Capítulo 07
High School
Existem três tipos de pessoas.
As
pessoas que sentam-se na frente da classe, as pessoas que se sentam no meio, e
as pessoas que se sentam no fundo. Ou, caso você prefira, existem as pessoas
Calem, Serena e Charlie, que significam respectivamente a mesma coisa que o
dito anterior. A questão é que essas pessoas raramente se misturam, porque
vivem em planetas diferentes. Ou pior, vivem em áreas diferentes de uma classe.
Mas,
por uma ironia do destino, elas passam a viver juntas.
Calem colocava objetos aleatórios
dentro de uma pequena mochila, enquanto que supervisionava uma pequena lista.
Seus olhos se revezavam entre o pedaço de papel e os respectivos itens,
enquanto que os depositava organizadamente dentro da bolsa. Qualquer um que
olhasse acreditaria que ele estaria indo para uma expedição ou teste de
sobrevivência. Mas não, ele estava apenas indo para a escola.
— Calem, eles vão entregar os
materiais lá, não precisamos levar nada. — disse Charlie.
— Ora, eles vão entregar as
coisas vitais. — retorquiu ele, tirando os olhos do papel por um curto período
de tempo. — Eu estou levando o que eu
acho vital, e que eles não vão fornecer.
Charlie deu um passo à frente e
puxou uma caixa pequena, e após encará-la, voltou-se para o companheiro com
certo desdém:
— Kit de primeiros socorros?
Com um movimento rápido, o rapaz
quase conseguiu pegar seu item de volta, se não fosse pelo fato de Charlie ser
muito mais habilidoso em pegar pertences alheios. Ele abriu a caixa e começou a
revirá-la, não escondendo certa surpresa:
— O que você pensa que vai fazer?
— indagou gritando. — Normalmente os kits de primeiros socorros tem curativos e
comprimidos pra enxaqueca... Não bisturi e adrenalina injetável. Meu Arceus,
isso é uma broca?
— Tire essas mãos do meu kit
médico. — ele pegou a caixinha de volta e colocou-a na mochila.
Não
sei qual ideia é mais aterrorizante: Ter uma crise e estar à beira da morte, ou
ser operado pelo Calem.
Ouviram um suave toque na porta,
e Aldrick entrou, acompanhado das duas garotas. Ambas riam ao papearem, de
forma que ele parecesse um tanto quanto excluído. Charlie se voltou para
Serena:
— Por onde andou, princesa? Te
procurei a manhã toda. — ele falou.
— Precisava de um momento com a
Katheryn. Ela têm me ensinado várias coisas legais. — respondeu, sorrindo.
— Então quer dizer que você nunca
tomou Milk-shake até seu cérebro congelar? — recebeu um aceno negativo. — Nem
nadou em um lago? Nem coçou o pé com os próprios dentes?
— Kath, ninguém faz isso.
Aldrick com certa curiosidade se
aproximou de Calem, que arrumava alguma forma de fazer seu aspirador de pó
portátil caber dentro da mochilinha, mas não obtinha sucesso. O loiro
abaixou-se e escondeu o riso:
— Você sabe que só vamos passar algumas
horas lá dentro, certo? — perguntou.
— Sim. Algumas horas. — respondeu.
— Acho que você não vai precisar
de um “Guia de Sobrevivência ao Apocalipse Zumbi” neste meio tempo. — falou,
pegando o livro.
Calem se sentou no chão,
suspirando.
— Eu não faço ideia de como é uma
escola, nem o que acontece dentro dela. — disse, fazendo uma pausa. — Então não
sei ao certo o que fazer.
— Bem, para começar, por que não
esvazia a mochila e trás apenas alguns cadernos para anotação? — aconselhou. —
A batalha contra a Viola é em seis dias, então você precisa aproveitar para
estudar o máximo que puder.
— Eu não tenho cadernos.
— Você tem comida racionada para
dez dias, mas não tem cadernos? — ele riu. — Vamos logo.
...
Dia
1
Aula teórica
Aula teórica
Ao se inscreverem, os cinco foram
encaminhados para uma sala. Calem parou de andar assim que viu uma bola de
papel sento atirada para fora da porta. Quando olharam para dentro, perceberam
várias pessoas atirando coisas, conversando alto, escutando música, brigando, e
fazendo qualquer coisa que Calem não estaria aprovando.
Alguns
programas onde morei faziam com que crianças recolhidas na rua tivessem que,
obrigatoriamente, freqüentar aulas. Foi esse o motivo pelo qual eu fugi depois,
mas isso não vem ao caso. Só sei que fiquei com um pouco de pena de Serena e do
Calem, mas eles teriam que se virar sozinhos.
— Este. Lugar. Não. É. Pra mim. —
falou Calem.
— As pessoas parecem divertidas.
— sussurrou Serena.
Katheryn naquele momento saltou
encima da suposta mesa do professor e gritou, chamando a atenção de todo mundo.
— Oi cambada! Eu sou a Kath, e
esses são meus amig…
Antes de terminar a frase, foi
interrompida, recebendo uma chuva de bolas de papel amassadas e copos cheios de
bebidas, assim como os outros quatro. Ela soltou outro grito.
— Vocês acabaram de deixar Kate
Berry brava, MUITO BRAVA!
Foi quando um senhor entrou na
sala e o silêncio tomou conta. Todos se sentaram nas carteiras, Katheryn e
Charlie no fundo, Serena e Aldrick no meio e Calem na frente. O homem escrevia
na lousa e explicava, mas não recebia muita atenção.
— Portanto, se você multiplicar
por três o HP máximo e subtrair por duas vezes o HP atual, multiplicando por…
Bla
bla bla bla bla
Katheryn acordou quando o braço
que apoiava sua cabeça escorregou, e ela foi de cara à mesa. Serena, Aldrick e
Calem deveriam ser os únicos que, de fato, prestavam a atenção, e o último
ainda fazia anotações de cada palavra na aula.
Charlie lhe atirou uma bolinha de
papel na cabeça, fazendo-o se virar:
— Qual é o seu problema? —
sussurrou.
— Isso está me matando, eu não
tenho nada pra fazer. — falou.
— Por que não tenta estudar? —
respondeu Calem. — Onde foi parar minha borracha…?
— Ah,desculpe. — disse Charlie
puxando-a do bolso e a jogando de volta para o dono. — Força do hábito.
Calem o fitou, incrédulo.
— Mas estamos a cinco cadeiras de
distância… Ah, deixa pra lá.
Calem compreendia tudo na teoria,
mas sabia que teria problemas de aplicar na prática. Entretanto, agora
cometeria menos erros, esperava-se. Ficou por anos estudando com livros e
professores particulares sobre o mundo em geral, mas agora finalmente estudava
para si mesmo e para seu futuro. Seria perfeito, se não pelos murmúrios altos
no fundo e a guerrinha de giz.
— Alguém quer demonstrar o
cálculo para o envenenamento na lousa? — perguntou o professor, sem receber
muita atenção.
O rapaz levantou a mão, sendo o
único, e então se levantou para ir à lousa.
— Ele acabou de assinar o
atestado de óbito, certo? — cochichou Serena a Aldrick.
— Certo.
O professor estendeu o giz para
Calem, que recuou um passo.
— Não tem nenhum outro giz, não? Sulfato de cálcio hepta-hidratado me dá alergias. — falou, recebendo um aceno
negativo.
Em seguida, foi para sua mochila
e pegou um par de luvas de borracha, que fez seus amigos esfregarem a palma da mão
no rosto. Todos gargalhavam do jeito do jovem, ainda que ele não tivesse
percebido, ou ligado. Mal sabia ele que certas coisas dentro de uma sala de
aula eram suicídio.
...
Durante o intervalo, os quatro
amigos o encararam, sérios:
— Você precisa entender uma
coisa. — falou Charlie. — Nós não nos importamos com suas maluquices, mas as outras
pessoas não aceitam elas tão bem.
— O que o Charlie realmente está
tentando dizer — interveio Aldrick. — é que a melhor política é ficar em
silêncio e não se destacar. Porque nem todos são legais como parecem.
Logo que Aldrick falou aquilo, um
pequeno grupo chegou e cercou o amigo, que correu os olhos pelas faces maliciosas.
— Algum problema? — perguntou.
— Bem, tem um sim. Você. Deixa de
ser ridículo.
— Posso lhe pedir o mesmo favor? —
sugeriu.
Os amigos tentaram entrar no meio
da roda para tirá-lo de lá, mas não obtiveram sucesso.
— Repita. — desafiou um deles,
certamente muito mais alto que Calem, se aproximando dele.
— Sua audição é ruim ou é uma
deficiência de entendimento, mesmo? — perguntou, tentando se afastar. — O que
vai fazer, vai me bater?
— É.
A última coisa que se lembrou foi
de ter levado um soco no meio da face, antes de desmaiar.
...
Quando abriu os olhos, tinha um
loiro o encarando.
— Graças a Arceus. — disse
Aldrick. — Vou avisar a Serena, ela estava muito preocupada.
Calem tocou o nariz com a mão
direita, mas a recuou após sentir uma grande dor. Estava em um ambiente
pequeno, deitado sobre uma cama, Aldrick de pé ao seu lado. Quando o foco de
sua visão voltou, conseguiu ler “enfermaria”.
— O que aconteceu? Os trogloditas
se sentiram ameaçados pela minha inteligência? — perguntou, a voz falha.
— Foi quase isso.
— Eu apanhei?
— Feio.
Silêncio.
— Aldrick, preciso dizer uma
coisa. — pediu Calem fazendo uma longa pausa.
— Sim? — perguntou ele.
Silêncio de novo.
— MAS QUE DROGA DE IDEIA DE
JERICO VOCÊ TEVE!! — gritou ele. — VOCÊ ME ARRUMOU UM PESADELO DE CINCO DIAS AO
INVÉS DE UMA SEMANA DE APRENDIZADO!!
— Ah, desculpe, falha minha
mesmo. — disse, coçando o ouvido, que vibrava com o tom de Calem. — É que não
achei que você fosse ser tão… Você.
— Por que isso é um problema? —
questionou. — Vejo pessoas ridículas o dia inteiro, mas não preciso falar isso
pra elas.
— Na verdade, você fala.
— Mas não é a mesma coisa. — ele fez
mais uma pausa. — O que eu tenho é meio… Involuntário.
— Eu sei. — concordou o loiro. — Só
que você precisa aprender a ceder um pouco. Nem sempre você vai ter tudo limpo
e livre de germes como gostaria.
Ele assentiu suavemente com a
cabeça.
Serena entrou naquele instante,
puxando um par de cortinas que cobriam as camas, se deparando com o primo e
fazendo uma grande expressão de susto.
— Meu Arceus, seu nariz… — ela
viu Aldrick sinalizando para não falar nada.
— O que tem ele?
— Nada…
O rapaz se levantou e fitou um
espelho, soltando um enorme grito.
— Parece uma batata. — disse.
— Fique calmo, ainda tem mais quatro
dias para você sobreviver.
Dia
2
Aula Prática de Batalhas
Aula Prática de Batalhas
— Como devem saber, nestes cinco
dias vocês serão apresentados a diferentes assuntos para terem mais afinidade
com os Pokémons. — disse uma moça, a professora. Ela abriu uma das janelas.
Em
seguida, ela retirou seu jaleco e o atirou pela janela.
— Mas esse sistema é uma droga,
então vamos logo para a prática. — disse, soltando o cabelo. — Lancem seus
Pokémons, e vamos batalhar aqui mesmo!
Por um segundo todos ficaram em
silêncio, mas atiraram seus Pokémons e começaram uma verdadeira guerra,
atirando carteiras e materiais para todos os lados. A professora apenas
incentivava o combate e ainda exigia mais ação. Katheryn lançou seu Spinarak,
que saiu voando no primeiro segundo, e Charlie e Serena a acompanharam, com
Pancham e Espurr, o último assustando os treinadores que o viam.
Calem ficou tentando assimilar
tudo, e olhou para Aldrick:
— É sempre assim?
— Só quando é aula dessa
professora. — ele riu, mas foi atingido por um golpe especial e logo desmaiou,
fazendo o amigo gritar.
— Droga, eu deveria ter trazido
meu kit! Eu sabia, eu sabia!
A professora se aproximou dele,
os cabelos todos espalhados:
— O que está esperando para
lançar seu Pokémon? — perguntou com naturalidade.
— Não querendo questionar seus
métodos de ensino mas… Mentira, estou questionando sim. Não faz sentido nenhum.
— Batalhas não fazem sentido,
elas são espontâneas mesmo. — explicou, se desviando de uma bola de fogo. — Esteja
sempre preparado, é o que eu digo!
Ele encarou a esfera bicolor em
sua mão e a atirou, fitando Larvitar com certa incerteza. O Pokémon tentou entender
o que acontecia ao seu redor, ouvindo seu treinador:
— Eu não sei o que está
acontecendo aqui, só sei que você tem que lutar. — falou acompanhado de gestos.
— Faça alguma coisa, não sei, lance aquelas pedras em todo mundo.
Larvitar suspirou e pulou sobre a
carteira de Calem, a única que ainda não havia sido atirada para longe. Em
seguida se concentrou, levantando algumas rochas do chão e as disparando em
direções diversas. A professora aplaudiu.
Pokémon
P.O.V
Larvitar, mesmo com pouquíssima
experiência, conseguia peitar os adversários que lhe apareciam aleatoriamente.
Apenas um chamou sua atenção, um Aron dotado de um capacete de metal que
escondia parte de seu rosto. Ainda que tenham se encarado por um curto espaço
de tempo, foi como se tudo tivesse parado ao redor.
— Olá. — cumprimentou o Aron. —
Devo saber o nome da guilda que estarei enfrentando agora…? — tinha certo tom
de deboche.
Larvitar alongou o pescoço.
— Magnar. — sua voz era grossa,
um pouco rouca, principalmente para alguém jovem. — Pensei que tivesse sido
comprado há um bom tempo. E não, eu não tenho guilda.
— Não tem graça acabar com alguém
independente. — falou, fazendo uma pausa. — Sinta-se honrado em ser massacrado
pela Iron Helmet, a nova guilda que
irá se tornar a mais poderosa de todas.
Na realidade, eram como dois
adolescentes brigando por uma coisa mínima, donos de uma rixa antiga desde
ainda mais novos, e agora, por uma ironia do destino, se encontravam mais uma
vez. Magnar, o Aron, agora já participava de uma equipe e inclusive fundara uma
guilda junto de seu novo treinador.
— Neal, como estão as coisas
aqui? — disse Espurr a passinhos curtos.
— Não se aproxime, Mary, esta
será uma batalha das boas. — falou, afastando-a.
Ela era pequena se comparada a
Neal, e era uma verdadeira criança, se não fosse por seus olhos
consideravelmente grandes que chamavam a atenção e por algum motivo assustavam
as pessoas. Ela riu:
— Precisa de ajuda? Se precisar,
eu poderia… Matar alguém. — disse, com uma voz assustadora que o fez finalmente
olhá-la. — Estou brincando. — concluiu com uma risadinha meiga.
Foi
quando o sinal tocou, encerrando a aula.
Fim do P.O.V.
Dia
3
Aula de Analises
Aula de Analises
Aquela
seria uma das aulas mais interessantes de todas. Pela primeira vez estávamos
fora da classe, em um campo atrás da escola. Tínhamos que analisar Pokémons
pré-definidos quanto a aparência, comportamento, e outras bobagens. Recebi um
Elekid, Serena uma pequena Skitty, e Calem — não consegui deixar de rir. — Um
Voltorb.
Serena acariciava a pequena
Pokémon, que demonstrava gostar, e vez ou outra lhe dava um pequeno bolinho.
Ela fazia anotações em um pequeno bloquinho, mas era como se tivesse uma
energia que conseguisse cativar até mesmo os Pokémons. Charlie lidava bem com
Elekid, pois aparentemente já tinha certa experiência com Pokémons emburrados. Porém,
para Calem as coisas não iam tão bem.
Ele ficou observando a esfera
bicolor, sem ter muito o que escrever.
— Hã… Você bem que poderia fazer
alguma coisa, não? — pediu.
Viu o Pokémon começar a brilhar
um pouco, e percebeu que não era coisa boa, o fazendo sair correndo. Cada vez
mais ele ficava claro, até que KABOOM.
Explodiu.
— Será que posso pegar outro Pokémon?
Acho que não terei esse de novo tão cedo. — pediu ao professor.
Dia
4
Vantagens e desvantagens.
Vantagens e desvantagens.
Mais uma vez, perceberam a
professora excêntrica adentrando a classe, o que fez com que todos — com
exceção de Calem. — se animassem.
— Droga, a maluca de novo. —
balbuciou ele.
Ela colocou seus pertences na
mesa.
— Fiquem calmas, crianças, hoje
não iremos fazer batalhas dentro da sala de novo. — falou. — E nem fazer bombas
caseiras igual semana passada, porque eu fui processada por um dos pais.
Metade da sala fez “Ahhhh” em
sinal de tristeza.
— Mas vamos falar sobre vantagens
e desvantagens dos tipos. Ao todo, existem dezoito tipos conhecidos, e um
desconhecido. Por enquanto. E…
— Como pode haver um desconhecido especificamente? —
indagou Calem. — Ou você conhece, ou não conhece. Não se pode contar uma coisa
que não existe.
— Cala a boca, babaca. — disse um
dos valentões, com um olhar ameaçador.
A professora fez um “pare” com a
mão.
— Não, ele tem razão. — disse. —
Peguem as tabelas que vocês receberam, classe, e rasguem o “Desconhecido” de
vocês. Vamos, é pra hoje!
Todos hesitaram, mas obedeceram. Ela
passou folhas de papel para todos, e ao terminar de entregar, chamou a atenção
batendo palmas.
— Isso que eu entreguei a vocês é
um teste que lhes responderá com qual tipo vocês tem mais afinidade. — disse. —
Ou de qual tipo vocês seriam, como eu gosto de pensar.
Calem se voltou para os amigos
atrás, cochichando.
— Isso é ridículo. — disse. —
Como posso ter afinidade com um tipo, e com outro não?
Ouviu uma voz falando em seu
ouvido, o que o fez ter um susto.
— Ótima pergunta, como sempre,
garoto com TOC. — disse. — Mas você só saberá ao responder o questionário.
Ele soltou um longo suspiro e
cedeu.
...
Calem
|
Rock
|
Serena
|
Fairy
|
Charlie
|
Fighting
|
Kate
Berry ♥
|
Electric
|
Aldrick
|
Ice
|
— Pedra? Como assim pedra? Isso é
uma insinuação, por acaso? — questionava Calem.
— Fada, que legal. Eu adoraria
ter um Pokémon deste tipo! — exclamou Serena.
— ELÉTRICO? COMO ASSIM ELÉTRICO?
EU SOU UM INSETO! INSETO! — gritava Katheryn incrédula.
— Gelo? Mas… Mas… — se
interrompeu Aldrick.
— Lutador? Mas eu sou tão
pacífico… — opinou Charlie.
A professora prosseguiu.
— Agora, classe, quero que vocês
se baseiem neste tipo para as próximas tarefa, onde vão estudar um Pokémon
deste mesmo tipo. Por favor, vamos para fora.
...
Recebi
um outro Pancham. Que beleza. Serena ganhou uma Clefairy. E claro que o Calem
recebeu um Onix.
— COMO VOCÊS ESPERAM QUE EU DOME
UMA COISA DESSAS? — indagava ele, escondido.
— Onix são bonzinhos, eles só tem
tamanho. — disse a professora, o acariciando. — Viu só? Você precisa parecer
confiante se quiser que os Pokémons o obedeçam. Isso serve para seu Larvitar.
Por um instante ele prestou a
atenção de verdade na professora, pois viu algo útil, que foi a citação de seu
Larvitar.
— O que tem ele? — perguntou.
— Ora, vocês mal tem intimidade,
como espera ser um treinador decente se você não confia em seu Pokémon e ele
não confia em você? — perguntou. — Precisa conhecer seu próprio Pokémon se
quiser vencer a Viola daqui a três dias.
— Como você sabe que eu vou
enfrentar a Viola?
— Ah, eu coloquei uma escuta em
você no segundo dia. — disse, mostrando um pontinho preto preso em suas costas.
— Como eu não percebi isso?
— O que importa é que você quer,
mas não se dedica. Você precisa perder sua “Pokéfobia” e começar a encarar os
Pokémons de frente.
— E como eu faço isso? —
perguntou.
— Comece com esse Onix. —
aconselhou ela.
— Você tem razão. — ele
concordou, se aproximando. — Venha aqui, Onix!
Ao se aproximar, só se lembrou de
ter levado um Head Smash antes de
apagar pela segunda vez.
Dia
5
Batalhas
Último dia
O
último desafio seria aplicar o que foi aprendido ao longo da semana apenas
naquele dia. Cada um pegaria um Pokémon temporariamente mais uma vez e o
utilizaria para batalhar contra os demais, em duplas sorteadas. Cada um de nós
pegou uma Pokébola sortida.
Serena recebeu uma Lopunny, Charlie um Graveler e Calem um Timburr.
Todos tinham dez minutos para
interagir ou preparar os Pokémons antes das batalhas, onde haviam sido
estipuladas regras, mas ninguém se dera ao trabalho de ouvir ao certo. Calem
foi colocado contra o responsável por apagá-lo na primeira vez, o que o fez
titubear um pouco.
— Se não é o mocinho que foi pra
enfermaria. Como está o nariz? Se a dor for igual ao tamanho, então deve estar
doendo bastante. — provocou.
Calem arrumou seu chapéu.
— Aconselho que se concentre
apenas na batalha por enquanto, e não no meu nariz.
O rapaz se virou para seu grupo,
que gargalhou e lançou mais provocações, mas Calem parecia nem ouvir. Ele
fitava o Pokémon lutador, e conforme havia estudado ao longo da semana e recebera
seu Moveset, antes da batalha, já não estava tão perdido.
— Irá enfrentar meu parceiro de
hoje, o Ursaring.
Serena sussurrou a Charlie:
— Ele está conseguindo se
concentrar. Quando ele se concentra, ele se sai melhor nas coisas.
Charlie concordou.
A
verdade é que eu estava torcendo fervorosamente para aquele idiota cheio de
manias. Ele era um saco como pessoa, mas sinceramente eu queria que ele
ganhasse. Merecia, até que pra alguém como ele, estava lidando bem com o mundo
fora da mansão dele.
— Damas primeiro. — falou o
valentão.
— Agradeço pela gentileza. —
disse Calem. — Leer.
Timburr fitou com concentração o
Ursaring, mas o treinador apenas gargalhou com aquilo.
— Você não fez nada, que idiota. —
ele riu. — Vai Ursaring, acaba com ele com o Fury Swipes
O urso imenso soltou vários
arranhões no pequeno lutador, mas não causou muitos danos. O menino comemorou,
mas Calem fez um sinal de reprovação.
— Golpes normais em um tipo
lutador? Francamente, você poderia ter usado o que resta da sua inteligência
para prestar atenção nas aulas. — falou. — Low
Kick.
Com um chute rápido em um local
estratégico, combinado com o Leer e a vantagem de tipos, Timburr derrotou instantaneamente
o Ursaring, deixando o adversário completamente confuso. Calem retornou o
próprio Pokémon e lançou um risinho de confiança.
— Você pode ser forte, mas a
força sucumbe à inteligência. Lembre-se que seu próprio braço obedece o seu
cérebro. — falou Calem. — Não que seja uma grande vantagem pra você.
Todos aplaudiram, e pela primeira
vez, Calem não foi crucificado. Ele foi parabenizado por todos, inclusive pelo
professor responsável. E ouviu uma voz sussurrar um parabéns em sua orelha, o
assustando, logo em seguida percebendo se tratar da professora maluca.
— Como ele fica lindo confiante! —
exclamou Katheryn, fazendo Aldrick suspirar.
Ele voltou para a roda de amigos,
mais alegre.
— Autógrafos só depois, por
favor. — disse.
— Você está pronto. — disse
Aldrick. — Você está pronto para enfrentar Viola amanhã!
Uma coisa: Ler depois de finalmente conseguir jogar dá toda uma visão diferente, assim como jogar após ter lido aqui é um toque especial. Pfvr, quando o Calem do jogo apareceu totalmente em contato e sintonia com os pokémons eu tive uma crise de riso xD
ReplyDeleteEnfim
A questão é que essas pessoas raramente se misturam, porque vivem em planetas diferentes. Ou pior, vivem em áreas diferentes de uma classe. > Chorand, áreas diferentes numa classe é mais distante que sistemas solares inteiros aehauehauehauehuaheuehaeu (acredita que minha turma do Médio não foi assim? todo mundo falava com todo mundo, de boas <3 (e eu sou aquela que senta na frente mas tem espírito de quem senta lá atrás hu3 ))
Apenas imaginando o que ele acha "vital" para uma aula xD
GENTE COMASSIM BISTURI, QUE QUE TU ACHA QUE VAI ACONTECER NA ESCOLA, CALEM?? O_O
Não sei qual ideia é mais aterrorizante: Ter uma crise e estar à beira da morte, ou ser operado pelo Calem. > Ou o que ele acha que acontece numa escola -qq
Kate *-* Pufavo, ela é minha preferida logo depois da Serena <3 (o Charlie empata, provavelmente)
— Então quer dizer que você nunca tomou Milk-shake até seu cérebro congelar? > Melhores sensações, menos no momento -q
que arrumava alguma forma de fazer seu aspirador de pó portátil caber dentro da mochilinha > Por um momento imaginei todo mundo prestando atenção na aula, mas de repente se desconcentram com um barulho, e, quando olham pra trás, é o Calem limpando a sala AHEUAHEAUHEAUHEUHEUAHEUAHEUAEAEU
Ele tem um guia de sobrevivência a apocalipse zumbi? Pufavo, acho que ele morria do coração assim que visse um zumbi, pq né, esse não é o tipo de ser mais limpo -q
MAS COMASSIM TU NÃO TEM CADERNO, TU TEM MEIO MUNDO DE COISAS eu não sei viver sem cadernos, numa boa, carrego pra praticamente todo lugar que vou
Opa, tivemos um trechinho de indício do passado do Charlie aí? *-*
Pena que o prof chegou rápido, queria ver a ira de Kate Berry reinar -qqqqn
Katheryn e Charlie no fundo > Eu disse que tenho espírito de quem senta no fundo -q (mas sento na frente justamente por isso, sei que tenho que prestar atenção)
— Portanto, se você multiplicar por três o HP máximo e subtrair por duas vezes o HP atual, multiplicando por… > Como deixar Pokémon chato, aula 1 >.>
MAS MAS MAS COMO ELE ROUBOU A BORRACHA A CINCO CADEIRAS DE DISTÂNCIA acho que é melhor deixar quieto mesmo '-'
Guerrinhas de giz são pros fracos, legal é gastá-los rabiscando e desenhando coisas nonsense no quadro e ver a cara de wtf? quando o prof chega :v
Alergia ou hipocondria? Pq né, do jeito que é, deve achar que tem meia dúzia de doenças que nem existem -qqq
Mal sabia ele que certas coisas dentro de uma sala de aula eram suicídio. > Bem, até que ele não começou tão mal. Há coisas piores -q
Você. Deixa de ser ridículo.
— Posso lhe pedir o mesmo favor? > YOU BETTER TAKE A BURN HEAL
Sacanagem é que esses valentões sempre são uns covardes e nunca vem sozinhos, sempre tem uma gangue inteira pra apoiar o babaca e-e
ReplyDeleteCalem batendo recordes de ser rejeitado pela turma e já apanhando no primeiro dia, coitado t-t
Os trogloditas se sentiram ameaçados pela minha inteligência? > Um resumo de porque bullying existe, basicamente
Vejo pessoas ridículas o dia inteiro, mas não preciso falar isso pra elas.
— Na verdade, você fala. > Mas aquele garotos bem que mereceram, se quer saber u-u (apesar da consequência ter sido meio dolorosa, né)
— Fique calmo, ainda tem mais quatro dias para você sobreviver. > Aí leio em seguida "Aula Prática de Batalhas" AQUI JAZ CALEM
AINDA POR CIMA A PROF É V1D4 L0C4 AEHAUEHAUEHAUEHUAEHAUEHAUEHAUEHAUEAHEUHAE COM CERTEZA AQUI JAZ CALEM
Um fato engraçado: Minha mãe, quando viu minha Espurr enquanto eu jogava, se apaixonou pelo poké e disse que é a coisa mais fofa. Eu apenas olhei e pensei "Meu Arceus, mais uma mente dominada"
Bem, de certo modo, a prof está certa. É tudo espontâneo, quando tu menos espera, contra os tipos que tu menos espera, então até que faz sentido o método dela (mas nunca pro Calem xD )
POV POKÉMON *W* EU ACHEI QUE AINDA TIVESSE QUE ESPERAR MAIS PRA ISSO, MAS QUE DEMAIS ASKDAKDKASDKSADKAKDASKDAKSDASKDAKSDKASDSAKDSAKDASK <3
Eita, logo de cara Larvitar já encontrou um rival de infância? Isso vai ser interessante *u* (aquela pessoa que quer ver o circo pegar fogo, eu sou -qqq)
— Precisa de ajuda? Se precisar, eu poderia… Matar alguém. > GENTE SOCORR EU TO LENDO ISSO DE NOITE E OUVINDO UMA MUSIQUINHA SINISTRA, ACHO QUE HOJE NÃO DURMO Ç_Ç E O PIOR É QUE ESSA MÚSICA TÁ TOCANDO EM UMA PLAYLIST BASEADA EM UMA PERSONAGEM CHAMADA MARY TAMBÉM, E ELA É DE UM JOGO DE TERROR, SOCORR Ç______Ç (apesar que, desenvolvi muito apego a esse poké depois de ter uma em minha equipe <3 (sem falar que a personagem em questão é outra amor <3 ))
Skitty <3 <3 Eu amo pra caramba Skittys e Delcattys, sempre tinha um ou uma na equipe de Hoenn <3
AEHUAEHAUEHAUEHAUHEAUEHAUEH CLARO QUE O VOLTORB TINHA QUE EXPLODIR NA CARA DO CALEM AEHUAHEUAHEAUHEUAHEUAUEA
Sobre o teste de qual tipo teria afinidade: Eu quero (mesmo tendo quase certeza que teria afinidade com pelo menos 5 -qq)
A REAÇÃO DA KATE, GENTE AHEAUEHAUEHAUEHUAEHAUEHUAE TOTALMENTE ELÉTRICA, CERTEZA XD (btw, acho que os resultados combinaram bastante.... só não julgo o do Aldrick pois acho que ainda é cedo, eu não o conheço muito bem)
GENTE QUEM TEVE A MALDADE DE DAR UM ONIX PRO COITADO DO CALEM? AEHAUEHAEUHAEUHEAUEHAUEHAEAUE MDS GENTE TO CHORANDO IMAGINANDO ELE ENCOLHIDO E TREMENDO DE MEDO, COITADO AEHAUEHAUEHUEHAUEHUAEAEUAE
Oras, não é que a prof vida loca irá ensinar algo essencial pra ele? (bem que eu tinha gostado dela <3 )
HEAD SMASH WAS SUPER EFFECTIVE, CALEM FAINTED AHEAUEHAUEHUAEUAHEUAHEUAEHUAHEUEHUAEHUAE
Assim que eu li "duplas sorteadas", pressenti que ia dar m*rda. E claro que seria pro Calem (acho que ele nunca mais volta pra uma escola depois dessa experiência traumática -q)
Uma coisa que adoro sobre valentões: Eles geralmente são tapados como uma porta, aí chega numa hora dessas e são destruídos <3
Você pode ser forte, mas a força sucumbe à inteligência. Lembre-se que seu próprio braço obedece o seu cérebro. > Você merece as palmas, numa boa (e o valentão super mereceu ouvir isso)
Ele realmente teve uma evolução. Mas vamos ver se já consegue ficar a meio metro do próprio poké xD
Abraços ^^/
E mais um capítulo!!!
ReplyDeleteDentre esses três tipos de pessoas eu seria a que senta no meio da classe, presto atenção, nunca copio nada, nunca faço a tarefa de casa e tiro notas ótimas... vai entender a minha pessoa...
Se o Calem acha que ele tem que levar bisturis, adrenalina injetável e uma broca de ossos para a escola eu- espera, primeiro, como ele conseguiu tudo isso? Não me diga que ele tava carregando tudo isso desde a casa dele?
"Não sei qual ideia é mais aterrorizante: Ter uma crise e estar à beira da morte, ou ser operado pelo Calem." eu sei o que é mais aterrorizante: É ter uma crise e estar a beira da morte e TER que ser operado pelo Calem.
"— Então quer dizer que você nunca tomou Milk-shake até seu cérebro congelar? — recebeu um aceno negativo. — Nem nadou em um lago? Nem coçou o pé com os próprios dentes?" Quem nunca fez isso, não teve infância (bem, menos a parte do pé).
Aspirador, sério Calem? Desisto de você... E ainda mais um gia de sobrevivência para o Apocalipse zumbi! Meu Arceus do céu!
"— Você tem comida racionada para dez dias, mas não tem cadernos? " A história de vida do Calem.
"— Vocês acabaram de deixar Kate Berry brava, MUITO BRAVA!" estou com medo...
". — Onde foi parar minha borracha…?
— Ah,desculpe. — disse Charlie puxando-a do bolso e a jogando de volta para o dono. — Força do hábito.
Calem o fitou, incrédulo.
— Mas estamos a cinco cadeiras de distância… Ah, deixa pra lá." É melhor deixar mesmo, se você tentar entender só vai ficar louco.
Eu sinceramente não entendo os valentões, implicam com uma pessoa por inveja, se eles tem inveja por uma pessoa ser inteligente, eles que estudem, ao invés de agirem com um bando de macacos (me desculpem os macacos de verdade, que são mais civilizados).
"Aula Prática de Batalhas" isso não vai dar certo... "Por um segundo todos ficaram em silêncio, mas atiraram seus Pokémons e começaram uma verdadeira guerra, atirando carteiras e materiais para todos os lados. A professora apenas incentivava o combate e ainda exigia mais ação." Eu avisei...
Sim, Calem você avisou que precisaria do Kit, agora aonde está a broca quando se precisa dela, não?
Tá ai eu gostei dessa professora!
"Pokémon P.O.V" VIVA!!!
Magnar da Iron Helmet, prevejo altas batalhas entre ele e o Neal.
"— Precisa de ajuda? Se precisar, eu poderia… Matar alguém. — disse, com uma voz assustadora que o fez finalmente olhá-la. — Estou brincando. — concluiu com uma risadinha meiga." EU SABIA! EU SABIA!! ESSA ESPURR É DO MAL!! ELE VAI DOMINAR O MUNDO!! CORRAM PARA AS MONTANHAS!! *Fala desesperado enquanto corre para as montanhas*
HaHa, eu já falei que adoro quando Voltorbs explodem na cara das pessoas?
"— Fiquem calmas, crianças, hoje não iremos fazer batalhas dentro da sala de novo. — falou. — E nem fazer bombas caseiras igual semana passada, porque eu fui processada por um dos pais.
Metade da sala fez “Ahhhh” em sinal de tristeza." Droga, eu queria fazer uma bomba caseira...
Um Ônix... isso vai dar m****... Eu não disse?
Parabéns Calem!! Eu acho que essa foi a primeira vitoria dele... Pelo menos ele deu uma lição no cara!!
Bem, por hoje é só!
De: Firewall
Anne, realmente depois de jogar temos uma visão bem diferente, não é? Vai ser um desafio tentar trazer o mesmo ar de cada cidade para o papel na hora de escrever nas próximas cidades, mas o jeito é tentar e jogar kkkk E falando sério, eu ri alto com a sua ideia de, no meio da aula, o Calem começar a aspirar a classe UAHEUAHEAUHEUAHEAUHE. E valentões são seres inferiores, por isso sempre estão em um grupinho.Meu deus, sua mãe gostou do Espurr? Eu fugia de casa, hein? Com certeza ela já sofreu uma lavagem cerebral dos Espurrs! kkkk E eu tenho a impressão que adoraria ter aulas com essa professora maluca...
ReplyDeleteComo sempre, eu não consegui ficar sério lendo suas reações, Anne -q kkkkkk Obrigado pelos comentários.
Firewall, também sou assim. Costumo sentar no meio, onde dá pra prestar atenção e de vez em quando "pescar" a conversa do fundo. E sim, vocês mal imaginam o que o Calem traz da casa dele desde que saiu da mansão. Esses itens médicos foram só o começo kkkkk E sim, primeira vitória do Calem, agora podemos torcer para que ele tente ganhar da Viola com a experiência que ganhou até então. No que será que vai dar?
Obrigado pelos comentários, pessoal, e especialmente fico feliz que tenham curtido o POV dos Pokémons. A cada capítulo estamos mais perto de começar o projeto da Guilda!
Mais um capítulo *-* Confesso que fiquei super ansioso para saber o que ia acontecer. @.@ Vejo que já temos uma pontinha da Guilda, eu quero mais Ç.Ç. Bom, aguardo o próximo capítulo.
ReplyDeleteAtenciosamente, Will
Diga ae, Haos! Curti a dinâmica que você apresentou mostrando os três estilos de pessoas que vivem em sala de aula. Eu era uma incógnita, porque eu sentava no fundão com os burros mas me comportava como o Calem kk Misturas acontecem... A princípio eu gostei bastante do estilo que você abordou para o episódio, mas achei que falhou em algumas partes. Li suas notas primeiro, e agora entendi o que você quis dizer com aquela questão de ignorar o que não teria relevância. Na moral man, aqui estavam algumas cenas que precisavam.
ReplyDeleteO tema de escola e colegial é mágico, nunca vai enjoar pelo simples fato de todos nós termos feito parte disso. É possível se ver em algumas briguinhas de classe, professores malucos, gente esquisita e pessoas que usam luva antes de pegar no giz kkkkkkkk Era um tema tão mágico, mas você passou voando de maneira que eu nem pude aproveitar. Escrever é como degustar boas comidas (comparação meio bizarra, mas é kk) você pode devorar tudo e engolir a comida sem nem sentir o gosto, como também pode sentar, ir a um lugar chique e aprender a degustá-la de verdade. Ler é assim. Este é um elemento que faltou. mas de maneira alguma piorou ou diminuiu a qualidade, seriam apenas pequenas questões a serem acrescentadas.
Vamos dar um exemplo. A cena que o Calem leva um murro na nariz. Cara, essas cenas são épicas, podemos sentir a adrenalina subir e nos imaginamos na cena quando ela se envolve conosco! Você correu essa cena com tanta pressa... Os pontos que mais adorei foram os que você misturou o Mundo Pokémon ao real, como na mistura dos tipos para cada treinador e o primeiro P.O.V. dos Pokémons que já vão nos ajudando a moldar suas personalidades. Num geral, deixo o conselho: Não corra cara, não olhe o tamanho de palavras até que o capítulo esteja terminado, e fale o que precisar para criar a sensação certa! Você já está com personagens fantásticos em suas mãos, mas na tentativa de dar atenção a todos, nenhum deles se destacou como deveria. Você fez muito bem trazendo um capítulo que deixa essa imagem de "treinamento", mas nossa função é tornar até mesmo esses fillers completamente aleatórios em cenas memoráveis, e está justamente aí o desafio! Continue com o bom trabalho Haos, abração! (:
Meu deus , Haos !
ReplyDeleteEste capítulo despertou um grande interesse em mim ~ MAS EU NEM GOSTO DA ESCOLA , DEUS ! '-' ~
Adorei a dinâmica , a separação de cada dia , o tema abordado , a avaliação ... JÁ PARA NÃO FALAR QUE ESSESTORA ME FZ LEMBRAR A HOLY HOLLIDAY QUE COMIA OS RAPAZES TODOS DA TUMAR ~rs '-' comparo tudo a Glee xd
AH , JA OUVIRAM A LOUDER DA NOSSA QUERIDA LEA MICHELE ?
E O VIDEOCLIPE DA CANNONBALL ? *-------* AQUELE SER FOFO E PERFEITO ARREBITA O MEU DIA :$~
A Katherine , como sempre , esteve otima , o Calem pode revelar um pouco mais da sua ' forteza ' e inteligência para com os Pokémon ! Gostei , apesar da Serena não ter tido tão destaque como nos outro episódios , mas foi um bom capítulo !
até a proxima !
Já fui de praticamente todos os cantos da sala, mas estranhamente onde eu menos me sentei foi o fundão. Sentar na frente tem uma vantagem, que é a de você poder prestar atenção na aula. Parece conversa de nerd, mas eu usava e abusava disso pra não precisar estudar em casa depois. UHAUHAUHUAHUAHUAHUAHUAHU Sempre passei apenas com o que eu estudava dentro de sala.
ReplyDeleteJá começamos a ver algumas manifestações dos Pokémons em seus pontos de vista! Isso é bom. Você começar esse projeto logo agora, que a história está no início, será uma grande vantagem! Neal e Mary, gostei dos nomes! E como se chama o Pancham? Eu tô curioso pra saber.
Como o Ângelo falou, esse capítulo teve mais foco no Calem, mas isso é perfeitamente compreensível. Com uma batalha de Ginásio se aproximando, é bom deixar que o seu protagonista treinador ganhe um pouco mais de afeição com a galera. E assim, de repente, ele terá uma torcida enorme que ninguém vai saber de onde veio! MINHA NOSSA! Agora que eu me toquei! Esta é a primeira batalha de Ginásio sua que eu vou ler! Cara, eu vou te mandar a real: sou muito exigente com batalhas de Ginásio. Quero ação, reação, emoção e explosão! Imagine o nosso amigo Lord Meganium com Contests. Sim, eu sou igualmente exigente quando se trata de Ginásios, mas se depender do que você tem me mostrado até aqui com suas batalhas, eu não tenho com o que me preocupar. Apenas vai lá e faz o que você sabe!
Bom, eu acho que vou ficar por aqui. Agora estou finalmente em dia com Kalos! Eu posso demorar, mas eu cumpro com as minhas promessas! Enfim, por enquanto é isso. A gente se vê Halls!
O Pancham se chama Thanos
DeleteAdorei esse capítulo, parabéns Haos!
ReplyDeleteBonito se o Aron ou Magnar for do cara que meteu a mão na cara do Calem :-P
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