Você é mais perspicaz que eu. —
admitiu, sorrindo.
— Olha, Charles, nós ficaríamos
muito alegres em papear com você até que nossas cordas vocais se rompam, mas
nós temos mesmo que ir. — interveio Calem, empurrando a prima.
— Ei, espere um segundo. — parou
Calem tocando seu peito. — Não precisa ter medo de mim.
— Você ia roubar as coisas da
minha prima. — argumentou Calem.
— Errado, eu ia furtá-la. —
corrigiu. — Parece que alguém faltou às aulas de português. Para onde você está
indo, linda princesa? — perguntou.
— Segundo o mapa do Calem, a próxima
cidade é Aquacorde Town. — explicou. — Mas nosso primeiro destino é Santalune,
onde ele vai batalhar pela primeira insígnia.
— Entendo. E estão os dois,
viajando sozinhos. — observou Charlie, curioso.
— Não entenda errado, somos
primos. — explicou Serena. — Mas sim, só nós dois.
— Não era isso que eu queria
dizer. Vocês não irão durar muito tempo assim, sozinhos. — alertou. — Vão
derrubá-los antes que possam terminar de dizer a palavra “queda”.
Calem se pôs à frente de Serena,
mostrando uma expressão certamente incomodada. A prima não falou nada, apenas
observou a cena. O primo levantou o tom da voz, ao perceber que estavam mesmo
sozinhos naquela rota.
— E posso saber por quê? —
questionou. — Acha que sou incapaz de proteger minha prima se precisar?
— Você estava com uma corrente de
ouro, e ela com anéis. — observou Charlie. — Não sei de onde vocês vêm, mas
Kalos pode ser perigosa se vocês não a conhecerem direito. E principalmente se
não conhecerem as malandragens que habitam ela. — confessou.
Calem levantou a sobrancelha.
— E por que deveríamos confiar em
você? — indagou de forma ríspida.
— Vocês não devem. — Charlie se
virou e começou a andar. — Aliás, toma sua corrente de volta.
E jogou a corrente que Calem
usava.
— Mas como… ?
— Porém, pude perceber que nenhum
de vocês tem noção de mundo muito bem. Precisam de alguém pé no chão para
chegarem em segurança a Santalune. — comentou. — Se estivessem dispostos, é
claro.
— Agradecemos sua semi-irrecusável oferta, mas sabe como
diz o ditado: Antes só do que mal acompanhado. — rebateu o rapaz rudemente.
Charlie levantou os braços em
sinal de “Então não posso fazer nada”.
— Como preferirem. — concordou, voltando
a caminhar.
Calem murmurou algumas coisas,
mas Serena não deu ouvidos. Apenas fitou o mais novo conhecido se retirando com
seu Pokémon, e pensou no que ele acabara de falar. Talvez tivesse razão. Com
certeza tinha razão. Mas será que poderiam confiar naquele sujeito?
— Espera... Charlie... Venha
conosco, por favor. — pediu a garota.
Calem a encarou mortalmente, como
se ela tivesse feito exatamente o oposto do que ele dissera. Serena deu de
ombros com sutileza enquanto era repreendida pelo mais velho.
— Você, por acaso, ficou louca?!
Quer que ele nos acompanhe? Acabei de
falar do perigo que é ter ele por perto! — avisou.
Serena olhou para baixo.
— Mas talvez ele tenha razão. —
admitiu. — Nós nunca saímos de casa, Cal. Precisamos de alguém de fora para nos
guiar, e evitarmos as coisas ruins.
— É claro que umas coisas ruins
vão diminuir... Nós estaremos andando com outra coisa ruim! — debateu.
— Confie em mim. — ela disse, segurando
seu rosto. Por um instante ele ficou em silêncio, e os dois apenas se
encararam, ofegantes. — Se não pode confiar nele, confie em mim. É temporário.
Tudo bem? — perguntou com delicadeza.
Charlie
gostou da ideia de nos acompanhar um pouco, embora eu só quisesse que, no fim,
desse tudo certo. Confiar em qualquer um é um pedido de suicídio para alguns, mas
para mim não era. Foi então que me dei conta de que, finalmente, tinha começado
minha jornada... A contagem regressiva havia acabado, eu finalmente estava
livre para viver as minhas próprias aventuras.
Eu já tinha saído do PC, mas foi ver pelo celular que tinha atualização aqui que eu voltei correndo \o\
ReplyDeleteEnfim
To até com pena do Calem, to imaginando a Serena saltitando e tagarelando ao redor dele enquanto ele tenta ler aheuaheuaheuaheuaheuaheuaheuaeheu E isso me faz lembrar da sinopse... Gostei muito de como você mostrou que o mundo é feito de opostos, afinal, os dois protagonistas apresentados até agora estão cada um em um extremo, e ambos vão se "decepcionar" no decorrer da jornada, afinal, não só de sonhos é feito o mundo, assim como também não é feito só de perigos ~
— É hoje, primo! Hoje! Hoje! Hoje! — gritava Serena eufórica, puxando as mãos e o girando > To com tanta pena do Calem, to chorando de rir aqui imaginando quantas mil vezes ele já quis voltar no tempo AHUAHUEAUHEAUHEUHEUAHEUAHEAEU
AEAEAEAEAEAEAE OS POKÉMONS, OS POKÉMONS \*-*/ (to quase tão ansiosa quanto a Serena, confesso)
Ah, vero, esqueci-me de comentar no outro cap, mas adorei isso de ter alguns parágrafos em primeira pessoa no meio do cap, e queria perguntar se teria um da Serena.... QUE BOM QUE ISSO FOI RESPONDIDO NESSE <3
Ele viu o sorriso imenso que formou-se em sua face ao segurar aquele objeto tão simplório > A felicidade, ela está nas coisas mais simples <3
UM ESPURR? CARACA, EU PENSEI EM TODOS OS POKÉS POSSÍVEIS, MENOS ESSE O_O (eu gosto dele, e gosto pra caramba da evolução dele, mas.... mds.... esses olhos são capazes de dar pesadelos por um bom tempo >.>) Larvitar também passou longe das minhas suposições, ele tá disponível para capturar em Kalos? *o*
— Oi… Eu posso… Tocar em você…? — indagou > Imaginando o Espurr respondendo algo como "do you wanna die?" -qqq
Estava a uma distância “saudável” do mesmo > PO CARA SE É PRA FICAR DISTANTE NÃO TEM UM POKÉ (de certo modo, Larvitar é o poké perfeito pro Calem. ou melhor, qualquer um do tipo Rock seria, PQ NÉ, CABEÇA DURA ESSE AÍ U-Ú)
e portanto seria uma escolha sensata. > Ele definitivamente é A razão (e a Serena e seu poké Psychic estão perfeitos também, emoção e mente trabalhando juntas será imbatível <3 )
Pokéfobia AHEUAEHUAHEAUHEUAHEUAHEUAHEUAHEUAHEUAHEUAE VAI SER ÉPICO ELE SAINDO NUMA JORNADA E ENCONTRANDO UM MONTE DE POKÉS AEHAUEHAUHEAUHEUAHEUAHEUHAEUAEUHAHEU (pufavo, eu to imaginando aquelas lutas contra cinco que inventaram em Kalos, ELE IA DESMAIAR, TER UM INFARTO AEHAUEHAUEHAUHEUAHEUAHEUHAEUHAEUA)
Caramba, eu achei que ao menos uma despedida fosse amaciar o coração de pedra do pai dela, mas nem isso D:
E NOS VEMOS EM BREVE O CARAMBA, QUERO VER SE ALGUÉM VAI SE METER A BESTA DE QUERER CAUSAR ENCRENCA PRA SERENA QUANDO ELA TEM AQUELE CAUSADOR DE PESADELOS VERSÃO URSINHO DE PELÚCIA U-U
— O Grande Portão vai abrir, o Grande Portão vai abrir, o Grande Portão vai abrir! — repetia Serena completamente eufórica > Eu to com tanta pena do Calem, cara, tu não imagina AEHUAHEUAHEUAHEUAHEUAHEUAHEAUE
Gente, sério, eu to rindo demais com os primeiros passos deles para além do Grande Portão, eu to conseguindo imaginar direitinho a Serena toda saltitante e o Calem tipo "que que eu fui fazer da minha vida??" xD
Eu to esperando o momento em que a Serena vai rolar no chão para sentir melhor a terra e a grama AGUARDEM -Q
LIMPANDO A PEDRA (A PEDRA) E COLOCANDO UM PANO PRA SENTAR! Pqp, Calem, tu tá ferrado xD
Comassim viu pega-pega na internet comassim vocês nunca brincaram disso??? (sem pokés, sem passeios para fora da vila, sem pega-pega. que que as crianças dessa família fazem????)
Então iremos correr por aí igual dois desprovidos de inteligência, sem rumo, com o objetivo de nos divertirmos nesse meio do nada? > AEHAUHEAUEHAUEHUAEHAUHEUAHEUAHEAUE pior que concordo com ele -qq (claro, sempre fui péssima em pega-pega -q)
ReplyDeleteXô falar que gostei do novato de cara <3 (ainda mais se ele for o terceiro protagonista (o que parece que será), pois, pela sinopse, deixa-se a entender que ele esconde algo..... e simplesmente amo personagens assim <3 <3 )
Eita, um ladino! (btw, amo o nome Charlie, e acho que combina com ele <3 ) E achei interessante "a emoção" perceber isso antes de "a razão" aheauheaueauheau
Mas, de fato, pra alguém tão centrado e preocupado como o Calem, como dá uma bobeira de sairem cheios de acessórios de ouro?
— E por que deveríamos confiar em você? — indagou de forma ríspida.
— Vocês não devem. > Algo me diz que não deveria ter suspirado com essa resposta, mas foi mais forte que eu -q
— Porém, pude perceber que nenhum de vocês tem noção de mundo muito bem > PODES CRER, NEM PEGA-PEGA ELES CONHECEM, MANO!
Não há aventura maior do que apostar sua confiança em alguém que acabou de conhecer.... Mas, bem, se querem saber, eu confiaria nele. No final das contas, ele é, de certo modo, sincero. Ok, ele tentou furtá-los, mas advertiu-os dos perigos do mundo. Se fosse alguém de fato mau, simplesmente os roubaria, ou se faria de anjinho para tal objetivo. Ah, eu gostei dele :3
Abraços ^^/
Muito bom, fiquei muito surpreso com os pokémons que Calem encomendou, mais acabei gostando, já tenho algumas duvidas sobre os próximos acontecimentos, mais de qualquer maneira, parabéns cara, gostando muito da Fic o/
ReplyDeleteGostei muito do capítulo. E cara, jamais pensei que os primeiros pokémons seriam um Larvitar e um Espurr. Foi bem surpreendente. E por falar nisso, esse Espurr é macho ou fêmea? E Pokéfobia? Ri muito quando li isso, se bem que a cara do Larvitar não ajuda muito mesmo. Mas tenho certeza que esse medo do Calem logo vai passar afinal, querendo ou não ele estará rodeado de pokémons . E que despedida fria essa do pai da Serena. Senti pena dela nesse momento. E foi legal vê-la começar a realizar o sonho. E eles realmente não tiveram infância! Nem brincar de pega-pega eles brincaram, que triste.
ReplyDeleteE esse Charlie. Ele é muito bonito! Foi você quem desenhou ou pegou da internet? Apesar de ter uma atitudes erradas, gostei dele. E sinto que ele será um personagem importante na história. E com mais esse personagem veio muitas ideias aqui na cabeça, são muitas possibilidades que fico cada vez mais com vontade e ansiosa pra saber o que acontecerá ao longo da história.
Luana.
Mais um capítulo excelente de Aventuras em Kalos! Obviamente =D
ReplyDeleteGostei do Charlie. Eu acho que ele vai abrir os olhos de Calem e Serena sobre o jeito que o mundo é. Agora deu para perceber de como os dois eram tão presos a vida pacata em Vaniville. E cara, me surpreendeu com os iniciais! Espurr e Larvitar? Realmente não imaginava! Ah e gostei pra caramba do Charlie ter um Pancham, porque ele é um dos Pokémon com melhor design em Kalos =DD
Bom, como você mesmo disse, a contagem regressiva acabou e agora finalmente as aventuras começaram. Já imagino as aventuras que esse trio, bem formulado, vão ter por essa nova região! Já estou no aguardo, ansiosamente como sempre, pelo próximo capítulo, que com certeza vai ser excelente também =D
Diga ae, Haos! Cara, é sempre uma nostalgia ver treinadores saindo em viagem, e não importa quantas vezes essa cena já se repetiu em minha vida como ficwriter, é impossível cansar delas kk A Serena reage da maneira como uma garota sonhadora faria ao querer sair em uma aventura, mas aposto que é questão de tempo até você ferrar com a vida da coitada ou metê-la em algum beco escuro cheio de bandidos mal intecionados kkkk Só pra ela aprender que o mundo não é um mar de rosas, mas justamente aí entra os dois machos que competem pelo posto alfa na equipe, Calem e Charlie!
ReplyDeleteRapaz, um Espurr e um Larvitar? Você tinha mencionado os Pokémons que tinha em sua lista de espera para iniciais, mas não havia nada garantido. Depois que você testa o game você pensa nas mais inúmeras possibilidades, e eu adorei esses dois. Vejo neles uma relação Aerus e Watt no futuro, de um Tyranitar fodão e um Meowstic fofo e meio macabro [Torço para que seja fêmea, mas se for macho seria bonitinho do mesmo jeito kk] Os Espurr tem esses olhos esbugalhados de quem viram algo que não devia, e só imagino aqui como seria possivelmente o Gijinka dele kk Essa é a parte que mais me deixa animado cara, a Royal Emperium muito em breve entrando em ação! Temos a Fire Tales, a Thunder Shield, e com você teremos o terceiro. Cada vez mais esse universo de Pokémons vem crescendo, e que não pare mais!
Rapaz, só achei que ia demorar mais para alguém dar as caras! Poxa, você podia ter aproveitado tanto essa relação de primos do Calem e da Serena enquanto eles estavam sozinhos, justamente para que nós leitores fôssemos conhecendo eles melhor, não fico satisfeito só com um pega-pega kkkkkkk Bem, você terá chances para isso lá pra frente, e de certa forma foi bacana encaixar alguém para guiá-los. O Charlie será uma companhia interessante, o que será que um sujeito que vive nos guetos teria para ensinar aos ricos? Esses dias eu assisti aquele filme que você recomendou, "Intocáveis", e adorei. Fico só pensando em como a relação de amizade entre esses jovens poderia ser como a dos protagonistas. O filme é foda cara, foda mesmo, se você não tivesse feito aquela postagem no Lightness Diary eu não teria tido a curiosidade de assistir, mas adorei. Espero que os próximos capítulos sigam algo nesse nível! Paris, ricos, diferenças entre cada um... Daqui pra frente a coisa só melhora kk Abraços ae, Haos!
Olá, gente õ/
ReplyDeleteEu também tive dó do Calem, Anne, parecia que a cada frase eu sentia aquela euforia na minha própria orelha. Temos que dar um desconto para a chatice dele de vez em quando, porque algumas vezes é uma chatice merecida kkkkkkk Essa do Pega-pega é uma coisa pequena, mas só de imaginar que nem uma brincadeira inocente eles conheciam já diz muita coisa. É como se ambos tivessem nascido já crescidos, sem brincar e correr por aí. Agora é questão de recuperar a infância perdida kkkk
Valeu aí, Lucas, acho que Espurr e Larvitar eram Pokémons que ninguém imaginaria mesmo. Gostei bastante do Espurr desde o começo, mesmo com aquele ar amedrontador. E Larvitar também terá um papel importante, não apenas como Pokémon, mas sim dentro da guilda que mais tarde estará começando kkk
Infelizmente não fui quem fez essa imagem do Charlie, Luana, eu encontrei na internet. Eu tentei ilustrá-lo, mas não tive resultados muito satisfatórios, e consegui encontrar o que queria por aí. Quem sabe mais para a frente eu não acabe o ilustrando? E pois é, convenhamos que Larvitar não é um dos Pokémons mais simpáticos de todos kkkkkk Mas vamos esperar que o Calem supere essa fobia, afinal, ele vai ter que ter contato com Pokémons kkkkk
Eu também adoro o Pancham, Guilherme, considero ele um dos melhores Pokémons de Kalos *-* E tem uma personalidade bem divertida dentro da história, acho que vocês irão gostar dele. E pode contar que o Charlie, mesmo não sendo tão sofisticado quanto o Calem e a Serena terá muito a ensinar.
Cara, não sei o que é pior: Você ter uma ideia tão cruel de mim ou você ter acertado kkkkkkkkk Poxa, sou tão previsível... Essa de ferrar com a inocência da Serena foi na mosca, ela ainda vai ter que sofrer pra aprender kkkkk Eu cheguei a citar várias das ideias que tive para iniciais, cara, mas acabou que esses foram os que mais estiveram dentro do que eu queria, e para ser sincero o resultado me agradou bastante. Parece que o Charlie chegou cedo mesmo, cara, mas garanto que ele não vai atrapalhar essa convivência de primos kkkkk Sei que você curtiu essa dupla da Serena e do Calem, então não se preocupe kkkkkkk E que logo venha a Royal Emperium, cara, tenho uns planos aqui que mais tarde adoraria discutir com você. :]
Respondendo uma perguntinha feita pela Luana, e que vi que o Canas também teve certo interesse, o gênero do Espurr, já que é algo que até mesmo muda o estilo da evolução. Não é algo que eu pretendia citar agora, mas também não é uma coisa que vai mudar muita coisa. É uma fêmea, na realidade. Já podem dormir aliviados kkkkkk Obrigado pelos comentários, pessoal, nos vemos logo mais :)
Adorei ! Charles me conveceu ! Boa eleição dos Pokémon ! Parabéns Haos ! COntinue esta jornada por Kalos !
ReplyDeleteYEY! E finalmente a jornada começa! Cara, eu simplesmente achei fantásticos os Pokémon que você escolheu para serem os iniciais do Calem e da Serena. Larvitar é um dos meus preferidos para capturar. Sério, se tiver como pegá-lo, eu certamente acabo tendo um Tyranitar! Eles são poder puro! E o Espurr é um Pokémon excelente para a Serena. Acho que para uma menina ingênua como ela, o primeiro parceiro precisa ser "manso".
ReplyDeletePor um instante eu achei que o Calem não ligasse para Pokémon, mas ter medo deles? Essa foi novidade. Imagino o que ainda vai acontecer com ele. O garoto simplesmente não tem a menor vontade de ser um treinador, só foi para a jornada arrastado por uma prima perdida em sonhos loucos, e ainda tem medo de Pokémon! Agora eu sei porque esse menino é tão amargurado! UHAUHAUHAUHUAHUAHUAHUHAU
Charlie é um daqueles malandros sagazes. Me lembra a época do primário, onde pegávamos o lápis e a borracha na mesa dos colegas sem eles perceberem. Sério, eu era mestre nisso. Conseguia pegar as coisas com a pessoa virada pra mim (claro que olhando pra minha cara e distraída em conversa, mas ainda assim era uma habilidade notável, sem querer me gabar). Aí depois a gente devolvia e a cara de surpresa das "vítimas" era a melhor parte! Mas voltando ao assunto "Charlie", veremos como ele vai se portar daqui pra frente. Acredito que ele deve aprontar alguma coisa, mas no fim acabaria se tornando amigo dos Windsors. Até porque a Serena já tá secando ele. Menina assanhada! Halls, pare de influenciar negativamente uma personagem tão doce quanto a Serena! Seu safado!
Bem, agora é pra valer. Que venha Aquacorde, Santalune ou qualquer outra cidade pra onde você os queira levar (de preferência contra a vontade do Calem, esse eu quero ver furioso mesmo, porque é engraçado).
É isso aí parceiro! Agora que estou em dia, só resta esperar pelo capítulo novo. Até lá então!
Então começamos oficialmente a jornada por Kalos, não? Devo dizer que foi um capítulo muito saboroso de se ler, e embora não tenha ficado tão extenso pudemos aproveitar de tudo um pouco.
ReplyDeleteA começar, dispenso comentários sobre como odeio o pai da Serena! Velho repugnante. Tá, deixemos ele de lado, tivemos mais coisas interessantes. Acho que a escolha dos iniciais foi muito boa, além de não ser nada previsível kkk, Quem imaginaria que Serena acabaria com um dos pokemons mais... O.O ... de Kalos? Além do mais, nunca cogitei nosso Calem carregando um titã tão colossal como um Tyranitar (no futuro), o que pode acabar gerando cenas engraçadas. Quanto ao medo de pokémons, isso foi no mínimo genial. Creio que todo esse trabalho de aproximação poderá render muita coisa.
Aaaahh, como é bom sair em jornada *-*. Aproveitar a primeira rota é realmente algo mágico para os iniciantes. Acho incrível a forma como Calem e Serena são exatos opostos, e isso ficou bem nítido nesse capítulo. O humor do Calem, misturado com a inocência da nossa pobre princesa, dá um ar totalmente humorístico para a fic, e isso me deixa animado para continuar lendo.
Quanto ao Charlie, surgiu mais cedo que eu imaginava. Se a gente pensa que seria impossível de colocar alguém com uma personalidade que ainda se destacasse depois dos dois protagonistas já apresentados, ele é uma prova contrária. Achei-o incrivelmente amável com esse estilo despojado e o sutil hábito de furtas as coisas. Creio que esse lado meio misterioso o torna ainda mais enriquecido, afinal, um personagem que esconde sempre atrai curiosidade.
Ademais, estou ansioso para saber onde ele irá levar nosso amado casal de primos. Fico pensando o que o destino reserva para essa tríade, e apesar de eu sentir cheiro de treta, prefiro esperar *risos*.