Capítulo 05
Perdidos
O Sol estava quase se pondo àquele horário da
tarde, e o calor aos poucos se esvaía em Kalos, que já não possuía uma
temperatura quente. A floresta de Santalune ficava a cada instante mais escura
e até mesmo um pouco assustadora com os ruídos que podiam ser ouvidos de dentro
dela.
Calem, Serena e Charlie eram as únicas almas
humanas vivas naquele ambiente não muito convidativo. A floresta de Santalune,
na realidade, era mais uma reserva da área original, com espécies protegidas e
selecionadas pelos humanos, para não apresentar ameaças para os treinadores
jovens que a visitavam buscando transitar entre as cidades.
Serena e Charlie estavam na frente, enquanto
que Calem estava cada vez mais afastado, arrastando o próprio corpo como um
zumbi. A garota virou-se para o companheiro ao lado, após checar as árvores e
demais componentes:
—
Charlie… Não quero assustar você, mas estamos o dia todo andando nessa floresta
e não temos nem sinal se estamos chegando… — balbuciou de forma preocupada.
—
Relaxa, princesa, eu vou dar um jeito! — exclamou o rapaz de forma animada,
embora sequer tivesse certeza se estava tudo bem. — Sei que agora estamos
perto.
—
Você disse isso da última vez. E da penúltima. E da antepenúltima. E da…
—
Entendi, entendi. — ele sorriu. — Mas sério, eu podia jurar que era por aqui...
Hoje não tem muitos treinadores para nos dizer o caminho certo.
—
Na verdade tinha… Mas quando começou a entardecer eles saíram. Não parece mesmo
uma boa ideia entrar nessa floresta de noite. — disse a menina aos poucos
segurando no braço de Charlie para guiá-la.
O
garoto tentou ficar indiferente, e olhou para trás.
—
Por falar nisso… Calem, tu está aí? Não ouço sua voz desde que entramos na
floresta…
—
Musgo… Árvores… Flores… Barulhos… — murmurava ele em tom baixo, como um
verdadeiro zumbi.
—
É, ele não está bem. Temos que sair o mais rápido possível se o quisermos por
inteiro. — concluiu ela, logo olhando para as grandes árvores. — Por outro
lado, eu nunca estive em uma floresta antes.
—
É tão legal, o contato com a natureza, este cheirinho…
—
O cheiro… — continuou Calem.
—
Isso que você não dormiu em uma! Tem uma visão para as estrelas como em nenhum
outro lugar! — disse o rapaz, animado.
Neste
momento Calem se manifestou, correndo e parando na frente dos dois, os
impedindo de continuar andando:
—
O QUÊ? DORMIR? VOCÊS PERDERAM A CABEÇA? Eu estou me segurando para não
desinfetar meus sapatos a cada passo dado... Imagine dormir… No chão!! —
completou.
—
Eu realmente sinto muito, cara, mas hoje parece que você vai ter que enfrentar
suas manias, porque não vamos ter outra escolha. — respondeu Charlie sem muito
ânimo, fitando o céu. — Está anoitecendo, é melhor começarmos a achar um lugar
seguro e menos úmido para dormir, e pegar alguma coisa para comer. Estamos
andando há horas.
—
Ele tem mais experiência que nós, é melhor seguirmos seus conselhos. — disse
Serena a seu primo.
—
Acredite, linda, de dormir no chão eu entendo. — confirmou.
O
trio caminhou pouco mais, tentando não se importarem com o fato de estarem
sozinhos dentro de uma floresta… De noite. As árvores eram altas e pareciam
almas de pessoas só esperando alguém passar para agarrar. Ruídos e sons de Pokémons
eram comuns, mas ecoavam de forma que parecessem bem mais sinistros.
Charlie
não parecia se importar muito com o ambiente, mas Serena reparava em cada
detalhe, e se segurava para não sentir o doce aroma de cada flor, ou sentir a
textura de cada planta. Enquanto isso, seu primo estava quase pirando naquele
lugar, como um Pokémon colocado fora de seu habitat natural e jogado na cidade.
Só que ao contrário. Charlie prosseguiu:
—
Vou pegar algumas Berries para forrarmos o estômago, enquanto isso procurem
algum lugar mais coberto. — pediu. — Eu já encontro vocês.
—
É melhor não nos separarmos... — aconselhou Serena com uma voz um pouco
recuada.
—
Relaxa, eu consigo encontrar qualquer um em qualquer lugar daqui. Sou como um
sensor, que sempre prevê o periiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiigo. — disse Charlie,
tropeçando em uma pedra ao proferir a última palavra.
O
rapaz se levantou e soltou uma risada de canto, seguindo seu rumo. Calem
parecia não muito contente.
—
É, estamos ferrados.
...
—
E que tal aqui? — perguntou Serena apontando um cantinho
—
Não. — respondeu Calem.
—
Por Arceus, Calem, não há mais lugares sobrando! — repreendeu a prima parando
por um instante e se sentando em uma pedra.
—
Nem lugares limpos, pelo visto. — balbuciou ele, puxando um lenço umedecido e
limpando uma pedra ao lado para se sentar.
—
É uma floresta, o que você queria?! —
brincou ela.
Ele
não respondeu, apenas revirou o olhar, cruzou os braços e as pernas. Foi quando
ouviram o som de arbustos se mexendo, o que o fez segurar firme no ombro da
garota, que sequer moveu um músculo. Do meio das árvores saiu Charlie.
—
Cheguei para animar a noite de vocês! — disse. — E trouxe comida!
—
Ah, que ótimo! Estou caindo de fome! — comemorou Serena.
Agora
já era oficialmente noite, e o frio pouco a pouco tomava conta do ambiente. O
céu enegrecido tinha a lua encoberta por nuvens espessas que indicavam uma
tempestade a qualquer momento. Se por um lado a floresta já era assustadora
durante a tarde, de noite ela ficava ainda mais sombria.
Charlie
trouxe algumas Berries, frutos de tipos variados, que conseguira em algumas das
árvores que se dispunham no bosque. Serena e Calem as fitaram por um tempo,
enquanto que o companheiro já as provava sem hesitar.
—
Nunca comi berries assim, direto do pé. — ponderou Serena, observando uma Oran
Berry, azul e arredondada.
—
Não? São as melhores assim! — exclamou Charlie. — Quer dizer, nunca provei
essas compradas, mas aposto que natural é melhor.
Ela
mordiscou levemente o fruto, mas aparentemente o sabor adocicado a conquistou,
fazendo-a morder uma grande porção na vez seguinte, esboçando um sorriso de
aprovação. Entretanto, Calem continuava observando seu “jantar”, enquanto
limpava uma das frutas com um pano.
—
Não vai comer, primo? — indagou.
Ele
a encarou.
—
Frutas. Sem lavar, desinfetar, descascar. Tiradas do pé, onde vermes se
esfregaram, pássaros jogaram seus dejetos, chuva ácida cai, e outras coisas nem
um pouco saudáveis. — cuspiu as palavras. — E você espera que eu coma?
—
O que não mata, engorda.
—
Nossa, que consolador.
A
barriga do rapaz roncou levemente, deixando a entender que não havia outra
escolha. Ficou a encarar o fruto, até dar uma pequena mordida nela. Ele não
morreu de amores pelo sabor, principalmente ao olhar bem a fundo no alimento e
observar um pequeno buraquinho, onde um verme mínimo rastejava.
Ele
cuspiu e atirou a Berry o mais longe que pôde.
—
ECA!!!!
Serena
e Charlie riram ligeiramente, fazendo com que Calem soltasse um grito de agonia
e batesse os pés no chão com força. Aquela fora a gota d’água.
—
Chega! — protestou. — Preciso de ar.
—
Só não vá muito longe, tome cuidado. — aconselhou Charlie.
—
Está bem, senhor “mais experiente que nós”. — ironizou.
Ele
saiu bufando e tentando desinfetar a boca, se perguntando por que aceitou sair
naquela jornada. A natureza, para Serena, era maravilhosa, mas ele só conseguia
pensar nos germes e perigos presentes naquele local hostil. A garota acompanhou
com o olhar o primo se distanciar, mas logo sua visão se perdeu nas sombras
entre as árvores.
—
Ele vai ficar bem? — perguntou ela.
—
O que de ruim pode acontecer? — respondeu Charlie com outra pergunta, sem
esboçar preocupação.
...
Calem
teria que admitir que foi uma ideia de jerico sair sozinho na floresta que o
arrepiava. Mas não iria, em nome da sua dignidade, voltar. A intenção de tomar
ar se perdeu ao se ver rodeado por enormes árvores que iam até onde seus olhos
alcançavam, e pareciam se mover quando ele não olhava fixamente para elas,
acompanhadas de sons misteriosos de possíveis Pokémons. Pelo menos, na sua
cabeça, era assim.
Então
ouviu o barulho de arbustos pequenos se mexendo, escondendo alguma criatura das
trevas pronta para devorá-lo. Calem sequer se deu conta de que pelo tamanho da planta
era impossível que alguém maior de trinta centímetros aparecesse, mas seu medo falou
mais alto. Foi quando um pequeno Bunnelby saiu pulando para fora das folhas, o
assustando.
—
O-o-o-o-i-i-i b-b-i-i-c-c-hin-ho-o-o. T-t-tudo b-bem? — gaguejou, se afastando
pouco a pouco.
O
bichinho se manteve parado, apenas se mexendo um pouco no lugar ao mover suas
orelhas e o focinho, de forma animada. Tinha uma expressão fofinha no rosto, e
fez um pequeno som apenas em resposta, se aproximando um pouco da perna de Calem,
o fazendo surtar:
—
AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!
Ele
correu do pequeno Bunnelby, que ficou parado apenas observando o garoto correr
como nunca. Ele nem sabia para onde corria, mas foi com tanta velocidade que
com certeza estava longe do Pokémon. Por um tempo ele respirou aliviado, até se
dar conta de que estava perdido no meio da Floresta de Santalune, sem seus
amigos, sem comida, e sem seus artigos de limpeza.
—
Serena?! Charles?! — gritou, ouvindo o eco, mas nenhum grito em resposta.
Os
sons continuavam, sombras pareciam brincar com sua imaginação, dançando contra
a iluminação da lua, que cada vez mais era encoberta pelas nuvens carregadas.
Estava sozinho, repleto de Pokémons à sua volta, sem encanamento, comida
pronta, ou seguranças. Realmente ele estava certo ao aconselhar Stevan a
contratar um segurança para Serena ao invés dele.
Muito bem. A partir daquele momento eu
me dei conta de uma coisa: Eu estava completamente lascado!
—
Pense, Calem, pense. Lembre-se, você é inteligente e racional. Você vai achar
uma forma de sobreviver. — disse em voz baixa para si mesmo, sem se dar conta
dos exageros.
Por via das dúvidas, eu tinha em mente
que precisava escrever um diário de sobrevivência para caso meu corpo fosse
encontrado, e pudessem saber de como minha morte foi horrível. Claro, eu ia
culpar o Charles e a Serena por tal desgraça. Mas fico em dúvida de quem meu
biógrafo conversaria se eles fossem presos. Vou deixar a justiça falha
resolver.
—
E agora, vida, o que mais falta acontecer? — questionou ele aos céus.
Quase
que em sincronia, sentiu uma gota cair em seu nariz. Ele entortou os olhos para
a observar, e logo outras começaram a cair do céu, dando início a uma chuva forte
com direito a trovoadas e clarões que apenas tornavam aquela cena ainda mais
assustadora.
—
Perfeito. — disse, ironicamente.
Certamente
não ganharia muita coisa ficando lá, parado. Continuou correndo, lutando contra
pensamentos ruins ou lágrimas, em busca de algum lugar onde pudesse se
refugiar. Encontrou uma fenda entre rochedos, como uma caverna improvisada, e
adentrou-a, buscando abrigo. Lá estaria à salvo, pelo menos por enquanto.
Ele
fungou, acabado. Estava completamente com medo: solitário, sem saber o que
esperar. Beijaria os pés de Charlie para que o rapaz estivesse lá o auxiliando
e mostrando como lidar com aquela situação, ou apenas para que Serena estivesse
lá para que ele se sentisse mais forte.
Por
sorte trazia algo no bolso, que era sua última esperança. Ele aumentou o
tamanho da esfera bicolor e lançou Larvitar. A criatura de pedra correu o olhar
pelo ambiente e se deparou com seu treinador encolhido, trêmulo, com os olhos
arregalados.
—
Eu sei que você não gosta de mim. — disse o garoto. — E saiba que eu também não
morro de amores por você. Mas eu preciso de ajuda. Por favor.
O
Larvitar manteve a pose centrada. Ele certamente não estava gostando do treinador
rastejando por ajuda, mas não poderia deixá-lo assim, mesmo que não tivessem
nenhum laço de amizade. Ao menos até aquele momento.
Charlie
e Serena haviam entrado debaixo de algumas árvores, onde não chovia. A garota
acompanhava com o olhar cada detalhe da paisagem, com uma expressão desanimada
em sua face.
—
Charlie... Acho que ele se perdeu... Ele não volta faz uma hora.
—
Tem razão. — concordou ele.
—
Vamos atrás dele? — sugeriu.
—
Por quê? — sorriu ele. — Está chovendo. E essa floresta é inofensiva, Serena.
Podemos ter nos perdido, mas ela é uma caixa de sapatos. E mais, só alguns
Pokémons pequenos vivem aqui. Temos que ajudar seu primo a superar essa aversão
pela natureza.
—
É... Mas só de imaginá-lo eu fico com um aperto no peito. — ela tocou a região
citada.
—
Devem ser gases. — brincou ele.
—
Quem precisa de convivência com o meio ambiente? A física é minha maior aliada.
Precisamos de fogo, então algo para queimar e fricção. — disse Charlie
segurando duas pedras.
Sem
jeito algum, ele começou a batê-las e esfregá-las, não conseguindo gerar nem
uma labareda. Larvitar continuou a encará-lo, quase que se perguntando que tipo
de treinador lhe enviaram. Ou melhor, para que tipo de treinador foi enviado.
—
Droga, por que a prática é tão mais complicada que a teoria? — resmungou ele.
Capítulo 1: Os filmes me enganaram. Não
dá pra fazer fogo raspando pedras. Favor, após processar Charles Stuart e
Serena Windsor, processem as empresas midiáticas que mostram fogo sendo feito
com pedras. Grato.
O
Pokémon se aproximou e golpeou outra pedra, criando uma fagulha. O corpo de
pedra ao se friccionar com outra criou uma pequena chama, e ele usou algumas
folhas como combustível. Logo havia uma pequena fogueira onde podiam se aquecer
e iluminar o ambiente, para a surpresa do rapaz. Ao encarar Larvitar, o Pokémon
apenas fez um gesto, como se insinuasse: “Viu só?”.
—
Até que você é esperto. — admitiu ele. — Sabe, para um Pokémon.
O
silêncio tomou conta do lugar, se não fosse pelo som das gotas de chuva caindo
sobre o piso de terra e sobre as copas das árvores, vez ou outra alguns trovões
rugindo ao fundo. Um cheiro de terra úmida agradável começou a surgir, e raios
rasgavam o céu de vez em quando, dando uma iluminação instantânea.
O
treinador quebrou o silêncio.
—
Acredito que eu lhe deva desculpas por… Nos últimos tempos não termos nos
aproximado tanto quanto eu gostaria. Ou melhor, tanto quanto um treinador normal
gostaria.
O
Pokémon não se agradou muito. Continuou observando a madeira queimando, e o
fogo aumentar e diminuir com a brisa que corria. Calem também não mudou a
direção do olhar, encarando a fogueirinha sem muito ânimo. Mais uma vez acabou
com o silêncio.
—
Acho que você é até esperto. Deve ser como eu, no seu mundo. — acrescentou, com
naturalidade. — Acho que poderíamos treinar mais amanhã… E quem sabe vencemos o
líder da próxima cidade?
Desta
vez trocaram olhares sinceros. Larvitar andou alguns passos a mais, e Calem
engatinhou um pouco. Agora estavam a menos de um metro um do outro. Pararam, se
observando mais um pouco. Antes que o Pokémon desse mais um passo, o menino o
repreendeu, se afastando.
—
Sem tanta aproximação, por favor. Este é o mais próximo que já cheguei perto de
você. Uma parte por vez. — pediu.
Larvitar
não demonstrou nenhuma expressão, mas também se afastou um pouco.
Calem
se levantou e andou em direção da saída da pequena caverna. Ainda tinha medo,
mas conseguia olhar melhor para a floresta, para as árvores, água, frutos...
Tudo tão perfeito, tudo tão bem feito… E sem sequer uma mão humana influenciando.
—
A natureza é tão sábia. Vocês tem tudo o que precisam… Água, comida, abrigo,
família… É como se nós, humanos, apenas destruíssemos isso. — ele comentou.
Capítulo 2: Contato com a selva faz você
ficar natureba. O ar natural e cheiro de terra molhada te droga e faz você
achar que a natureza é perfeita. Cuidado, é apenas uma armadilha das árvores
para que você morra na mata e usem seu cadáver como adubo.
A manhã estava linda. Nossa, que manhã
linda. Um sol incrível, mas uma droga de lugar. Uma selva. Nossa, que horror.
Provavelmente eu ainda estava perdido naquela Floresta de Santalune. Eu já não
sabia o que fazer. Precisava me higienizar, mas não tinha nenhuma farmácia por
perto. Este era meu dilema no momento.
Tentei lavar meu rosto em um lago, mas
tinha um Croconaw lá dentro que quase me abocanhou. Um Croconaw! Eu nem sabia
que dava pra achar um desses aí nessa reservinha, mas eu também achava que
árvores queriam me devorar, então acho que não dá pra falar muita coisa.
Vários Pokémons vivam naquela floresta.
Grandes e pequenos. Mas eu não iria deixar eles me vencerem. Não, não iria. Fiz
desde me tornar amigo de um Donphan até estar coberto por Joltiks. Foi um
verdadeiro trauma, mas isso me tornou bem forte.
As roupas se desgastaram, e comecei a
vestir peles como roupa. Uma mistura de listras e pintas. Passei a caçar,
porque claro, não dava pra viver de frutas. Era como se a cada instante eu
ficasse mais viciado por aquela natureza linda e maravilhosa. Explorava,
explorava… Mas eu não era o todo poderoso de lá.
Alguém estava acima de mim.
Foi quando encontrei-o. Arcanine, o
verdadeiro rei de todo aquele lugar, a quem todos os Pokémons se curvavam para
vê-lo passar. Era hora de desafiá-lo. E me tornar o novo rei da Floresta de
Santalune.
O encurralei. O encarei. Aqueles olhos
vibrantes, os olhos de um verdadeiro Arcanine. Ele era meu rival, e eu estava
ao seu nível. Ouvia seu rugido, mas eu era mais forte. Ele iria se curvar a
mim. Afinal, nem mesmo um Arcanine conseguiria me peitar quando eu descobri que
na selva não tinha anticéptico bucal.
Quem diria? Um garoto que nunca viu uma
árvore na natureza agora era o rei da floresta. O novo Arcanine. Eu era o
melhor lá, superara todos os meus medos. Mas um pedaço do passado veio me
visitar, quando vi minha prima se aproximando. Ela estava exatamente igual, com
exceção dos olhos cheios de súplica encarando minha pele suja e mais bronzeada.
E minhas vestes de pele, que pelo visto ela não gostara tanto.
—
Calem, por favor, volte ao normal! Calem! Calem! — ela gritava, mas parecia que seu grito estava longe, e não simplesmente
na minha frente. Como um eco.
—
Calem? Acorda, primo. — Calem ouviu Serena o cutucando.
—
AH! — gritou.
Ele
estava na mesma caverna da noite passada, mas com Larvitar, Serena e Charlie o
observando. O menino riu ao vê-lo deitado no chão com uma expressão totalmente
confusa. Ele ainda estava bem vestido, e nada havia acontecido. Já era de
manhã, cedo, e a tempestade fora embora, dando oportunidade de que os amigos o
procurassem.
—
Acho que a parte mais assustadora do pesadelo foi achar que pintas e listras
combinavam… — murmurou, se levantando.
—
O quê?
—
Nada, nada. Graças a Arceus vocês me acharam, achei que ia precisar morar nessa
floresta para sempre, e ficaria perdido, teria que domar grandes feras e…
Ele
se interrompeu ao ver Charlie sair da pequena caverna e apontar em uma
determinada direção.
—
Olhe ali.
“SAÍDA.
NÃO JOGUE LIXO NO CHÃO.”
Ele
quase engasgou.
—
E-Eu dormi do lado da saída da floresta? — questionou, incrédulo.
Charlie
tocou em seu ombro, mas ele não reagiu, apenas continuou encarando a placa.
—
Parece que você não teve muita sorte, amigo. — admitiu o rapaz.
—
Tire as patas imundas de mim. — reclamou ele, tirando o braço de Charlie.
Ele
saiu pisando duro, arrastando os pés e balançando as mãos, evitando olhar para
sua roupa suja de terra, os cabelos bagunçados, e o fedor. Os amigos o
acompanharam com o olhar, fazendo-o se virar e demonstrar uma expressão de
completa raiva.
—
O que estão esperando?! Vamos logo, vou precisar de, no mínimo, quatro banhos
para esquecer essa noite. Andem, chega desse lugar por hoje!
E
saiu andando, acompanhado dos amigos, que não esconderam uma risada.
Capítulo 3 — Minha sobrevivência.
Graças aos céus eu estava são e salvo
daquele lugar horrível. Descobri através de um mapa que a floresta era pequena.
E que não tinha Arcanines, Donphans, Joltiks, nem nada do gênero. É claro,
adorei isso, adorei ter saído bem e ter tomado meus cinco banhos depois. Mas
até que ter me tornado rei da floresta não seria uma coisa tão ruim…
Caaaraaa o Kalem é cheio das tretas -v- Achei muito legal esse negocio do diário de sobrevivência. Também ri muito quando o Calem se estressava e a Serena ficava lá boiando pensando na vida asuahush Gostei muito, já to esperando o próximo o/
ReplyDeleteCaraca, Haos, que demais esse capítulo! Sinceramente um dos meus preferidos *--*
ReplyDeleteAcho que o Calem está aos poucos perdendo dois de seus medos: da natureza e dos Pokémons, e isso já é um grande passo! Apesar que fugir de um Bunnelby mostra que ele tem realmente medo de Pokémons, medo de verdade porque para o cara fugir de Bunnelby... BUNNELBY? Tem que ter muita "poké-fobia" kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
A aventura dele estava tão séria em certa parte da história, com o sonho dele tudo, e quando vemos ele estava perto da saída da floresta, e eu ri pakas nessa parte xD
Acredito que o Calem, no fundo, gosta da natureza, só que nunca teve contato com ela e por isso é desse jeito. Mas, o sonho dele explica o verdadeiro sentimento dele pela natureza, ao meu ver!
Ah, já estava imaginando que a Serena e o Charlie iriam namorar, já que estavam SOZINHOS na floresta xD Mas, acho que você está procurando um momento bem épico para colocar algum relacionamento na história, né Haos?
Enfim, sobre a qualidade do capítulo, como sempre, impecável e é difícil encontrar autores que consigam manter a qualidade da fanfiction desde o primeiro capítulo, ou seja que você, Haos, é uma das excecções ^-^
Até mais cara e até o próximo capítulo o/
Passando para dar um parabéns rápido.
ReplyDeleteCapítulo bom como sempre. Calem maluco como sempre, não pera...
Bunnelby fofo e Espurr satânico (kkkkkkkk).
O diário de sobrevivência foi mesmo interessante, parabéns cara, não esqueça ele e inclua em mais capítulos, hum, digamos... aventurescos. Espera, whata?
Até mais! Ótimo capítulo!
Nota: O primeiro capítulo não baseado em nenhuma música, não sei se é bom ou ruim? Acho que tanto faz. Espera... Não existe música chamada Arcanine's Eye... ou existe? KKKKKKKKK. Essa nota tá meio inútil. A única coisa que faltou mesmo no capítulo fora um Pikachu fofo dizendo "Pika, pika" nesse Santalune Forest kkkkkkkk, mas provavelmente fica pra próxima kkk. See ya senhor Cyndaquil! (ah, meu Pokémon favorito é o Quilava, evolua logo.)
Lendo na lan-house mesmo com o tempo apertado PQ É AeXY, EU FICO A SEMANA TODA (no caso, duas semanas todas) PRECISANDO DESSA COISA LINDA <3
ReplyDeleteEnfim
Kalos, que já não possuía uma temperatura quente > ME MUDANDO PQ AQUI JÁ BAIXOU O INFERNO (e ainda nem começou o verão ç_ç)
Florestas e sua habilidade de ficarem com aspecto sombrio ao anoitecer (ambientes naturais são os melhores mesmo <3 /pedrada)
O CALEM, COMO ELE NÃO MORREU DO CORAÇÃO AINDA EU NÃO SEI AEHAUEHAUEAUEHAUEHAUHEAUHEUAHEUAE
embora sequer tivesse certeza se estava tudo bem > Vão se perder, to até vendo -q
— Musgo… Árvores… Flores… Barulhos… — murmurava ele em tom baixo, como um verdadeiro zumbi > AEHAUEHAUEHAUEHAUEHAUEHAUEHUAEHAEUAHUE MDS TO TENTANDO NÃO RIR NO MEIO DA LAN MAS TÁ DIFÍCIL AEHAUEHAUEHAUEHAUEHUAEAEHAU POAAR, CARA, ATÉ AS FLORES!
Dormir numa floresta deve ser amor mesmo <3 (de fato, a visão do céu noturno em meio natural é mil vezes melhor (lembro que uma vez fiquei até de noite na escola e MDS, JÁ FOI CENTENAS DE VEZES MAIS LINDO OLHAR PRO CÉU <3 ))
EU TIVE QUE RIR ALTO COM O CALEM DESPERTANDO A MÍNIMA MENÇÃO DE DORMIR NA FLORESTA AEHAUEHAUEUAEHUAEHUAEHAUEHUAHEUAEHUAEHUAHEAUEHAUEHAUEAE CALEM, SEU NOOB, TU NÃO SABE O QUE É SER TREINADOR
mas Serena reparava em cada detalhe, e se segurava para não sentir o doce aroma de cada flor, ou sentir a textura de cada planta > Serena é tão amor, mano <3
Se separaram? Vish, vai dar m*rda -q
- Nem lugares limpos, pelo visto > É UMA FLORESTA, CARA, QUE QUE TU QUERIA? (sem falar que, objetos humanos são bem mais sujos -qq)
Frutas direto do pé >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
Mas eu sabia que o Calem ia frescar, oh Arceus, esse moleque não vai durar muito tempo assim (pior que posso falar nada pq já fui assim (até pegarem amoras de um pé que tem lá na escola e eu comer pra caramba sem regrets, yep))
— E você espera que eu coma?
— O que não mata, engorda. > AEHAUEHAUEAEHUAHEUAEHUAEHUAEHAUEHAUEHAUE MELHOR RESPOSTA (ou faz que nem meus amigos fizeram: "a gente pode comer por você" -qqq)
TINHA QUE SER JUSTO A BERRY DO CALEM A INFECTADA AEHAUEHAUEAUHEAUEAUEHAUEHAUHEAUHEUHEUAEHAUE
Calem saindo sozinho? É, agora, com toda a certeza, vai dar m*rda -q
Mas não iria, em nome da sua dignidade, voltar > Ou talvez porque não acharia o caminho de volta -q
Então ouviu o barulho de arbustos pequenos se mexendo, escondendo alguma criatura das trevas pronta para devorá-lo > MORRI GENTE AEHAUEHAUEHAUEHAUEAHEUAHUEAHEUHAUEHAUEHUAEHUAEHUAAEHUAE
GENTE DO CÉU, COMASSIM, ATÉ DE UM COELHO FOFINHO TU TEM MEDO? VAI SE TRATAR, MANO, O CASO É GRAVE D:
até se dar conta de que estava perdido no meio da Floresta de Santalune, sem seus amigos, sem comida, e sem seus artigos de limpeza. > Eu disse que ia dar m*rda :v
— E agora, vida, o que mais falta acontecer? — questionou ele aos céus > Uma dica: JAMAIS PERGUNTA ISSO PQ A VIDA SEMPRE TE RESPONDE
Ain, gente, me deu pena dele com tanto desespero D: Mas, bem, de certo modo, isso é bom. Acho que talvez isso possa dar um início a um laço entre ele e Larvitar <3 (assim espero)
ReplyDeleteCharlie, melhor professor ever -q (mas, de fato, acho que essa noite pode ser um aprendizado ótimo pro Calem....... se ele não morrer do coração até a manhã -q)
Larvitar continuou a encará-lo, quase que se perguntando que tipo de treinador lhe enviaram. Ou melhor, para que tipo de treinador foi enviado. > AEHAUEHAUEHAUUEHAUEHUEHUAEHUAEHUAE SOFRENDO BULEM DO PRÓPRIO POKÉ AEHAUEAHUEHAUEHAUEHAUEHAU
Capítulo 1: Os filmes me enganaram. Não dá pra fazer fogo raspando pedras > Que dá, dá, mas não qualquer pedra, nem friccionando de qualquer jeito -q
— Até que você é esperto. — admitiu ele. — Sabe, para um Pokémon. > POAAR CARA ASSIM MAGOA D: TOMARA QUE TU FIQUE PERDIDO POR UMA SEMANA U-U
Olha só.... Menos de um metro.... Já é um avanço e tanto (to dizendo, vamos deixá-lo por uma semana aí, vai fazer super bem pra ele)
— A natureza é tão sábia. Vocês tem tudo o que precisam… Água, comida, abrigo, família… É como se nós, humanos, apenas destruíssemos isso > Resumo da minha opinião sobre natureza-humanos, yep
O ar natural e cheiro de terra molhada te droga e faz você achar que a natureza é perfeita. > Eu já to tão drogada que vish -qq (até porque, cheiro de terra molhada <3 <3 )
Cuidado, é apenas uma armadilha das árvores para que você morra na mata e usem seu cadáver como adubo > AEHAUEHAUEHAUEHAUEHUAEHUAEHUAEHUAEHUAEHUAEHUAEHUAEHUAE
GENTE O SONHO DO CALEM AEHAUEHAUEHUAEHUAEHAUEHAUEHAUEHAUEHUAEHUAEHAUEHAUEAEUH JÁ TÁ TODO MUNDO OLHANDO PRA MINHA CARA, MAS DANE-SE, MDS AEHAUEHUAEAUEHUAUHEUAEHUAEHUAHEUAE MORRI IMAGINANDO ELE VESTINDO ALGO TÃO NÃO-HIGIÊNICO COMO PELES AHEAUEHAUEAUAUEHAUEHUAE
MDS A SAÍDA AEHAUEHUAEUAEHAUEHUAEHUAEHAUEHUAEHUAEHAUEHUAEHU
Bah, nova tese: Berries fazem você ter alucinações. > COM CERTEZA, MANO, A BERRY QUE TU PEGOU NÃO TAVA PURA AHEAUEHAUEHAUEHUHAEUAHEUAHEUAHEUAHEUAEHUAHEU
Abraços ^^/
Haos, muito bom seu capítulo continue assim (Katy divando até em pokémon =))
ReplyDelete~VenusaurJr~
Olá, pessoal!
ReplyDeleteLucas, o legal é imaginar que eles nem estavam tão longe. Como a Serena e o Charlie não escutaram os gritos do Calem, só Arceus sabe. E a ideia foi trazer mesmo essa sensação de exagero, porque na realidade nada estava alarmante, era tudo apenas a cabeça e as manias do Calem que tornavam tudo mais complicado kkkkkkk
Poxa Gui, os Bunnelbys são tão assustadores! Aquelas orelhas, então... kkkkkkkk Pois é, agora imagine esse cara treinando um Tyranitar fodão e capaz de destruir uma montanha! kkkkkkkk Acho que será divertido acompanhar a evolução do Calem, mas para ser sincero até eu estou com certas dúvidas. Vai ser tenso um cara sair dessa para tentar ganhar a primeira insígnia dele (porque afinal, estamos indo para o primeiro ginásio, estamos muito próximos dele!). Sobre essa questão dos relacionamentos, sim, ainda estamos no começo do começo kkkk Ainda há vários personagens para entrar, e de que adiantaria firmar um casal com cinco capítulos se teremos várias dezenas de capítulos pela frente? kkkkk O legal é acabar com os shipps e começar outros! kkkkkk
Ihhh Gus, pode contar que ainda teremos momentos de sobrevivência do Calem. Ainda temos pântanos, cidades grandes, montanhas, cavernas, rotas com tempestades de neve... Resta saber como o Calem vai sobreviver com tudo isso! kkkkkk Sobre a música, é meio a meio. Existe uma música base sim, mas não com o nome específico do capítulo kkkkk Se chama The Eye of the Tiger, acho que você já deve ter ouvido por aí, é bem famosa, mesmo que um pouco antiguinha =]
Anne, eu sempre rio com seus comentários kkkkkkkk Acho que por ver a reação exatamente como eu tento fazer as pessoas ficarem kkkkk Sim, o Larvitar é o treinador da dupla. Tenha certeza que ele é quem manda nessa joça kkkkk Acho que todo mundo teve uns dias iguais do Calem, que tudo dá errado, desde ter que dormir numa floresta, a se perder, a comer uma berry bichada kkkkkkkk Observação: Cheiro de terra molhada >>>>> Resto
Oi Venusaur. Valeu, cara, e para os fãs da Katy, posso dizer que tenho uma surprezinha guardada a respeito dela... Estamos perto de encontrar essa surpresa, conseguem esperar um pouquinho? kkkkk Aposto que vão gostar, mas não quero dar demais spoilers :P
Obrigado mais uma vez pelos comentários e pelos elogios, pessoal. Fico feliz principalmente em saber que consegui fazer vocês rirem em determinadas cenas kkkk Sinto que o dever deste capítulo foi cumprido. Agora é só aguardar os próximos, porque temos coisa boa pra acontecer! Até breve =]
Cara, ótimo capítulo estou ficando extremamente apaixonado pela saga e aqui entre nós, acho a melhor de todas da Aliança Aventuras. Quando eu li o sonho do Calem passou o clipe Roar da Katy Perry inteirinho em my mind. Adorei, continue assim!
ReplyDeletePeço desculpa pela minha ausencia , Haos !
ReplyDeleteAgora estou com mais tempo por isso vim até cá ler 8DD
GOSTEI MUITO u-u
QUANTO TIVER TEMPO LEIO O 6 c:
Diga ae, Haos! Deve ser praticamente uma lei de todas as aventuras possuírem uma florestinha humilde no começo, mas achei interessante o fato de você realçar como uma reserva. O Calem é um personagem que me parece muito interessante quando começa a ficar preocupado com o mundo ao redor dele, e ainda mais quando tenta se acostumar com os Pokémons. Continuo sem ir muito com a cara do Charlie, ele ainda me parece um personagem um pouco superficial do tipo que só quer se mostrar para a garotinha, e que no fim das contas não mostra traços de um garoto que realmente sofreu e viveu nas ruas... Muito pelo contrário, ele é do tipo que gosta e se gabar disso, espero que uma hora ou outra possamos compreender melhor esse sofrimento dele, porque é como se ele tentasse ocultar as mágoas por baixo de uma máscara. Seria isso verdade, ou apenas suposições de um leitor? Kk
ReplyDeleteO capítulo realmente me interessou quando o Calem começou a escrever o diário de sobrevivência dele, colocando o ponto de vista de um garoto que ainda jovem, que tem muitas coisas a descobrir e aprender nesse mundo. As divagações dele sobre o Arcanine e Pokémons bizarros foi divertida, a gente percebe que o cara quase ficou louco lá dentro kkk Mas faz parte, faz parte. Uma hora ou outra o Calem aprenderá a lidar com tudo isso, e por este mesmo motivo já me interesso por ele desde já, do tipo que criou um objetivo agora que envolve superação e vivência, e nós leitores teremos a chance de acompanhar essa melhora. Ah, você também fez bom uso das imagens do mapa, continue ensinando para as pessoas as belezas de Kalos, mostrando o que eles podem esperar de suas aventuras! Só vamos torcer para os Bunnelbys não parecerem tão ameaçadores aos iniciantes kk Ainda tenho medo daqueles Diggersbys que mais lembram um Coelhosomen.
Cara, e na moral, Eye of the Tiger é uma música insana kkk Você já chegou a assistir os filmes do Rocky, ou treinar algum tipo de luta ouvindo essa música? Você sente todas as suas energias voltarem, é uma música que me inspira! E eu achei a escolha muito bacana! (: Abração ae, Haos.
Coincidência ou não, quando começou a chuva no capítulo o céu também caiu aqui! Não sei como estou vivo ainda. Já aconteceu enquanto eu lia AES e ANIL, e agora acontece em Kalos. Portanto chego a uma conclusão. Se chover no capítulo, chove na minha vida também! UHAUHAUHUAHAUHUAHUAHUHAU Vou evitar ler fanfics em um dia onde eu vá fazer algo que eu queira muito. Sei lá, vai que chove e mela a programação?
ReplyDeleteEsse sonho do Calem foi impagável! Mal imagino um garoto que não consegue viver sem um sabonete no meio do mato lutando contra um Arcanine! Tipo, já se achando o Tarzan da vida, né? Mas acho que essa experiência vai pesar bastante. É como se fosse o ponto de partida para que ele deixe ser tão fresco e comece a ver um pouco mais do lado positivo de uma aventura como essa.
A cena dele com o Larvitar também foi legal. Eu gosto do Larvitar, e era um Pokémon super difícil de conseguir no Pokémon Crystal, mas ele estava sempre lá no meu time! Tyranitar é o que há parceiro, e isso ninguém pode negar.
Excelente capítulo rapaz. Aos poucos vou tirando meu atraso, e quando estiver em dia vou poder acompanhar numa boa!