Capítulo 2 - Royal Emperium
O Substituto
Muita calma agora.
Theodore mantinha
completa concentração na atividade que praticava. Uma das instalações das lâmpadas
recém-colocadas havia queimado, e ele, como sempre, era o encarregado em
consertá-las. Tomava um grande cuidado ao manusear os fios, sabendo que
qualquer toque errado poderia provocar uma descarga elétrica. E ele, como
guerreiro do tipo aquático, tinha ainda mais pavor de eletricidade que qualquer
outro.
Com cuidado, começou
a reparar o local danificado de maneira calma e cuidadosa. Theodore era
extremamente habilidoso com tais atividades, uma vez que já era acostumado a exercer
os mais distintos ofícios na guilda. Precavia-se de não cair da escada, se equilibrando
de uma maneira um pouco confortável. Tudo bem, muita calma.
— THEO! — o tom
agudo de Mary ecoou pelo cômodo.
O grito foi
suficiente para assustar Theodore, o fazendo levar um choque e cair da escada
direto no chão. O Magikarp tentou levantar, e nesse momento a garota o
encontrou, tentando ajudar.
— O que você está
fazendo deitado aí, tolinho? Não é pra descansar, você deveria estar
consertando o suporte da lâmpada. — repreendeu Mary. — Mas pode deixar, eu não
conto pro Neal.
— Muito gentil de sua
parte. — murmurou ele, ainda deitado no chão.
— Quando terminar
precisamos que você compre mais Pecha
Berries na feirinha aqui perto.
Ele levantou a mão,
fazendo um “positivo” para concordar. A garota saiu da sala saltitando,
enquanto o peixe se colocava de pé novamente. Alongou as costas, sentindo um
leve ardor onde caiu, mas logo posicionou a escada novamente e começou a subir.
Respirou fundo e tomou mais cuidado para ajeitar a fiação, desta vez sem
interrupções.
— THEODORE. — a voz
de Neal era a que ecoava agora.
Tomando mais um
susto, Theodore não evitou cair no chão na mesma posição, já quase nem abalado
mais. O Guildmaster apareceu na
porta, balançando a cabeça.
— O que está fazendo
deitado? A guilda não pode parar por um só instante. — murmurou ele.
O Magikarp começou a
se levantar, segurando as costas. Sequer respondeu, porque já estava acostumado
com coisas assim acontecendo. Coisas assim só aconteciam com ele.
— Ouça bem,
precisarei ficar ausente pelo resto do dia. — disse o Larvitar. — Até lá,
deixarei, temporariamente, o controle da guilda em suas mãos.
Theodore tomou um
susto maior que as duas quedas juntas. Ele tocou o próprio peito.
— M-m-minhas mãos?
— Sim. Tente manter
as coisas na linha, tudo bem? — falou o garoto começando a retornar. — E não
faça eu me arrepender dessa decisão quando voltar.
O outro se colocou
em posição de continência, estufando o peito:
— De forma alguma,
senhor. Majestade.
Com um imenso
sorriso no rosto, o Magikarp preparou a escada uma terceira vez. Contudo,
resolveu esperar por alguns momentos antes de subir, porque sabia que a vida
encontraria uma forma de surpreendê-lo de novo. De fato ouviu o som de alguém
se aproximando, e finalmente respirou aliviado de se poupar de mais uma
derrota. Sabendo que não tomaria susto, subiu até a lâmpada e terminou de
ajeitar a fiação.
O som de passos era
extremamente metálico. Logo, um guerreiro totalmente coberto de armadura chegou
ao cômodo, parando na porta. Uma voz sinistra como um rugido de outro mundo ecoava
de dentro da proteção de ferro, embora não fosse possível ver nenhum detalhe de
seu rosto. Era o Honedge de Calem, um dos guerreiros mais novos da guilda.
— Onde está o
detentor deste pequeno império? — perguntou a voz.
—
Bem, você pode falar comigo, se quiser. — respondeu Theodore, concentrado.
— O serviçal? —
indagou Durendall, nervoso, se aproximando. — Ora, quanta audácia dirigir-te a
um dos maiores imperadores da história diretamente!
O Magikarp respirou
fundo e terminou de grudar os fios. Em seguida começou a descer as escadas,
calmamente.
— Olha, se o senhor
quiser falar com o senhor Neal voltar vai ter que esperar até o final do dia.
Se não, só eu mesmo. — comentou, testando o interruptor. — Agora, se me dá
licença, preciso limpar o…
Naquele momento em
que pressionou o botão, a luz se acendeu, e Durendall quase deu um salto,
fazendo até mesmo Theodore estranhar. O guerreiro apontou sua espada para ele,
rapidamente:
— O que fizeste?
— Acendi a luz…? —
respondeu Theodore quase que como uma outra pergunta.
— Então isso é a
eletricidade. — ele ponderou, indo até o interruptor e espantando Theo. — Instantânea.
É… Brilhante!
Ele começou a
apertar o botãozinho, entretido, extremamente admirado com a rapidez com que o
circuito funcionava. Em seus tempos de rei, toda a iluminação era feita por
meio de velas e fogo, e com o passar dos séculos em que ficou preso, não havia
acompanhado inovações como a eletricidade. Era tudo uma nova descoberta para o
Honedge.
— Espera, não fica
ligando e desligando assim, você vai… — dizia ele, até que um ruído alto o
interrompeu, assustando o peixe. — Queimar.
Durendall continuou
mexendo nos botões, mas a lâmpada permanecia apagada.
— O que aconteceu?
— Você queimou a
lâmpada que eu acabei de trocar. — respondeu o Magikarp, sem qualquer
empolgação.
Honedge continuou
parado.
— Isso foi um jargão?
Theodore esfregou a
mão no próprio rosto, tentando manter a calma.
— O que você… Digo,
vossa majestade precisa?
Durendall continuava
apertando timidamente o interruptor, vendo se algo acontecia.
— O QUE VOCÊ QUER? —
gritou o Magikarp para lhe chamar a atenção.
No mesmo instante o
soldado avançou na direção de Theodore, tão rápido que parecia ter flutuado até
lá. O Hondge prendeu-lhe pela gola do pescoço e o levantou alto no chão,
fazendo com que o garoto começasse a entrar em desespero, se debatendo como era
típico de sua espécie. Tudo aconteceu tão rápido que foi impossível prever.
— Jamais ousa
levantar o tom assim novamente, jovem serviçal. — murmurava a voz por dentro da
armadura.
— Pode deixar, uso o
tom que você, digo, vossa majestade quiser. Posso até ficar em silêncio. Quer
que eu fique mudo?
— Theo, você tá bem?
Mary naquele momento
havia retornado ao cômodo. Durendall abaixou o peixe e o colocou no chão
novamente, de maneira que pudesse voltar a respirar aliviado. A garota correu
em direção a ele, checando se estava tudo bem. Ela encarou aquele cavaleiro
alto e misterioso, intrigada.
— O senhor é o
Pokémon que o mestre Calem capturou, certo? — indagou.
— Creio que capturar
seja um termo inadequado. — respondeu ele, pomposo. — Tão inadequado quanto o
vestido que usas! Por Arceus, tragam algo para cobrir as pernas desta criança.
— Mas tá calor lá
fora, senhor. — respondeu Mary inocentemente.
— É que ele acordou
de alguns séculos atrás. — Magikarp coçou a cabeça. — Precisa de alguma coisa,
Mary?
— Eu ia falar que a
lâmpada do galpão das oficinas queimou. — respondeu ela com um sorriso.
— …mais uma?
...
Nada como a
tranquilidade. A paz de uma tarde sem ninguém para incomodar. O doce silêncio,
que estimula a mente a seguir o mesmo caminho e trabalhar em um ritmo mais
lento e agradável. O momento de respirar e permitir que o corpo funcione em seu
próprio tempo, sem qualquer pressa e degustando da calma do momento.
Óbvio que esse
cenário dura pouco.
Smeargle cochilava
em uma rede, mas foi acordado repentinamente por um grupo de crianças correndo.
Espurr, Flabébé e Goomy berravam enquanto seguiam um atrás do outro, de maneira
que o artista tivesse levado um susto e se levantasse de supetão. Os três ainda
passaram em disparada por baixo da rede, balançando-o e o aborrecendo.
— Ei, ei, ei!
Crianças, não veem que eu estou tentando descansar? Vão brincar em outro lugar.
— gritou ele.
— Você não deveria
estar projetando uma estátua para o pátio central? — indagou Mary.
— Eu estou apenas
deixando a ideia se aprimorar na minha mente. — respondeu o Smeargle.
— Não está não, você
só estava dormindo. — caçoou Flabébé.
Ele se levantou.
— Claro que não! Que
acusação injusta. Eu deveria processar todos vocês... — falou, balançando as
mãos, enquanto as crianças o encaravam com seus olhos enormes. — Mas, não farei
isso.
Logo se colocou
novamente deitado na rede, enquanto viu o trio sair correndo para longe, e
respirou aliviado. Finalmente a paz e a doçura do silêncio. Contudo, não evitou
abrir um dos olhos, incomodado. Estava quieto até demais, e crianças em
silêncio com certeza não era um bom sinal. Ele se colocou de pé e os viu ao
longe mexendo em uma caixa com vários pincéis e papéis diferentes.
—Ei, o que vocês
estão fazendo?! — inquiriu, preocupado.
— A gente ia
desenhar com as suas coisas. — respondeu o Goomy sinceramente.
— Eles não são para
brincadeira, são para trabalhar!! — resmungou Vincent.
O rapaz correu na
direção do trio para pegar suas coisas, mas as crianças corriam mais rápido que
ele. O moço parou e ajeitou sua boina no lugar, tentando recarregar as energias
para voltar a persegui-los. Contudo, Mary o fitou com seus grandes olhos
púrpuros, e logo eles assumiram um tom azulado. A garota estendeu as mãos em
sua direção, e Smeargle sentiu uma intensa dor de cabeça, da mesma maneira que
seus sentidos pareciam se misturar na cabeça.
Jurou que os
apanharia, mas ouviu um coro de risadas abafadas de uma direção que não sabia
definir qual, e logo entendeu que ainda não havia conseguido. Era um Confusion, que provavelmente o fazia ser
um motivo de risada para os pequenos, fugindo com as tintas e pincéis. Gradualmente
as coisas pareceram voltar a ficar claras para Vincent, que franziu o cenho.
— É desse jogo que
vocês querem jogar, é?
De seu bolso, puxou
um pequeno bloquinho, e do outro uma caneta típica que usava para esboços
rápidos. Em seguida encarou a Espurr e começou a fazer traços curtos e rápidos,
a desenhando em questão de poucos segundos como se no mesmo momento em que
havia usado o Confusion. Logo, eram
seus olhos que agora brilhavam em azul, e disparou uma forte onda de energia
contra as três crianças. Era o Sketch,
uma habilidade típica de sua espécie que permitia mimetizar golpes.
— Ele copiou sua
habilidade! — exclamou o Flabébé, tentando andar em linha reta.
O Smeargle caminhou
tranquilamente até os três, pegando de volta suas coisas. Quando retomaram
consciência, cruzaram os braços, chateados pela brincadeira ter terminado.
— Acham que podem
passar a perna em mim, é? — disse ele, orgulhoso. — Eu sou velho nessas
brincadeiras!
O artista começou a
caminhar para longe, mas acabou tropeçando em uma pedra que não avistou à sua
frente, tombando no chão com todas as coisas. As crianças voltaram a rir, se
jogando em cima dele para que não conseguisse se levantar, ainda que ouvissem o
artista resmungando várias vezes.
Não muito longe,
Theodore corria apressado com um saco de frutas aparentemente bem pesado em seu
colo, até ouvir uma voz autoritária o interceptando:
— Ei, bobo-da-corte.
O garoto parou
instantaneamente, retomando o equilíbrio e respirando fundo, sentindo calor
pela corrida segurando as frutas. Virou-se e notou a presença de uma moça de
pele escura e cabelos ruivos chamativos, com um par de olhos tão vibrantes e
perigosos que não evitou um pequeno arrepio ao vê-la se aproximar com o olhar
fixo. Contudo, não evitou um comentário baixo.
— E-eu tenho um
nome, sabia?
— Ah, sim, não me
interessa. — falou ela, simplesmente, puxando um papel amassado em seu bolso. —
Eu estava lendo este papel aqui e não entendi direito, diz “vigia da torre um”.
Ele olhou com calma
para a tabela feita contendo as funções de cada membro da guilda.
— Ah, sua função foi
designada para cuidar de uma das torres. — explicou.
— Sim, mas isso é
chato. — retorquiu a outra.
Ele apoiou por um
momento o saco de frutas em uma de suas pernas, desconfortável, murmurando com
uma voz ofegante:
— Perdão, eu
gostaria de poder fazer alguma coisa, mas o senhor Neal que é o responsável por
dividir as funções e tudo mais. — disse, simplesmente.
— E quem deixou ele
no comando? — a Litleo arqueou uma sobrancelha.
Theo respirou fundo.
— Senhorita Gwen, eu
gostaria de poder ajudar, mas estou atolado de coisas para fazer! — disse,
quase que como uma súplica.
Ela preparava-se
para responder, mas naquele momento Austin se aproximou a tranquilos passos,
quando Theodore notou uma oportunidade de escapar. O Skiddo soltou uma
risadinha.
— Já está arrumando
briga, “guardiã da torre I”? — falou, em tom provocativo.
— Do que você está
rindo, “guardião da torre II”? — rebateu ela, sem sorrisos.
Ele fez uma
expressão de surpresa.
— Isso é sério? —
disse, tomando da mão dela o papel e procurando por seu nome. — Bom, melhor que
eu esperava.
Ela fez um rosto de
deboche.
— Mesmo?
— Tem gente ajudando
a construir esse lugar do zero. Nossa única função é ficar em cima de uma torre
vigiando as redondezas. — o Skiddo deu de ombros. — É isso pelo conforto de uma
boa cama e cinco refeições por dia.
— É, mas isso é
chato. — resmungou ela. — E arriscado.
— Por que alguém
invadiria nossa guilda? Ela não tem nada demais. — tranquilizou o outro.
— Por que o Thanos é
tesoureiro? — perguntou ela, conferindo o papel.
— O quê? —
questionou o outro em seguida.
Quase
concomitantemente, o Pancham apareceu próximo aos amigos, andando como sempre
em seu ritmo lento e solitário. Os dois gritaram para chamar sua atenção, e o
rapaz os acompanhou, vendo suas expressões não muito contentes. Ele manteve seu
rosto neutro e levemente mal-humorado, as olheiras marcando a pele pálida.
— Por que você não
tem que vigiar uma torre? — inquiriu Mason.
— Eu pensei que você
tivesse gostado de vigiar torres. — comentou a garota para o amigo,
provocativa.
Thanos permaneceu os
encarando sem compreender nada. O bode empurrou a ele a tabela de dados da
guilda.
— Por que a sua
função é mais importante? — inquiriu.
Ele olhou para o
papel ligeiramente para ver do que se tratava, e logo entregou de volta.
— Todas as funções
são importantes. — falou, simplesmente.
— Para de falar
igual eles, seu bundão. — resmungou o Skiddo.
— Porque eu estou
aqui há mais tempo que vocês. — acrescentou o garoto, com seu tom arrastado. — E
conversei com o Neal sobre.
Mason ficou por
alguns momentos ponderando, e em seguida estendeu a mão para um cumprimento,
agora empolgado.
— Cara, mandou bem.
Agora que você vai ser tesoureiro a gente ainda pode passar a mão nas coisas
deles e…
— Eu não escolhi
esse cargo para roubar nada de ninguém. — interrompeu o Pancham.
Os dois ficaram a
encará-lo desconfiado.
— O maior ladrão de
Lumiose se aposentou. — provocou o amigo, em um tom irônico.
— Você realmente
está entrando nessa? — perguntou Gwen com as sobrancelhas arqueadas.
O outro soltou um
longo suspiro.
— Eu só não quero
estragar tudo desta vez. — falou. — Só isso.
Um silêncio incômodo
pairou sobre o grupo, de maneira que ficassem a se contemplar, sabendo que
haviam chegado a um atrito. O Skiddo jogou os braços atrás da cabeça,
preparando-se para sair de lá.
— Eu vou é vigiar a
minha torre que eu ganho mais. — murmurou, saindo.
Os outros dois nada
disseram, ficando em silêncio. Gwen dirigiu ao outro seus olhos verdes de
maneira investigativa, pesquisando sua expressão. O Pancham também ficou a
olhá-la, mas parecia que sua feição nada dizia, embora suas ações fugissem do
que a amiga esperava.
— Você acha que
cuidando das coisas de uns meninos estranhos vai mudar alguma coisa? — indagou
ela, mais baixo que em outros momentos.
— Gwen. — ele
suspirou. — Vocês finalmente têm uma oportunidade de fazer algo diferente. Por
que não aproveitam? — perguntou, se retirando.
A moça ficou parada,
querendo responder, mas as palavras não saíram. Ela odiava não ser a última a
dar uma resposta, ser aquela que não termina o assunto. Por muito tempo havia
sido apenas ela, Thanos e Austin juntos de seu treinador nos diferentes lugares
de Kalos. Em seguida, eles se afastaram do Pancham, voltando a se reencontrar
somente nos últimos tempos. Por mais que ele não tivesse mudado tanto, ainda
assim era possível perceber que era diferente. Thanos sempre fora solitário,
mas parecia fazer questão que seus amigos se envolvessem com aquela guilda,
mesmo que permanecesse sozinho.
Ela não sentia essa
necessidade, sentia que poderia muito bem se virar sozinha, como sempre fez,
sem precisar ceder a um grupo qualquer de garotos. Por outro lado, sentia um
conforto esquisito ao poder estar com eles e não se preocupar com certas coisas
básicas. Todos se encarregavam de cuidar de todos e proporcionar o melhor para
cada membro. Isso a dava um alívio que até então Gwen nunca havia sentido
antes, e ainda tentava compreender como articular isso.
...
A noite caía na Royal Emperium. Neal caminhava tranquilamente pelo pátio principal, sentindo-se confortável de estar de volta em casa. Além disso, as construções da guilda estavam maiores que quando partira. Finalmente estava tudo tomando mais forma, as obras quase em conclusão. Aos lados via as crianças brincando, e isso o fazia sorrir discretamente, vendo sua inocência e diversão.
— Majestade!
Ele retornou à
realidade ao se deparar com o Magikarp caminhando apressado em sua direção,
logo em seguida colocando-se em posição de sentido, estufando o peito e não
conseguindo evitar uma respiração arfante de cansaço. Neal assentiu com a
cabeça, e ele relaxou a posição, coçando a cabeça enquanto acompanhava seu
líder na caminhada.
— Hm, veja bem, a
guilda está meio desarrumada, mas…
— Relaxe. —
interveio o outro. — Só de ela não ter pegado fogo eu já fico melhor. — ele deu
uma risada cansada. — Aproveitou o dia em que o controle da guilda ficou em
suas mãos?
Theo parou por um
minuto para refletir sobre seu dia: as lâmpadas trocadas, as berries a se comprar, e as inúmeras
tarefas que fez para toda a guilda. Em seguida, soltou uma risada de nervoso,
limpando a testa suada com a manga de sua roupa.
— Pensando bem,
senhor, não senti exatamente muito controle nas minhas mãos não.
YOOOOO OLHA QUEM VOLTOOOOU duvido que tire o atraso todo hoje mas né
ReplyDeleteenfim
theo o proprio bombril, mil e uma utilidades /q
E AINDA DEIXAM O COITADO PRA MEXER EM ELETRICIDADE
E AÍ VEM A MARY ASKDÇNÇASDÇKSDÇKDNSANDÇSAKD TADINHO MDS
QUE CÊ TÁ FAZENDO DEITADO AÍ ASDKNSNSKDÇNÇDÇKNSDÇDSNA DESCANSANDO DE UM CHOQUE TALVEZ QQ
GENTE SOCORR O BICHINHO NÃO TEM PAZ cês vão se arrepender o dia que ele virar um puta gyarados qqq
Até lá, deixarei, temporariamente, o controle da guilda em suas mãos > JESUS CHRIST, TO SENTINDO A ANSIEDADE DO BICHINHO AQUI
mas mds não tem a mary como vice or smt??? coitado do theo gente asdçkndasçaaksd
dorei ele até esperando pra subir de novo asdçknsadkdsaçnasd better
olha o reizinho aparecendo :v
SOCORR O HONEDGE SE ASSUSTANDO COM A LAMPADA ASÇKDNSAÇASDNÇKSDÇKNSAÇNKDSÇSDAK
eletricidade é BRILHANTE mesmo /qqq
mds eu logo pensei "vai acabar queimando essa budega" aí............
pobre theo namoral, pede um aumento cara
acordou há alguns seculos mesmo, conheço muitos do mesmo caso /qqqqqq
gente que que tá acontecendo com essas lampadas oloco
quando começou a descrição de calmaria eu logo pensei "pena que acaba rápido" e WELL
OS NENEMZINHO BRINCANDO AI QUE IMAGEM BLESSED
Eu estou apenas deixando a ideia se aprimorar na minha mente > um mood né
Estava quieto até demais, e crianças em silêncio com certeza não era um bom sinal > ASÇKDNSADKÇSAKDÇNDÇSANSDÇKSAND TOO REAL
MDS A MARY USANDO CONFUSION NELE, A BICHINHA É ATACADA MESMO QQ
SOCORR O SKETCH, FOI MASSA ELE LITERALMENTE ESBOÇANDO O ATAQUE
eu to meio do lado das criança meio com pena do vincent askçndaskçnçkasd
A GWEN, MINHA NENEM, QUE BOM TE VER DE NOVO
"mas é chato" asçdknsdaçdankçsdançksdankçsd mana deixa a chatice, prefiro isso do que cês sendo ameaçados toda hora qq
Todas as funções são importantes > he's right ynow
thanos decidindo largar a vida das trapaça, i like that
Eu só não quero estragar tudo desta vez > DOEU VIU, TADINHO DO NENEM VO ABRAÇAR ELE
Vocês finalmente têm uma oportunidade de fazer algo diferente. Por que não aproveitam? > YEAH PLS
GWEN PLS YOU KNOW THIS IS THE BEST FOR YOU APROVEITA O CONFORTO MINHA NENEM VAI SER LEGAL Ç_Ç
"e isso o fazia sorrir discretamente, vendo sua inocência e diversão" [cries]
Só de ela não ter pegado fogo eu já fico melhor > ASÇKDNSDAAKNÇNDÇKSSDAÇKASDÇNSKDASDAÇSA UM CONSOLO /QQ
Pensando bem, senhor, não senti exatamente muito controle nas minhas mãos não > controle é um mito migo a gente só vai life that follows /qq
Hey Anneee!!
DeleteFico feliz que cê curtiu o capítulo, foi bem mesmo pra ajudar a nos aproximarmos mais dos Pokémon, que agora já estamos conhecendo melhor com o passar dos episódios da Royal Emperium. O fato é que sempre sobra para o Theo, esteja ele como faz-tudo ou como administrador temporário -qqq A Mary é a segunda no comando sim, mas acaba sendo um cargo mais porque ela é uma das mais antigas que de fato de exercer poder (isso porque ela ainda é uma criança e tudo, mas espera só ela crescer -qqq).
E sei que cê curte bastante essa trama do trio do Charlie, e aos poucos eles vão se integrar na guilda! É engraçado que apesar de resistentes no começo, cada um encara a entrada na Royal Emperium de um jeito, e quando conhecermos melhor o passado de cada um, entenderemos porque às vezes pode ser difícil recomeçar e confiar em novas pessoas. Mas prometo que vem várias ceninhas abençoadas desse trio no momento certo! :33
Cara, cada vez mais gosto do Theo, ele é um Pexi ótimo!
ReplyDeleteEsse dia a dia da guilda que foi mostrado aqui foi muito bacana, e vou ler o próximo, por sinal.