Capítulo 25
O Sucessor
Uma brisa salgada
balançava os cabelos de Serena.
O sol já se colocava
a um ponto alto durante aquele período da manhã, ainda que algumas nuvens
espessas marcassem o céu naquele dia. Os quatro caminhavam pelas ruas de pedra
de Shalour, aproveitando para conhecer o ambiente. A cidade era um ponto
turístico famoso de Kalos, sendo geralmente bem isolada do continente. Por este
motivo, tinha um caráter histórico muito forte, o que era possível perceber
pelas fortificações e prédios velhos que formavam o espaço. A todo momento
deparavam-se com pequenas ruas estreitas feitas de pedra, típicas de contextos
mais antigos da região.
O grupo aproveitou para fazer a estadia em uma pousada turística próxima ao centro da cidade, mas era possível ver ao longe em alguns lugares o mar. Era perceptível como Shalour era histórica também pelos relevos bem diferentes ao longo da cidade, mostrando um planejamento que fugia do urbano típico das grandes metrópoles. Além disso, as fortificações de defesa da cidade logo iam de encontro às águas do oceano, que batiam suavemente e as pintavam de espuma.
—Essa cidade é
incrível! — exclamava Elliot, recebendo concordância por parte de Serena.
Todos caminharam em
direção ao ginásio, que ficava em uma área mais retirada. Era uma grande construção,
também feita de pedra, e apesar de simular o caráter antigo de outros locais da
cidade, parecia ser muito mais recente. Majestosas pilastras marcavam a
entrada, e um símbolo típico dos ginásios se colocava no centro. Além disso,
placas ao redor confirmavam que estavam no lugar certo.
Ao adentrarem o
espaço, encontraram um hall repleto de algumas estátuas, e havia alguns jovens
trajando patins ao redor. Uma moça atrás de um balcão parecia a responsável
pelo agendamento das batalhas, a quem Calem foi recorrer.
— Desculpe, mas
Korrina, a líder do Ginásio não está disponível hoje. — respondeu ela, séria.
Calem atirou a
cabeça para trás.
— Qual o problema
com esses líderes? Ninguém gosta de trabalhar? — indagou para si mesmo,
irritado.
— Aconteceu alguma coisa
com ela? — perguntou Serena em seguida.
— Ela está em uma
reunião, e deve retornar mais tarde, apenas, e então poderei verificar sua
agenda para marcar uma batalha. — respondeu ela, com simplicidade. — Caso
desejem podem visitar a pista de patinação do Ginásio.
Todos retiraram-se
do balcão, e Serena exibiu um sorriso divertido.
— Cal, desde que
saímos de Lumiose não patinamos de novo! Pode ser divertido! — exclamou.
— Eu passo. —
resmungou o outro. — O que mais tem pra fazer nessa cidade?
— Eu preciso comer
alguma coisa. — falou Charlie, coçando a cabeça. — Antes de qualquer coisa.
Elliot assentiu.
— Eu também.
— Podemos visitar a Tower of Mastery. — murmurou Calem,
checando seu guia de viagem. — É o maior ponto de referência da cidade.
Serena pareceu empolgada.
— Podemos ir na
frente, e vocês dois nos encontram depois!
Todos concordaram, e
por um momento o grupo separou-se. Elliot e Charlie seguiram até um pequeno
café nas proximidades, parecendo um ponto bem clássico da cidade. Apesar de
estar dentro de uma construção maior, o lugar era baixo, a parede toda feita de
rochas e com janelões de vidro que davam para a rua. Algumas mesinhas ficavam
na calçada, a qual os dois preferiram sentar após escolher algo para comer.
Ambos ajeitaram-se e aproveitaram o momento para observar o local
reconfortante.
— Faz tempo que você
viaja com eles? — indagou Elliot, provando de seu salgado.
Charlie o fitou.
— Desde que eles
saíram em jornada. — respondeu, enquanto dava uma mordida. — Por quê?
— Ah, por nada. —
falou. — É que vocês parecem grandes amigos.
O outro deu uma
risadinha.
— Já passamos por
bastante coisa.
— Mas você não é da
família deles, né? — inquiriu o garoto, um pouco tímido.
Charlie parou de
comer um pouco e deixou sua comida no prato, admirando as pessoas caminhando ao
redor, conversando empolgadas.
— Não, nós nos
encontramos depois. — disse, sem encará-lo nos olhos.
Elliot ficou a
olhá-lo. Sabia que talvez estivesse pisando em um terreno delicado, mas seu
interesse falava mais alto que qualquer coisa.
— Onde está a sua
família? — indagou, um tanto baixinho.
O rapaz o fitou nos
olhos.
— Bem curioso você,
né? — disse simplesmente, com uma risadinha, e um silêncio pairou no ambiente,
dando a entender que não queria falar sobre o assunto.
Há
assuntos em que não se deve tocar pelo simples fato de que eles não trazem nada de positivo quando vêm à tona. É isso que acontece por exemplo quando
se pergunta sobre minha família. Basta o que Serena e Calem conheceram – Marc. Sei
que o garoto não perguntou por mal, mas não fui capaz de dar uma resposta
bonitinha e interessada. Se ele quisesse viajar conosco, deveria entender que
alguns tópicos não deveriam ser mencionados. Era assim que nosso trio
sobrevivia.
Charlie manteve uma
expressão neutra, e ficou a mastigar seu lanche, enquanto um vento fino varria
as folhas na calçada suavemente. Logo trouxe algum outro assunto trivial à
mesa, e o outro menino entrou na conversa, mas sabia que nenhuma de suas
perguntas de fato haviam sido respondidas. Afinal de contas, como conseguia
aquele rapaz ser tão aberto e o receber bem ao grupo, mas ainda assim parecer
tão misterioso?
— Você não ia deixar
algo com seu avô? — indagou Charlie.
— Oi? — o garoto
pareceu voltar a realidade.
— Por isso que
estava na cidade. — prosseguiu. — Ia deixar algo com seu avô.
Elliot balançou a
cabeça.
— Ah, sim! Mas à
essa hora ele não deve estar em casa.
Charlie alongou o
pescoço.
— Podemos tentar. —
disse. — Estamos sem fazer nada mesmo.
O outro ficou por um
tempo pensando, mas murmurou uma resposta:
— Tudo bem.
Ambos foram
caminhando por um trajeto que Elliot indicava, ainda que parecesse um pouco
perdido na cidade. Era um caminho de pequenas ruazinhas e casas humildes que
seguiu, parando em frente a uma pequena morada específica. Ficou a observá-la
por um tempo, as pedras que subiam em um telhado baixo, uma estreita porta de
madeira antiga que já parecia roída pelo tempo, e um canteiro de flores à
frente, decorando a casinha. Charlie coçou atrás da cabeça.
— É essa? — indagou.
— Sim. — respondeu o
menino de prontidão. — Parece que não tem ninguém em casa. — observou.
Charlie olhou
melhor.
— Tenta, ué.
Elliot assentiu, e
bateu na porta. Três batidas que reverberaram pela madeira gasta, ecoando pelo
pequeno espaço. Engoliu em seco e seu coração batia com mais velocidade, ainda
que não estampasse isso em sua expressão simplória. Imensos segundos se
passaram, mas não houve uma resposta. O menino suspirou, e virou-se para
Charlie.
— É, acho melhor
voltarmos mais tarde. — assentiu o outro.
...
A Tower of Mastery era a maior marca possível de Shalour. Sempre que alguém pensava na cidade, logo a assimilava àquela instigante construção, sendo um dos mais famosos pontos turísticos da região de Kalos. Serena a admirava ao longe, pela cidade, e logo percebeu que percorreriam um caminho longo até chegar a ela, o que desanimou seu primo. A fortificação, por mais estranho que parecesse, ficava no meio do mar, e havia um corredor de areia que ligava Shalour à torre, sendo o único caminho possível por via terrestre.
Ambos foram
caminhando animados, ainda que Calem parecesse desconfiado com o ambiente.
Serena apaixonava-se pela paisagem, parecendo andar nas águas, sendo envolvida
pelo mar de ambos os lados. Conseguia avistar, se olhasse bem, vez ou outra
algum Pokémon aquático nadando ao longe, o que tornava tudo ainda mais mágico.
Quando chegaram,
depararam-se com alguns turistas fotografando da areia. Havia algumas
residências e estabelecimentos construídos junto, mas a torre ainda era maior e
central. Serena puxou o garoto pela mão passando por uma entrada de pedra com
ar histórico e mítico, onde imensas pilastras formavam arcos e induziam a um
majestoso salão de pedra: tudo tão decorado e detalhado que era formidável
cogitar que havia sido construído em tempos em que as ferramentas de construção
não eram tão aprimoradas.
— Que lugar
maravilhoso! — falou a garota, boquiaberta.
— Não é? — Calem foi
obrigado a concordar.
Uma estátua de
tamanho magistral se colocava no centro do espaço. Era uma criatura que até então
não haviam visto pessoalmente, mas sabiam que era uma importante figura em
histórias lendárias de heróis dos mitos de Kalos, e de outros continentes. Era
um Lucario, ainda que parecesse bem diferente do que estavam acostumados a ver.
Tudo ao redor era construído de maneira circular, tendo como epicentro o grande
Pokémon, mostrando sua importância para aquele espaço.
Curiosamente,
naquele dia a torre em específico estava vazia. Os dois conseguiam ouvir seus
passos reverberando pelo local, que pelo material e formato permitiam que o som
ecoasse de maneira amplificada. Assim, mesmo outros ruídos eram facilmente ouvidos,
o que permitiu que, ao ficarem em silêncio admirando o espaço, escutassem
alguns barulhos abafados provindo de algum lugar.
— São vozes? —
perguntou Calem.
Os dois ficaram em
silêncio para tentar ouvir o que quer que fosse. Era difícil decifrar os ruídos,
pois o som ecoava tanto nas paredes que era quase completamente distorcido.
Ainda assim, foram capaz de detectar algumas frases soltas, uma vez que o tom
da suposta conversa parecia aumentar de volume a cada momento.
— Vovô, o que mais
você quer que eu faça?! — gritava o que parecia ser uma moça.
Os primos ficaram a
se olhar, concentrados, enquanto tentavam continuar interpretando os ruídos.
— Eu dou tudo de mim
sempre e isso nunca é suficiente! — prosseguia a voz.
— Não se trata
disso, minha neta. — dizia uma segunda voz, desta vez mais grave e rouca. — Você
não está pronta, e eu saberia se estivesse.
Naquele momento
ouviram alguns passos bem claros que atrapalharam as vozes. Desta vez não se
tratava de alguém ao longe, mas de um movimento próximo dos dois. Ambos se
viraram um pouco assustados para a entrada a fim de ver quem era, mas logo
puderam avistar uma figura já conhecida, o que lhes causou certo espanto ao
encontrá-la naquele lugar e naquele instante.
— Professor? —
indagaram em uníssono.
Sycamore fez um
aceno com a cabeça, revelando um sorriso caloroso. Desde a estadia dos jovens
em Lumiose eles não se viam, de maneira que se mostrasse extremamente receptivo
e satisfeito com o reencontro, abrindo um pequeno sorriso de agrado aos primos.
— Oui, que prazer encontrá-los por aqui!
Que grande coincidência! — falou o professor.
— Está tudo bem por
aqui? — indagou Serena, apontando para cima.
O outro soltou uma
risadinha e começou a caminhar.
— Apenas alguns
conflitos familiares, que eu prefiro não me envolver. — disse. — Vieram
desafiar o Ginásio da cidade?
— Exatamente. —
respondeu Calem. — Mas a líder aparentemente não estava disponível.
— É ela que estamos
ouvindo, inclusive. — ele deu uma risadinha discreta. — Estávamos em uma reunião,
mas os assuntos de repente se tornaram um pouco pessoais.
Os dois não
compreenderam exatamente a referência do professor, mas surpreenderam-se com o
fato de ser a líder de ginásio a dona de uma das vozes. Sycamore voltou ao
assunto, tocando Serena no ombro com uma de suas mãos e lançando um olhar de
simpatia.
— Tenho acompanhado
seu progresso com a Pokédex, querida Serena. Devo dizer que anda encontrando
espécies muito interessantes. — falou, fazendo-a revelar um sorriso de orgulho.
Novamente o som de
passos reverberou pelo salão, e uma nova pessoa aparecia entrando na Tower of Mastery. Tratava-se de um rapaz
alto e de pele escura, e corpo esguio, marcado nas suas roupas que pareciam ter
um toque esportivo, apesar de se supor que estivessem bem na moda. Chamava a
atenção seu penteado, com acessórios coloridos que lembravam pedras presos a
seus cabelos crespos.
— Seu café,
professor. — disse ele, com uma voz baixa, estendendo um copo térmico a
Sycamore.
— Obrigado. —
replicou o outro. — Gostaria que conhecesse meus amigos. Pessoal, esse é Grant,
o líder do Ginásio de Cyllage.
Os primos não
evitaram um olhar de espanto para o rapaz.
— Ué.
— Você não tinha
quebrado um osso? — indagou Calem, arqueando uma sobrancelha.
— Ah, sim, vocês
passaram pelo meu Ginásio? — perguntou ele, um pouco sem graça. —Felizmente já
estou curado.
— Não faz nem uma
semana. — respondeu Calem, logo voltando ao assunto. — O que está acontecendo
exatamente aqui?
Sycamore abriu um
sorriso.
— Venham conosco.
Imagem original por Sa-Dui |
O professor indicou
um lance de escadas espiral que parecia não ter fim, contornando a imensa
torre. As vozes ao redor iam ficando mais nítidas a cada passo, mas eram
interrompidas pelo sons dos vários sapatos batendo nos degraus de pedra,
criando uma acústica que parecia transformar aquele espaço em um ambiente muito
maior e de ar praticamente místico. Sycamore parou em frente a um portal entre
duas pilastras e fez sinal para que entrassem.
Dentro havia uma
sala menor, protegida por um portão de ferro que estava aberto naquele momento.
Duas estantes de madeira velha se colocavam no fundo do espaço, repletas de
livros, e móveis de caráter antigo também se espalhavam pelo espaço. Mas o que
chamava a atenção eram os donos das vozes, que naquele momento haviam cessado a
conversa para dar espaço a um silêncio enquanto os outros entravam.
De um dos lados
estava um senhor não muito alto, careca se não por alguns tufos de cabelo e
enormes sobrancelhas que lhe caíam dos lados, além de ter um olhar pesado e
marcado pela idade encarando os jovens. A moça parecia um pouco exausta também,
e usava artigos esportivos, como se tivesse acabado de sair de uma pista de
patinação; um imenso rabo de cavalo louro caía-lhe pelas costas. Aquela deveria
ser Korrina, a Gym Leader de Shalour.
— Estamos de volta. — disse Sycamore, entrando.
—
Quem são esses? — indagou de prontidão o velho.
— Jovens
promissores, meu caro companheiro. — respondeu o professor. — São descendentes
da família Windsor. A bela Serena me auxilia a coletar dados do novo projeto de
Pokédex, enquanto o rapaz Calem é um treinador em formação.
Os primos fizeram um
sinal respeitoso com a cabeça, recebendo um cumprimento de volta.
— O grande Gurkinn é
um velho conhecido. — continuou o professor, agora apresentando os outros dois.
— Fui seu aluno por algum tempo antes de tornar-me professor. E essa é a líder
do ginásio de Shalour, Korrina.
— Peço perdão caso
tenham ido ao Ginásio solicitar um desafio. Estive um pouco ocupada nos últimos
dias. — falou apressadamente Korrina.
—
Estamos discutindo sobre um tópico importante, e talvez possam nos ajudar, meus
queridos. — disse Sycamore.
— Não deveria ser
uma conversa teoricamente secreta? — murmurou Grant, um pouco desconfiado.
O professor
ajeitou-se em uma cadeira de maneira confortável e tomou um gole do café
quente, observando o vapor se dissipando no ar.
— Eu gosto de ouvir
mentes jovens opinando. — falou, com um sorriso de canto.
Os outros pareceram
um pouco deslocados, como se voltassem a se recompor no motivo pelo qual
originalmente estavam naquela sala. Calem e Serena tentaram não parecer
intrusos, ainda que não fizessem ideia do que estava acontecendo lá em meio
àquelas pessoas, que pareciam tão aleatórias que era difícil cogitar por que
estavam juntas naquela reunião.
— Vocês certamente
já ouviram falar sobre as Mega Evoluções, eu creio. — disse Gurkinn.
— Mega… Evoluções? —
ponderou Serena, por um momento.
— Suponho que não
seja o mesmo que uma evolução. — falou Calem.
O velho assentiu com
a cabeça. O professor prosseguiu.
— Quando um Pokémon
se depara com uma determinada condição, ele é capaz de mudar sua forma
permanentemente para uma outra espécie. A mudança além de visual pode alterar
seu tipo, ataques e potencial de luta. — explicou Sycamore, calmamente. — Isso
se chama evolução.
— Porém, é possível
que sua forma seja alterada por uma curta duração de tempo, ganhando uma
quantidade de poder surreal. — prosseguiu Gurkinn. — É o que chamamos de Mega
Evolução.
Serena saltou o
olhar, interessada.
— Como isso é
possível?
— Mega Evoluir exige
uma grande quantidade de energia do Pokémon, por isso é uma forma que não
consegue ser mantida por muito tempo. — prosseguiu o senhor.
— Era um método bem
antigo de vencer oponentes, certo? — arriscou Calem.
— Oui. — concordou o professor. — O velho
Gurkinn é descendente direto do primeiro treinador a utilizar a Mega Evolução
em Kalos.
Os dois pareceram
ficar surpresos com a informação, mas o senhor deu de ombros.
— É um método bem
antigo, inclusive foi proibido por algum tempo. É difícil controlar uma Mega
Evolução, e não são todos os Pokémon que conseguem fazê-lo. — continuou.
— Mas isso não é
tópico novo, tampouco secreto. — interveio o menino, um pouco ríspido. — Sobre
o que vocês estão discutindo então?
Um
silêncio pairou no ambiente, e Sycamore demonstrou uma risadinha divertida. Ele
sabia que o garoto não era bobo, e ia direto ao ponto quando necessário.
— Estamos há algum
tempo tentando resolver o grande mistério das Mega Evoluções. — falou o
professor. — Sabemos que para fazê-lo o treinador precisa de uma Key Stone, e o Pokémon deve carregar uma
Mega Stone. Além disso, segundo minha
tese, ambos precisam compartilhar de um laço suficientemente forte para que a
nova forma se estabeleça.
— Porém, apesar de
conseguirmos diferenciar as pedras que provocam a Mega Evolução, não sabemos o
que as torna capazes de provocar essa transformação, nem sua conexão com a
suposta relação treinador-Pokémon. — prosseguiu Grant.
— E estamos tentando
compreender essa suposta energia emanada das pedras, que é o real motivo de
esse ser um assunto… Privado. — concluiu Sycamore.
Os primos ficaram
por um tempo quietos, até que Calem interveio:
— Essa energia à
qual se refere, professor. — falou. — É
a Energia Infinita?
Apesar de tentarem
disfarçar, um clima de surpresa tomou o espaço. Sycamore franziu o cenho de
maneira indiscreta, tomando um gole de seu café de maneira agitada, ao
descruzar e cruzar novamente as pernas enquanto se ajeitava na cadeira,
fortemente interessado. Uma de suas sobrancelhas fez o formato de um arco,
examinando o garoto.
— Como você sabe
sobre isso? — inquiriu.
Calem deu um sorriso
provocativo.
— Tenho minhas
fontes.
O outro comprou a
provocação, não acrescentando nenhuma pergunta. Levantou-se, ajeitando o jaleco
e deixando o copo de café sobre uma mesa. Em seguida, começou a caminhar para
os lados, falando enquanto gesticulava com as mãos.
— Bem, sim. Digamos
que existe algo que não sabemos o que é, talvez uma aura, e a chamemos de
Energia Infinita.
Ele pigarreou.
— Essa suposta energia
é a responsável pelas Mega Evoluções acontecerem, e provoca toda essa mudança
de poder na estrutura genética de um Pokémon temporariamente. — continuou a
hipótese.
— Levando em conta
que minerais podem ter milhões de anos, encontrar pedras que mesmo depois de
gerações não perdem seu poder de provocar transformações em Pokémon, significa
que é uma energia que não se esgota fácil. — acrescentou Grant.
— E se soubermos
como gerá-la e como convertê-la é possível que encontremos uma fonte
praticamente inesgotável de energia, mais intensa que qualquer outra usada
hoje. — finalizou o professor.
Calem jogou a cabeça
para trás, semicerrando os olhos.
— Isso é incrível. —
confessou. — E quais são os reais avanços na área?
O líder de Cyllage
coçou o queixo.
— Bem, estamos em
pesquisa ainda. Não somos capazes de afirmar muita coisa.
— Por isso resolvi
me reunir com um de meus grandes mestres. — falou Sycamore, apontando para
Gurkinn. — Ninguém entende melhor de Mega Evoluções que ele.
Calem e Serena
ficaram por alguns momentos assimilando as muitas informações disparadas. Agora
estavam mais ou menos a par do tópico que os especialistas discutiam, ainda que
não soubessem como ajudar. Korrina permanecia quieta em seu canto, observando o
diálogo. Gurkinn tossiu levemente, ajeitando sua blusa.
— Vocês nunca viram
o fenômeno acontecendo, certo? — indagou.
Os dois concordaram,
e o velho puxou de seu bolso uma Pokébola um tanto gasta. Em seguida, atirou-a
para cima em um gesto simples, libertando uma criatura bípede, de corpo magro e
púrpuro. Suas pernas eram consideravelmente mais grossas, em um tom forte de
rosa, assim como sua cabeça. Parecia um lutador, ao mesmo tempo que sua
aparência o tornava próximo de figuras ligadas a algumas culturas e
religiosidades de outras regiões.
Gurkinn levantou uma
de suas mãos, onde havia uma pedra presa a um bracelete cuja cor se parecia
difícil de se definir. Os garotos então observaram que o Pokémon também tinha
uma pedra parecida adereçada em seu corpo.
— Medicham, vamos
nessa, velho parceiro. — disse o senhor, estendendo a pedra para frente. — Mega
Evolua!!
As pedras começaram
a brilhar, e o Medicham fechou os olhos por um momento, tendo seu corpo tomado
por uma luz intensa. Era possível ouvir grunhidos provindos do Pokémon, que
movimentava uma quantidade de energia tão forte que mesmo pedaços de papel
soltos começaram a voar ao seu redor. A forma da criatura mudou ligeiramente,
enquanto Gurkinn também parecia extremamente focado na ação. Quando foi
possível perceber o resultado, Medicham estava severamente modificado em sua
estrutura corporal.
Os primos ficaram perplexos, observando aquele Pokémon em uma nova forma, exalando um tipo de aura desconhecida.
— O tipo de energia
que possibilita essa transformação… — comentou Sycamore, admirado. — Esse é o verdadeiro mistério.
Gurkinn abaixou o
olhar.
— Confesso que
apesar de saber muito sobre Mega Evoluções, não sou capaz de responder todas as
perguntas. — disse ao professor. — Talvez encontremos algumas respostas nos
arquivos da Torre Mestra, vendo documentos antigos. Meus ancestrais souberam tudo
o que se pode saber sobre Mega Evoluções.
Ele virou-se então
para Calem.
— Me surpreende que
nunca tenham visto isso de perto. É um treinador, certo?
O garoto fez que sim
com a cabeça suavemente.
— Para lutar contra
os gigantes… — falou, observando seu Pokémon. — Você precisa ser capaz de
ultrapassar os limites de força que conhece. — fez uma pausa. — Mega Evoluir.
— Como… Como podemos
obtê-las? — indagou Calem, quase que como um devaneio.
O senhor sorriu.
— Já tive o prazer
de entregar a um Windsor uma Key Stone.
— falou, causando um pequeno espanto nos garotos. — Hoje em dia vocês jovens
conseguem tudo de qualquer jeito. No nosso tempo, apenas se conseguia recebendo
de alguém e o sucedendo nas Mega Evoluções.
Ele voltou a olhar
para o garoto com seus olhos firmes e impassíveis.
— Eu enxergo longe,
meus jovens. Entreguei a alguns sucessores pedras em outros tempos… E alguns se
tornaram os maiores mestres que esse mundo já conheceu. — falou, com um sorriso
no rosto.
Em seguida, virou-se
para Korrina.
— Minha neta teima
que deve receber essa Key Stone desde
pequena. — deu uma risadinha, mostrando a pedra em seu bracelete. — Mas ela não
está pronta.
A garota deu um soco
na mesa em que se encontrava apoiada.
— Isso não é justo,
vovô! — exclamou.
— Se quer tanto Mega
Evoluir, por que não procura de outra pessoa? — perguntou Calem curioso.
Ela fez um olhar de
incômodo.
— De que adianta?! —
inquiriu. — Não é uma pedra qualquer, mas o que ela representa. Eu não quero
simplesmente alcançar novas formas de poder. Eu já sei o quanto eu e meu
Lucario somos próximos.
Ele respirou fundo,
uma vez que notou que seu tom estava mais acelerado que de costume.
— Essa é a última Key Stone que meu avô tem. — disse. — A
que ele usa com seu Medicham.
Gurkinn deu de
ombros.
— Lamento, Korrina. Há
anos eu lhe digo que você ainda não está apta a recebê-la, e ainda não mudei de
ideia. — prosseguiu.
— Como alguém pode
provar a você que é digno de receber uma Key
Stone? — questionou Calem, sucedido por um silêncio.
O velho não escondeu
um sorriso.
— Eu apenas sei, meu
caro. — disse, com as sobrancelhas contribuindo para sua expressão divertida. —
Interessa a você?
— Você não vai dá-la
a um treinador qualquer que acabou de aparecer aqui. — interveio Korrina, se
aproximando naquele momento.
Calem levantou as
mãos em um gesto de defesa.
— Eu não quero me
meter em uma briga de família. Já bastam as minhas. — retorquiu. — Eu apenas
perguntei por curiosidade.
— Não é uma briga,
meu rapaz. — Gurkinn balançou a cabeça. — És um treinador, e para vencer a
Liga, você precisa de uma dessas. É de confiança de meu pupilo Sycamore, e
compreende sobre a existência de Energia Infinita. — prosseguiu. — Tenho
certeza que não é um qualquer.
— Nenhum desses dois
é. — assentiu Sycamore incluindo Serena.
Korrina parecia
tomada por sentimentos conflitantes em sua cabeça. A moça estendeu o braço e
apontou para o rapaz.
— Calem. Eu o
desafio então para uma batalha. — disse, simplesmente, deixando o rapaz em
choque por um momento.
— Não é o treinador
quem desafia o líder? — perguntou o garoto, com um sorrisinho.
Ela ignorou a
brincadeira.
— Uma batalha pela Rumble Badge, e para decidir de uma vez
por todas quem será O Sucessor a receber a pedra de meu avô. Daqui a dois dias.
— ordenou. — Assim, faremos a cerimônia de recebimento da Key Stone junto de um festival da cidade, quando a lua estiver
cheia.
— Cerimônia? —
perguntou a garota.
— É uma tradição que
quando uma Key Stone é entregue a
outro sucessor, seja feita uma cerimônia de entrega. — explicou Gurkinn.
Um silêncio tomou a
sala, e Calem ficou por um tempo fitando Korrina com desconfiança. Serena não
parecia contente com o ocorrido, desconfortável com a provocação feita. Os
demais também não tinham uma exata expressão de aprovação, mas a líder fora tão
incisiva que não se abriu espaço para debate.
Foram poucos segundos de troca de olhares, mas a garota logo pareceu
ceder, perguntando por cima:
— Aceita ou está com
medo? — provocou a líder.
Calem pigarreou.
— De certo eu nem
veria por que entrar nesse conflito familiar. — disse. — Mas já que iria desafiá-la de
qualquer jeito, por que não deixar tudo mais interessante? — sorriu ele. — Desafio
aceito.
...
—
Ei, então nós somos tipo uma família? — disse a menininha, abrindo-me um
sorriso simpático.
—
Eu não sei, eu não gosto da minha família. — falei, ingênuo. — Mas gosto de
você.
—
Então somos mais que uma família, Charlie? — indagou ela em seguida, empolgada.
Soltei
uma risada infantil e concordei com a cabeça, tão animado quanto.
—
Acho que somos! — falei.
Ela
pegou minha mão e saímos correndo e rindo. A noite já caía, mas Lumiose estava
brilhante como sempre. Dançávamos por entre os postes de estética antiga,
admirávamos os imensos telões e neons que nos lembrava que estávamos na Cidade
Luz. Estava frio, bem frio, eu me lembro bem, mas a gente não se importava.
Tinha gente de casaco, cachecóis da última moda caminhando pelo Boulevard e
tirando muitas fotos. Como gostavam de registrar as coisas em fotos. Nós não
tirávamos, guardávamos tudo na memória. Corríamos entre as pessoas, que
praguejavam ao longe; recebíamos olhares tortos dos donos dos estabelecimentos
mais requintados de Lumiose. Mas naquela noite, não nos importávamos, porque
éramos nós que brilhávamos naquele lugar.
Minha
família. Talvez aquela fosse minha família.
...
A areia entrava nos
vãos dos dedos dos pés da menina, que caminhava tranquilamente, aproveitando a
brisa marítima enquanto se deleitava com o olhar ao ver a imensidão das águas
ao redor, ao tempo em que o sol se punha ao longe. Tudo se tingia em tons de
laranja e amarelo, o céu e o mar. Ela sorria, de braços bem abertos, inflando
os pulmões com a pureza do oceano que banhava Shalour.
— O pôr-do-Sol nessa
cidade é tão lindinho! — exclamou.
— O litoral de Kalos
é fantástico mesmo. — concordou o rapaz ao seu lado, apoiando as mãos na
cintura.
— Agora DÁ LICENÇA
QUE EU VOU MERGULHAR NESSA ÁGUA AÍ! — gritou, correndo em direção às ondas e se
despindo.
— Kath, espera, essa
água é funda e…
— Kath não! Kate
Berry!
— Droga… — murmurou
Aldrick, sabendo que se meteria em alguma confusão.
hello shalour!
ReplyDeletehaos, como sempre todas as descrições estavam no ponto! deu-me uma certa nostalgia voltar a esta cidade que nos jogos é das minhas partes favoritas, especialmente por este tema tão bem retratado no capítulo: as mega evoluções! adorei igualmente todo o mistério e o suspense à sua volta e estou mortinho por ver esse combate de calem e korrina!
gostei desse núcleo entre charles e elliot... continuo a achar esse garoto muito suspeito!
e esse final? temos a kate e o aldrick de volta? DESSA NÃO ESTAVA À ESPERA!
see ya!
Também gosto muuuito dessa cidade, Ângelo! Lembro de apreciar esse clima histórico e toda a conversa envolvendo as Mega Evoluções. Fora que acho que tem algo especial naqueles cenários maravilhosos de praia e tudo mais. Tenho um carinho especial por Shalour e espero ter representado isso de um jeito legal aqui na fic! Que bom que consegui atingir seu interesse pelas Mega Evoluções, essa é uma trama que está apenas começando mas que planejo há bastante tempo! <3 E teremos sim uma participação de Kate e Aldrick nos próximos capítulos, te prepara! HASUDHASUDHAUS
Deleteyooooo e lá venho eu de novo tentando me atualizar. um dia eu chego UM DIA
ReplyDelete(e que sdds dos nenem tbh)
enf
tão blessed de ainda estarmos em região litoranea <3
eu adoro a vibe enigmaticamente mistica que shalour traz (sabe, não é como laverne, que tu já sente de cara. é algo mais sutil, mais instigante)
ELLIOT JÁ SENDO NENEMZINHO QUE BOM QUE ADOTEI
mds agora eu lembrei que a korrina vive nos patins CADE CALEM PATINANDO AKÇDKNDSSDÇDNÇSNKSDA
a jornada de trainer do calem até agora tem sido mais ou menos sorry your gym leader is in another castle QUE
CLARO QUE A SERENA JÁ TAVA ANSIOSA PRA IR PRA PISTA
E PLS VÃO SIM NA TOWER OF MASTERY
É que vocês parecem grandes amigos > quando ele não tá sendo babaca são sim (acHOU QUE EU TINHA ESQUECIDO CHARLIE)
Já passamos por bastante coisa > ôoooo se passaram
Onde está a sua família? > WRONG QUESTION WRONG QUESTION
alias agora to curiosa se o avô do elliot já é alguém que conhecemos [eyes emoji]
amo demais o caminho até a tower of mastery tbh (sim tudo pq passa no meio do mar MY KIND OF THING)
oi será mesmo que tá vazia a torre [eyes emoji]
é a korrina?? for what i recall from who we meet in the tower
eae sycamore, quanto tempo :v
MDS O GRANT ASÇKDNSDASDKSDNÇKDNÇKSA TE PEGARAM NO PULO MIGO QQ
Não deveria ser uma conversa teoricamente secreta? > sycamore tá só do i look like i give a fuck
apesar de mega evoluções não serem exatamente a minha mecanica fave, to um tantinho ansiosa pra ver ela rolando na fic (até pq, exige laço entre treinador e pokemon!!!!!! good shit right there)
É difícil controlar uma Mega Evolução, e não são todos os Pokémon que conseguem fazê-lo > [eyes emoji]
É a Energia Infinita? > pera que como tu sabe disso
(tho era o que aquela praga tava estudando sobre né?? or smt close to it??)
Tenho minhas fontes. > sempre bom ter uns contatinho né nom
bicho to ouvindo uma musica tão épica enquanto eles observam uma mega evolução pela primeira vez i'm blessed
Como… Como podemos obtê-las? > você ouviu a parte de ter uma ligação com teu poke né
Já tive o prazer de entregar a um Windsor uma Key Stone > EITA QUE
agora to ansiosa por quando a korrina vai "estar pronta" U GO BABE KEEP FIGHTING YOU DESERVE IT
Eu não quero me meter em uma briga de família. Já bastam as minhas. > AÇKSNDDÇKDSANSDAÇKSDAKNÇSDA TBH
Nenhum desses dois é. — assentiu Sycamore incluindo Serena > AGREED
uma batalha pela key stone, o bagulho vai ser loco agora
junto de um festival da cidade, quando a lua estiver cheia > DOREI TODA ESSA POMPA
pior que realmente ficou uma situação que ele não tinha como recusar
mas ai bicho to conflitada de pra quem torço, queria que ela conseguisse >>: (tá que talvez não só uma vitória prove seu valor, mas enf)
.......................essa memória do charlie...................
haos. h a o s. o que você fez.
AIMDS A KATE, MINHA NENEM DIVOSA VOLTOOOOOOOOU (OI ALDRICK TAMBEM!!) e bem no por do sol aaaaaaaaaaaaaaaaaa AESTHETIC
"sorry your gym leader is in another castle" AHUSIDHASUDHASUIDHASIDUAHSU Eu amei a ref e ela é tão verdadeira que até doi. Eu não tinha parado para pensar que isso aconteceu TODAS AS VEZES. Sério, ele não chegou UMA vez no ginásio e de fato foi atendido. Sortudo né AIUSDHAUSDH
DeleteGosto que você já lembra das refs de outros capítulos! É isso mesmo que a Ashley estava estudando, ou seja, apesar de ser para outros fins, também está envolvido com as Mega Evoluções. Dá pra ver a importância desse tópico levando em conta o tanto de personagens importantes que se reuniu nesse capítulo, e que convidaram equipes de pesquisadores de outras regiões (tipo a Ashley) pra também procurarem sobre o mesmo assunto!
E mds sim que bom que logo no princípio você já captou essa questão do conflito entre quem deve levar a batalha. Por enquanto foi bem soft mas acho que nos capítulos seguintes você já sentiu como a Korrina é muito mais humana que parece nesse capítulo apenas! Huhausdhasiu
Cara, olhando para trás essa coisa de Mega Evoluções parece tão ancestral! kkkk Até hoje não engoli direito as Z-Stones e todas essas loucuras de Alola, mas as Megas ainda são fodas. Vou ser sincero e dizer que nunca prestei atenção nesse diálogo de como elas surgiram nos games, tanto que nem conectei com a ideia da Energia Infinita que Ashley comentou lá atrás. Gostei de ver, porque mostra que você fez uma baita pesquisa antes de escrever a história. A parte boa de se escrever uma fic sobre determinada região é que você aprende MUITO sobre ela, às vezes descobrimos até uns pixels a mais que podemos usar num capítulo kkkk
ReplyDeleteOlha esse Grant vacilando aí, mano! Esses líderes estão envolvidos em mais treta do que imaginamos. "Qual o problema com esses líderes? Ninguém gosta de trabalhar?", se liga só nessa indireta, ultimamente parece que todo líder da Aliança tá ausente HAHEUHHAE A conversa deles foi tipo: - Mas tu não tava de braço quebrado? - Eu tava? - Que - Ué kkkkkkk
Korrina é uma de minhas líderes prediletas da sexta geração, espero que você faça um bom trabalho na batalha, mas que também dê um tempinho para explorá-la como foi com o Dustin.
E veja só, até o Charlie ganhou um espacinho para discutirmos mais do passado dele. Quem será a garota? Estou ansioso para ver os holofotes nesse cara de novo, o arco dele em Lumiose foi incrível. KATY BERRY TÁ VOLTANDO, SEUS PORRA! CHEGOU A MELHOR PERSONAGEM E A MELHOR FONTE DA HISTÓRIA, COM TODA SUA EXTRAVAGÂNCIA!
Sim, cara, parece que faz muito tempo que as Mega Evoluções surgiram! Fiquei por um bom tempo pensando em como encaixá-las na história, porque considero uma mecânica tão foda que não poderia desperdiçar ou botar de qualquer jeito. De fato o que você falou é 100% real, a gente acaba pesquisando tanto sobre a própria região pra escrever um capítulo legal que descobre umas coisas incríveis! Até jogar o jogo depois vira uma experiência totalmente diferente, né HAUSDHAUS
DeleteTambém sou super fã da Korrina, dentre todos os líderes da sexta geração! Confesso que a forma que eu a visualizo nos jogos é um tantinho diferente da qual abordei aqui - por aqui ela é um tanto mais séria e centrada, por questões de enredo, embora eu ame a versão mais divertida dela. Espero que você tenha curtido os próximos capítulos! Eu, particularmente, tenho esse arco de Shalour como meu favorito da temporada!
Ou o uououpuouou! Kate Berry tá chegando!
ReplyDeleteCara, muito envolvente seu estilo de escrita, seriamente muito envolvente.
E mano te digo o seguinte: Pexi ô Pedra?
Bem, sigo adiante, como um solitário viajante.