Archive for 2014
Rumores postados no blog: Acertaram ou erraram?
Rumores:
Erraram ou Acertaram?
Aqueles que acompanham o Aventuras em Kalos desde 2013, sabem que quando começamos, as informações eram limitadas. Não sabíamos o nome da região, (Saudades, "Aventuras em ???") só sabíamos os iniciais e seus nomes, além dos lendários, com o nome dos jogos. E fim. Com o passar dos meses, com informações vindo aqui e ali com os scans da CoroCoro, rumores também surgiram gradativamente. Alguns deles, filtrados, foram postados por aqui. Porém, agora, com mais de um ano do lançamento dos jogos, não paramos para analisar: Eles estavam certos ou não? Aqueles que realmente acompanharam as notícias por aqui gostarão de fazer a comparação!
Data: 27/01/13
Rumores: 100 novos Pokémons; inclusão de evoluções e pré-evoluções; sem novos tipos; tipos dos iniciais serem Grass/Steel, Fire/Psychic e Water/Electric; Xerneas ser Ice/Steel e Yveltal Fire/Dark, podendo alternar os tipos entre si. (Veja aqui)
Comparação: Errou quase completamente
A realidade: Se desconsiderarmos as Mega Evoluções, Kalos incluiu apenas 69 Pokémons. As Mega Evoluções não são consideradas novas evoluções exatamente, logo, apenas Sylveon pode ser considerada. Nenhuma pré-evolução foi incluída. O tipo Fairy foi revelado posteriormente, sendo um novo tipo do mundo Pokémon. Das últimas evoluções, apenas a de Fennekin, Delphox, estava correta, sendo Fire/Psychic. Froakie torna-se Water/Dark como Greninja e Chespin, ao tornar-se Chesnaught fica Grass/Fighting. Além disso, Xerneas é do tipo Fairy puro e Yveltal Dark/Flying, sendo que nenhum deles pode trocar de tipos, como citado no rumor.
Data: 03/03/13
Rumores: Uma suposta dex de Kalos (Veja aqui)
Comparação: Errou completamente
A realidade: A dex verdadeira tem muitos Pokémons a menos. Todos os Pokémons citados, inclusive alguns como evoluções dos já existentes, não foram revelados, provando a falsidade da notícia. Inclusive, erra os tipos de Sylveon, Xerneas e Yveltal.
Data: 06/03/13
Rumores: Texto da Pokédex dos Pokémons revelados, e supostas novas evoluções. (Veja aqui)
Comparação: Errou completamente.
A realidade: Os textos estavam errados. Além disso, errou ao dizer sobre o tipo de Sylveon, Xerneas e Yveltal. As evoluções e pré-evoluções também eram falsas.
Data: 15/03/13
Rumores: Possíveis pré-evoluções de Heracross e Pinsir. (Veja aqui)
Comparação: Erraram completamente.
A realidade: Pinsir e Heracross nunca ganharam pré-evoluções em XY.
Data: 04/04/13
Rumores: Possivelmente duas novas formas de Mewtwo (Veja aqui)
Comparação: Acertou
A realidade: Uma forma de Mewtwo, a forma Y, foi revelada algum tempo depois. Por fim, uma segunda, a forma X, surgiu, totalizando duas formas novas de Mewtwo - Mega Evoluções.
Data: 06/04/13
Rumores: O "Novo Pokémon" revelado era uma nova forma de Mewtwo (Veja aqui)
Comparação: Acertou.
A realidade: Algum tempo depois foi revelado que, de fato, o Pokémon estava relacionado a Mewtwo. Apenas não era um "Mewthree", e sim sua Mega Evolução.
Data: 17/07/13
Rumores: Nome japonês de 14 novos Pokémons e especulações. (Veja aqui)
Comparação: Acertou parcialmente.
A realidade: Alguns Pokémons de fato foram revelados posteriormente, porém, não seguindo as especulações feitas. Gekkouga, por exemplo, que era citado como sendo uma mariposa, era na verdade Greninja.
Data: 22/07/13
Rumores: Tipos dos Pokémons revelados; Novos possíveis Pokémons: um minotauro Fairy/Fighting como pseudo-lendário, um golfinho Fairy/Water, um leopardo Electric/Dark, etc; Novas evoluções de Mawile, Sableye, Dunsparce, Quilfish e Farfetch'd; Pre-evoluções de Tauros, Miltank, Throh, Sawk e Audino; Especulações sobre lugares, personagens e ginásios; Eficácia do tipo Fairy. (Veja aqui)
Comparação: Errou quase completamente
A realidade: A maioria estava errada, como o tipo de vários Pokémons de Kalos e inclusive suas supostas evoluções, que vieram com outros tipos ou não vieram. O pseudo-lendário era Goodra, do tipo Dragon, provando a inexistência do tal minotauro, além dos demais supostos Pokémons. Dos Pokémons comentados, nenhum ganhou pré-evolução ou evolução. Entretanto, Mawile e Sableye receberam Mega evoluções, embora Sableye só tenha sido incluído em ORAS. De fato há uma floresta próxima de Santalune, mas Pancham não pode ser encontrado lá. O HQ do Team Flare fica próximo de Geosenge Town, não em um deserto. Embora tenha sido um rumor vago, uma parte do jogo realmente só é acessível ao derrotar a elite, que é Kiloude City. Os tipos dos ginásios e da elite estavam quase todos errados, principalmente os nomes das personagens. Além disso, Sycamore não é o campeão. Entretanto, acertou quase completamente a eficácia do tipo Fairy, apenas errando ao dizer que seriam fracos contra Ice.
Data: 12/08/13
Rumores: Novos Pokémons a receber Mega Evoluções eram: Charizard, Squirtle, Gengar, Jynx, Pinsir, Gyarados, Aerodactyl, Scizor, Houndoom, Tyranitar, Heracross, Gardevoir, Medicham, Banette, Aggron, Abomasnow, Latios e Latias.
Comparação: Acertou quase completamente.
A realidade: Com exceção de Jynx, todos os Pokémons listados receberam Mega Evoluções. Latios e Latias, embora não o tenham feito em XY, receberam em ORAS. Apenas faltaram alguns Pokémons como Venusaur e Manetric.
Análise: Taylor Swift - 1989
Ao avaliar o material, observamos primeiro a sexta faixa do disco, e também o carro chefe do disco, Shake it Off. A música já era um sucesso garantido, e se analisarmos, tem tudo que uma faixa pop precisa ter pra bombar, o que explica seu resultado nas tabelas musicais. Não é pra menos que estreou em 1º na Hot 100 da Billboard, já que é uma canção extremamente dançante e animada, e com uma letra divertida. Entretanto, a música pode ser considerada um pop superficial, que foge das letras mais maduras sobre relacionamentos que Swift construiu com sua carreira, sendo assim uma canção um tanto vazia de significados. Shake it Off provavelmente vai bombar por um tempo ainda e continuar batendo recordes, mas será daquelas músicas que se ouve poucos anos depois e ninguém mais quer saber. Ainda assim, não deixa de ser uma música divertidíssima e agradável, daquelas que não sai do replay. Por sorte, o disco consegue ser um tanto variado e cumprir com o que Shake it Off deixou pra trás.
Out of the Woods provavelmente será um dos próximos, se não o terceiro, single do álbum. Consegue mesclar um ritmo gostoso com uma letra bonita e que fica na cabeça com o refrão acelerado. Ela traz uma sensação de nostalgia e é uma das faixas com a pegada mais retrô do álbum, que nos leva para a época que nomeia o álbum. Versos como "Mas no fim os monstros voltaram a ser apenas árvores / Quando o Sol nasceu / Você estava olhando para mim" nos mostram que Swift não se esqueceu de como usar sua música de forma poética, ela só a deixou para as faixas certas.
Além de Out of the Woods, Style é uma das músicas que mais nos leva para 1989, o ano de nascimento da cantora, pelo uso dos instrumentos e mesmo a letra nostálgica. A faixa também é uma das promessas do disco, que provavelmente ainda vai bombar nos rádios. Outros possíveis sucessos são "All You Had to Do Was Stay" e "I Wish You Would", que tem refrões que colam na cabeça, com vocais assoprados ao fundo e são sobre os clássicos relacionamentos que não dão certo, que a dona Swift sempre acerta.
A temperatura cai, mas a qualidade permanece alta em faixas como Blank Space, que é o segundo single, e já fez Taylor bater um recorde, sendo a primeira mulher a se substituir no topo da Billboard (ela estava em 1º com Shake it Off, mas perdeu o trono para ela mesma, com Blank Space), com um clipe interessante, onde ela interpreta uma namorada louca e ciumenta, e uma performance de pegar fogo (literalmente) no AMA.
Há algumas músicas que não chegam a ser descartáveis, mas que não cumprem o prometido, como Welcome to New York - a música de abertura do álbum. - que é uma melodia divertida e chiclete, mas que se resume a contar as experiências de Taylor se mudando para New York - um tema um tanto manjado. I Know Places talvez seja a forma que Taylor nos conta como é viver um amor de celebridade - rodeada por paparazzis e gente que adora uma fofoca, porém não traz um ritmo tão envolvente quanto outras partes do disco.
This Love é uma daquelas que mais traz traços dos discos anteriores, tanto na melodia calma quanto na letra sutil. Por outro lado, Clean mostra metáforas mais pesadas e verdadeiras, que nos entregam as verdadeiras faces de um amor que não deu certo, com seu ritmo leve. E por falar em pesado, temos Bad Blood, a música que tanta gente esperava. Uma letra que nos deixaria em dúvida se foi escrita para um ex namorado ou uma ex amiga
As músicas têm esse toque mais clássico, cumprindo com a ideia do disco, e apresentam uma linha bem parecida - não são várias músicas jogadas em um mesmo CD. Além disso, tem brincadeiras interessantes da cantora para com os problemas conhecidos, fazendo piada do que dizem sobre ser namoradeira ("Vou a muitos encontros / Mas não consigo fazê-los ficar / Pelo menos é o que as pessoas dizem" em Shake it Off, por exemplo) e sobre as perseguições e especulações da mídia.
Por fim, Taylor nos presenteou com um ótimo material. Normalmente é difícil um artista passar por uma transição e conseguir manter a qualidade de seu trabalho, sem perder fãs ou ganhar críticas melhores, mas Swift fez o certo ao investir em bons produtores e compositores, e 1989 vai bater quantos recordes puder ainda. Só resta saber qual hit ela vai querer divulgar por enquanto e qual vai querer deixar pra depois. Se o final de 2014 não foi pra Taylor, 2015 tem de tudo pra ser o ano dela.
Singles: Shake it Off, Blank Space
Pra deixar no replay: Blank Space, Style, How You Get the Girl, Shake it Off, All You Had to Do Was Stay
Coerência: 9
Inovação: 8
Produção: 9
Composição: 8
Geral: 8,5
A Little Bit of Haos' Life
Heeeeeeeey!
Como já é de se esperar, aqui é o Haos, O Desaparecido. ~rs. Venho através deste comunicado comunicar (avá) um pouco sobre minha ausência e dar uma prévia do que podemos esperar nos próximos meses. Aqueles que se interessarem, fiquem à vontade para ler ou comentar. Aqueles que não, não se preocupem, isso não afetará o rumo da história central e dos especiais. É mais um relato pessoal que gostaria de compartilhar com os leitores.
Onde você esteve por todos esses meses?
Não sei até onde comentei ou até onde cheguei a comentar, porém, relembro que durante a maior parte de 2014, estive fazendo um curso durante o período noturno, um curso preparatório para o Enem. Ainda estou no segundo ano, tenho todo o terceiro para estudar, porém, como ano que vem não pretendo fazer cursinho ou nada do tipo, resolvi usar este ano para fazê-lo. Todos os dias eu entrava na escola às 13h e saía às 21h. (Menos segunda, quando eu não tinha curso. Porém, eu tinha outro tipo de aula, e voltava pra casa só às 22h). Isso talvez explique o motivo pelo qual eu não tenha postado tanta coisa. Quando chegava, minha vontade era de fazer nada. Ficar atualizando a página do Facebook ou lendo algum artigo importante para as próximas aulas. Nem conversava com ninguém. De manhã, acordava para fazer as lições da aula normal e dar uma revisada quando tinha prova. Eu juro, que durante os dias de semana, eu não tinha como abrir qualquer arquivo do Word sobre AeXY.
"Mas e o fim de semana?". No fim de semana eu tentava alguma coisa, mas raramente saía. Tenho muitos arquivos começados, nem sempre da história central, e uns trinta rascunhos de postagens pra fazer no blog. Só que, como vocês já perceberam, demorava pra sair qualquer coisa. Quando eu conseguia ser rápido, saía capítulo uma vez por mês. Quando não, uma vez a cada dois, três meses. Eu não me orgulho disso, e tenho certeza que acabei fazendo alguns leitores abandonarem a fanfic com os atrasos. Nem sempre conseguia responder os comentários, tampouco postar, e foi aí que a coisa encrespou.
Infelizmente, ano que vem a coisa tende a piorar. "Você vai postar MENOS AINDA, Haos?". Isso eu não sei. Eu não quero, mas esse ano eu também não queria. 2015 será meu ano oficial para ir bem no vestibular, e passar. E não sou o tipo de pessoa simplista, vou tentar nos gigantes mesmo ~rsrs. Para tal, vou precisar subtrair as horas antigas de curso (2h) para somar mais dentro de casa. E abrir um espaço para as atividades físicas. Eu não sei se continuarem a estudar de tarde ou passarei a estudar de noite, ainda é um mistério. Só sei que, em qualquer período, vou ter que me dedicar.
Porém, contudo, entretanto, todavia, temos um período até que meu ano letivo comece, finalmente, chamado "Férias". Vou tentar aproveitar o máximo delas para movimentar aqui, preparar capítulos, e tudo mais. Tem muita coisa pra ser feita (até hoje o menu não tá completo). Então, se você até hoje acompanha Aventuras em Kalos, peço uma última chance de me redimir e presenteá-los com algumas surpresas e alguns capítulos, do tipo que fizeram vocês decidirem nos acompanhar alguma vez. E, quando as férias acabarem, verei o que posso fazer. Vocês não tem ideia de como quero continuar Kalos. Os novos jogos de Hoenn só aumentaram minha empolgação.
Peço desculpas a todas as pessoas que deixei de responder pelos comentários. Reconheço que a falta deles atualmente não é só devido aos atrasos, mas porque deixei bastante gente sem resposta no passado por aqui, já que não era sempre que abria a interface do Blogger, e quando abria já havia passado certo tempo. Desculpem mesmo, farei o possível para não repetir o erro e respondê-los sempre que possível, de agora em diante.
Ok, Haos, e a fanfic? E os Gijinkas? E a Royal Emperium, que você prometeu meses atrás? Tão chegando, gente, tão chegando! Agora é sério mesmo. Já tenho a estrutura de tudo e escaneei os últimos Gijinkas. Assim que postá-los, (fiquem de olho no Facebook da Aliança para prévias!) estarei livre para publicar o primeiro capítulo da Royal Emperium. E depois disso, finalmente o capítulo 13 (numerozinho da sorte, hein? Kkkk Quase pior que 17). Enquanto isso, salpicaremos algumas postagens menores, como da Pokédex e do Guia do Treinador, que são mais simples, e não deixam de ser importantes. Eu, sinceramente, espero poder entretê-los o máximo que puder, e aumentar o movimento, porque 2014 foi uma droga pra Kalos. Eu tenho vergonha dessa escassez de postagens ~rsrs
Peço desculpas a todas as pessoas que deixei de responder pelos comentários. Reconheço que a falta deles atualmente não é só devido aos atrasos, mas porque deixei bastante gente sem resposta no passado por aqui, já que não era sempre que abria a interface do Blogger, e quando abria já havia passado certo tempo. Desculpem mesmo, farei o possível para não repetir o erro e respondê-los sempre que possível, de agora em diante.
E ano que vem...?
Como eu disse, ano que vem, vestibulares, e dedicação máxima. Esse ano consegui fazer o Enem e a Fuvest. Ainda estou esperando o resultado do Enem, mesmo já tendo conferido o gabarito e do vestibular da USP, mas acho que neste passo pra segunda fase \o/ (Acertei uma a mais da nota de corte do treineiro ano passado. Como esse ano diminuiu o número de inscrições e a dificuldade da prova aumentou, espero que essa nota de corte caia ainda mais. Amém.). Então isso me deu um gás para estudar para o próximo ano, o qual tenho grandes expectativas.
E as postagens? O que vem por aí?
E da Aliança?
Na verdade, aqui eu mesmo venho dizer que quero dar uma lida nas fics de meus companheiros de equipe. Nos próximos meses, tenho certeza que podemos esperar coisas grandiosas, tanto das fanfics que estão caminhando (como Kalos, Kanto, Orre e Oblivia) quanto as que estão para iniciar... Porém, devo dizer que o maior brilho será dividido entre Hoenn e Sinnoh. Hoenn porque o mundo Pokémon ainda está em festa, comemorando os Remakes, e o Shadow e a Anne terão assuntos de sobra a tratar com essa região. E Sinnoh por ser uma particularidade da Aliança, porque estará entrando na reta final, na casa do Campeão da Liga. A primeira fanfic da Aliança a terminar! E eu que me lembro ainda do final da Saga Pérola como se fosse ontem... E esses feels, comofaz? Será que o final de Sinnoh vai vencer meu coração de pedra e me fazer chorar? (Sério, preciso chorar. Já vi uma sequência de filmes/livros pra chorar, e nada. To me sentindo insensível Ç__Ç)
Então, pessoal, vamos que vamos. Tem muito chão ainda. Agradeço pela compreensão nesse período difícil, e espero poder presenteá-los com capítulos muito em breve.
6 Covers que farão você amar Dark Horse!
Não basta ser uma das (se não a mais) bem sucedidas músicas de Katy Perry. Mesmo sendo o nono #1 de Katy dentro da Billboard Hot 100, a música permanecendo na mesma tabela desde que foi promovida em Janeiro, (ou seja, 57 semana após seu lançamento, continua como uma das 100 mais vendidas dos EUA.), o clipe lançado em Fevereiro ser o 8º clipe mais visto da Vevo de todos os tempos, ainda assim é impossível agradar todo mundo. Afinal, tem gente que não curte um ritmo como esse.
Contudo, tem alguns covers por aí que desafiam as raízes da própria música, e fazem versões fantásticas! Se você não gosta da música, então os ouça. Talvez algum consiga fazer você se apaixonar!
ROCK VERSION - OUR LAST NIGHT
Já devo ter comentado desse. Alguém se lembra da nossa música do Capítulo 12, cantado pela mesma banda? Pois é, conheci eles através desse fantástico cover. Ele realmente desafia a música, assumindo um toque mais agressivo e perigoso, o que incorpora o espírito da letra da canção. Algumas adaptações feitas para transformar a letra em uma música cantada por um rapaz, e parte do Rap de Juicy J. transformada em Screamo. Recomendo demais essa versão se você curte Rock!
A CAPPELLA VERSION - SAM TSUI & PETER HOLLENS
"A Cappella" são versões feitas sem o uso de instrumentos. Todos os sons presentes são vocais. Nessa excelente versão de dois covers conhecidos do Youtube, temos claramente um dueto, com os próprios fazendo os sons de fundo. Além de boa de ouvir, é interessante. E de fato ela se diferencia bastante da original, com um toque mais animado, principalmente no refrão. Confira!
20 DIFFERENT STYLES VERSION - TEN SECOND SONGS
Essa versão ficou famosa no Facebook também. Desta vez não se restringe a apenas um estilo, e sim a 20 diferentes. E com "estilos", digo que você pode ver como seria a música se fosse cantada pelo Nirvana, pelo Queen, pelo John Mayer, e muitos outros! (Na realidade, 17 outros). Veja por si mesmo!
HIGH NOTES VERSION - CHRISTINA GRIMMIE
Uma das minhas versões favoritas. Christina Grimmie foi uma das finalistas da sexta edição do The Voice. Ela já era famosa no Youtube por postar covers, mas a participação no programa aumentou ainda mais sua popularidade. A menina que fez os quatro técnicos virarem na audição às cegas consegue alcançar notas altíssimas, e mesmo com Dark Horse ela não se impediu de mostrar do que sua voz é capaz. Apesar de estar encurtada na apresentação, é possível encontrar a versão completa de estúdio.
ACOUSTIC VERSION - TYLER WARD
"Acústicas" são as versões feitas com instrumentos como o violão e o piano, além da voz do cantor, claro. Tyler usa um tom mais tranquilo, dando uma atmosfera bem diferente à música original, que é cheia de efeitos de fundo e alterna entre vozes de Katy.
VIOLINE VERSION - DSHARP
Cansou de ouvir a mesma letra? Então talvez queira ouvir uma versão instrumental, feita com violino. Sim, violino! Eu poderia tentar descrever o quão fantástico é esse cover, mas vou deixar vocês verem por si mesmos! Não é atoa que foi deixada por último...
Do You Wanna Play With Me? (Parte 1)
Do You Wanna Play With Me?
Dicas de aproveitamento: Coloque a música abaixo para tocar, e apague as luzes durante a leitura.
Vaniville Town, Kalos.
Alguns séculos atrás.
Alguns séculos atrás.
A
doce garotinha corria pelos largos corredores de forma animada. Afinal de
contas, os corredores de sua mansão eram enormes mesmo. Era à tarde, um momento
oportuno para suas brincadeiras. O sol entrava suavemente em feixes distorcidos
pelas vidraças feitas em mosaico. Os cabelos louros da menina esvoaçavam
conforme ia ganhando velocidade, até que lhe caíssem novamente às costas quando
parava de correr
Foi
em uma dessas paradas que ouviu o som de passos cada vez mais altos. Parou um
pouco e observou aquele som. Vinha de algum dos cantos do corredor. Se não pelo
som de sua ofegante respiração, aqueles passos eram o único barulho que
quebrava o silêncio mórbido da mansão.
Ela
andou discretamente para um dos cantos do corredor. O canto direito.
Provavelmente alguma coisa estava vindo de lá. Ela jurava que vinha de lá.
Porém, o som dos passos se tornou mais nítido do outro lado, de repente. Antes
que fosse capaz de se virar, sentiu uma mão pesada em seu ombro repentinamente,
o que a fez soltar um alto grito agudo.
—
Papai? — indagou, se afastando. — Você me assustou.
Ele
ajeitou os óculos curvos. Usava uma roupa comum para a época, a não ser pelo
fato de serem um pouco mais caras que o normal. Um paletó negro longo que
cobria até abaixo da cintura, e calças acinzentadas grossas. Em sua cabeça, uma
cartola também escura.
A
garotinha, com um vestido azul e branco longo realmente desconfortável. Mas ela
já estava acostumada, é claro. Os sapatinhos espremendo seus pés. Uma menina de
oito anos e alguns meses.
—
Desculpe-me. — foi o que o pai falou, dando uma risadinha. — Mas, filha, não
consigo concentrar no trabalho com tu correndo por este corredor! Está
atrapalhando.
A
menininha abaixou a cabeça.
—
Desculpe.
Ele
a abraçou repentinamente, a afagando em seu ombro. Ela retribuiu o abraço,
sentindo o calor do corpo do progenitor. Quando os instantes longos do abraço
terminaram, ela o encarou nos olhos. Ele viu aquele par de olhos azuis
cabisbaixos.
—
Mas eu estou entediada! Não tenho ninguém para brincar aqui. Se ao menos eu
tivesse um primo, ou algo assim…
O
pai estava abaixado para ficar na altura da menina. Tocou-a no rosto e a
encarou com compaixão, dando um sorriso discreto para ver se haveria alguma
resposta.
—
Eu sei, eu sei. — ele concordou. — Mas não podemos sair, esses movimentos
revolucionários estão cada vez mais violentos. Deveste ficar no conforto de
nossa casa. — ele falou, se levantando. — Para tua sorte, porém, tenho uma surpresa,
Sarina.
Sarina
se iluminou por um momento, o suficiente para levantar a cabeça para ver o pai.
Ele esticou o braço com a mão aberta, como um convite. Ela saltitou e segurou
sua mão, permitindo que o pai a guiasse. E, por sinal, realmente precisou ser
guiada, afinal, a mansão da família era enorme. Todavia, estava sendo
construída ainda. Viria a crescer muito futuramente, dominando Vaniville.
Chegaram
até um dos cômodos, uma salinha de visitas.
—
Feche os olhos.
—
Este presente eu só te daria daqui a algumas semanas, porém, acho que posso
dar-te para me redimir por tu estar tão sozinha ultimamente. — falou o pai. O
som de uma caixa sendo apoiada no chão foi ouvido. — Pode abrir!
Ela
tirou as mãos e se deparou com uma caixa de possivelmente setenta centímetros.
Não que isso importasse na hora. Estava embrulhada em um papel azul-claro, que
logo se desfez com rasgos violentos e ansiosos de uma criança que queria ver
seu novo presente.
Por
baixo, uma caixa de madeira. Ela abriu a tampa e puxou seu conteúdo, soltando
um grito de empolgação.
Uma
boneca.
Todavia,
ela não era como qualquer boneca que ela já tivesse. Era um pouco maior. O
rosto de porcelana, branco. Cabelos castanhos distribuídos em cachinhos que lhe
caiam dos lados. Um vestido bem feitinho, parecido com o que as mulheres mais
velhas que Sarina via vestiam. As bochechas coradas e uma expressão séria no
rosto. Era linda.
—
Papai, eu adorei!! — ela exclamou.
—
Eu não espero que tu penses que quero que ela me substitua, Sarina. Mas ela
ficará para você brincar quando eu não estiver presente. — disse o pai,
sorrindo.
A
menina concordou, feliz para testar seu novo brinquedo.
—
E então, qual o nome dela? — indagou o pai, com um sorriso.
A
garota ponderou por alguns instantes, olhando para a expressão estática da
boneca, perguntando-se qual nome se adequaria com aquela pequena figura. Algo simples
e bonito. Algo que combinasse.
—
Já sei. — Sarina sorriu para o pai, enquanto segurava a boneca no colo. — Mary.
...
Dizer
que Sarina fazia apenas quase tudo com Mary seria, sem sombra de dúvidas, um
eufemismo. A boneca era arrastada para todos os cantos da casa, como uma amiga
inseparável, o dia todo. A amiga que a garota estava tanto aguardando. Não
importava a atividade. Correr no corredor, brincar no jardim, dormir… Mary
estava junto de sua dona para tudo.
Não
seria diferente em uma tarde ensolarada perfeita para brincar. Brincava com a
boneca em seu quarto, tomando chá de mentirinha. Algumas outras bonecas
coadjuvantes faziam parte da festinha. O chão do quarto era coberto na maior
parte por um tapete. Prateleiras para todos os cantos com bonecas e outros
brinquedos, lotadas. Um espaço vazio ficava no centro, pois era o lugar de Mary
ficar, embora ela nunca ficasse na prateleira. Uma penteadeira no lado oposto à
porta, de mogno. E uma pequena janela, que naquele momento estava aberta,
deixando o doce ar vespertino entrar.
Ouviu
passos de alguém se aproximando. Assim que se virou par a porta, deparou-se com
uma mulher de longo vestido e chapéu, enquanto se abanava com um leque nas mãos
enluvadas. Seu olhar era fundo e cruel, como um predador pronto para atacar sua
presa. O corpo, esquelético. Como uma bruxa.
Ela
abaixou-se para a menina, cuja respiração tornou-se mais pesada.
Agnes,
a madrasta de Sarina.
—
Ora, querida, você estava aqui? Eu a procurei por todos os cantos. — a voz era,
de fato, como a de uma bruxa. Cínica e debochada. Ao final da frase, deu um
sorriso com os dentes amarelados.
Sarina
não se mexeu.
Agnes
encostou a porta, ainda com o sorriso falsamente simpático no rosto.
Sarina
não se mexeu.
A
cena seguiu-se com golpe de leque no rosto da menina. Forte, audível, mas não
suficiente para fazê-la se mexer. Os olhos se fechavam com força, enquanto a
respiração pesada forçava para não dar qualquer indício de choro.
—
Responda a mim quando eu perguntar-te algo! — bradou Agnes, irritada. Ela abriu
o leque e se abanou. Odiosa. — Minha echarpe favorita desapareceu. Você a viu?
Sarina
permaneceu parada, tentando segurar os soluços, ainda que alguns lhe
escapassem.
—
Sim. Ou. Não?
—
Não, senhora. — ela disse de prontidão.
Agnes
deu alguns passos ao redor, examinando o quarto. Deu novamente um de seus
sorrisos amarelos debochados, enquanto Sarina se recompunha. Quando se deu
conta, a madrasta tinha se abaixado novamente, sussurrando.
—
Vamos, querida. É só dizer. — disse, com a clássica falsa simpatia. — Será que
você não a pegou de novo minhas coisas para brincar? — indagou.
Sarina
balançou a cabeça para os lados, negando. A mulher assentiu, por alguns
instantes. Alguns curtos instante de silêncio tranquilizador, que fora quebrado
momentos depois. Agnes desferiu um tapa no rosto de Sarina. Um tapa forte o
suficiente para fazer eco no corredor, mesmo com a porta fechada. Forte o
suficiente para jogá-la contra a mesinha de chá e derrubar as bonecas. A menina
tinha soltado um grito abafado, e agora chorava.
—
Mentirosa, eu sei que foi você quem pegou. — falou Agnes, voltando-se para a
porta. — E nem ouse contar isso para seu pai. Você sabe, querida, essas coisas
são nossos segredinhos femininos.
Agnes
se virou para ver o estrago feito, e de fato as bonecas também haviam ido ao
chão com Sarina. Menos uma boneca, a qual ela nunca havia reparado. Mary. A
boneca permanecia intacta, sentada sobre uma das cadeirinhas, a qual estava
exatamente de frente a ela. Parada.
Após
encará-la por alguns momentos, Agnes piscou os olhos e ignorou, se retirando do
quarto.
...
—
Não quero ir! — refutou Sarina, incomodada.
Alguns
empregados colocavam as coisas na carruagem no jardim da mansão, enquanto o pai
da menina comandava onde cada coisa deveria ficar, e chamava alguém para
liderar os Rapidash que liderariam a carroça. Coberta por inteiro, com apenas
uma portinha de entrada, era a carruagem da família.
—
Filha, precisamos ir. — falou o pai, se agachando. — Faz tempo que não
visitamos o tio.
Ele
tocou no rosto dela enquanto falava, e a ouviu abafar um “ai”. Quando tirou a
mão, notou uma marca.
—
Se machucou brincando, outra vez, Sarina? — indagou ele, recebendo um aceno
positivo. — Deveste tomar mais cuidado!
Sarina
preparou-se para subir na carruagem, puxando Mary, quando ouviu seu pai
repreendê-la mais uma vez.
—
É melhor não levá-la, filha. — disse.
—
Como? Por que não? — ela perguntou, chateada.
—
Tu sabes, suas primas são mais novas e vão querer vê-la. E elas não têm o mesmo
cuidado com Mary que ti. — ele falou, com um sorriso de compreensão.
Ela
resmungou algo.
—
Deixe com a Agnes, ela a levará em segurança para o quarto. — disse, apontando
para a madrasta, que ficaria em casa. — Certo?
A
mulher sorriu e assentiu.
Relutante,
Mary deixou a boneca naquelas mãos esqueléticas. Viu um sorriso amarelo torto
em resposta.
Em seguida, ambos subiram na carruagem. Após alguns minutos, o “motorista” comandou os Pokémons para começarem a andar. Os portões da mansão se abriram, permitindo a passagem. Agnes acenou de longe com a mão livre até perdê-los de vista. No momento que os portões se fecharam, ela instantaneamente voltou para dentro.
As vantagens de se
casar com um homem que não se ama e ter que aturar a filha chata dele? Agnes perguntaria, e responderia
em seguida que sem dúvidas era ter uma casa imensa a seu dispor, com
empregados. A nobreza.
Ela
subiu as escadas até o quarto de Sarina, organizado como sempre. Buscou o
espaço vazio na prateleira das bonecas e colocou Mary, que encaixou
perfeitamente. Ficou a olhar a boneca por alguns momentos. Os olhos dela.
Parecia ter algo intrigante em seus olhos. Azuis e brilhantes por dentro, com
cílios perfeitos contornando...
Quando
a porta bateu.
O
coração de Agnes disparou com o susto, mas ela apenas deu risada em seguida.
Deixou Mary com uma mão para cada lado, basicamente cada uma em cima de uma
boneca dos lados. Logo, abriu a porta do quarto e saiu.
...
As
horas do dia se passaram rápido, ela poderia dizer. Sozinha, aproveitando tudo
o que tinha direito, era difícil não passar. Já anoitecia. A mulher caminhou
pelos corredores, enquanto os empregados concluíam suas últimas funções do dia.
Uma delas instruiu sua patroa:
—
O jantar já deixaram pronto, o resto dos cômodos arrumados… Tens certeza que
não quer alguém para fazer-te companhia? — indagou.
—
Óbvio que não. — retorquiu Agnes. — Por que o desejaria?
A
senhora sorriu.
—
Ora, é uma casa enorme. Se precisares de ajuda, ou te machucar, não te
ouviremos dos fundos. — falou.
—
Ótimo. — respondeu Agnes. — Não quero
mesmo plebeus invadindo a minha casa.
— enfatizou. — Agora vá.
A
senhora saiu correndo, não aguardando um segundo comando. Agnes aguardou que a
empregada saísse da casa e a deixasse só, enfim. Ela respirou aliviada. Uma
noite tranquila, sozinha, naquela mansão. Era tudo o que desejava.
Subiu
para o andar de cima, e caminhou tranquilamente pelo grande corredor. Acendeu
as luzes para evitar tropeçar em qualquer coisa. Passou por um dos banheiros,
pelo escritório, por uma das salas de visita, pelo quarto de Sarina e…
Voltou
para o quarto de Sarina. Do corredor, mesmo com a porta semi-encostada, conseguiu
ver a prateleira das bonecas. Todas como estavam, com exceção de um detalhe.
Mary estava com as mãos juntas, entre as pernas.
Ela
refletiu por um momento, mas deduziu que alguma das empregadas havia arrumado o
quarto de Sarina e mexido. Óbvio. Continuou andando até, enfim, chegar ao
banheiro maior.
Tranquilamente
despiu-se enquanto deixou a banheira encher-se. Um vestido daqueles dava
trabalho de se tirar. Deixou-o cair e retirou as roupas íntimas, olhando para o
espelho totalmente limpo e admirando sua aparência de bruxa. Acendeu velas
aromáticas para tornar aquele momento ainda mais agradável. Mesmo sozinha,
fechou a cortina que separava a banheira do resto do banheiro.
Enquanto
o aroma adocicado e exótico adentrava suas narinas, sentiu a água quente ao
tocá-la com o dedão do pé. Aos poucos colocou seu corpo todo e deitou-se,
ficando totalmente coberta, a não ser pela cabeça, de água espumada. Fechou os
olhos e aproveitou aquele momento de paz, enquanto ouvia o suave som das gotas
finas de chuva caindo sobre as gramíneas do jardim.
Uma
hora se passou, até que o vapor praticamente cobrisse todo o banheiro, e Agnes
decidisse finalizar seu momento relaxante. Pegou uma toalha e cobriu o corpo
esguio, enquanto com uma menor, cobriu seus cabelos negros lisos. Abriu a
cortina e examinou-se no espelho, só então se dando conta de que estava todo
embaçado, é claro. Porém, no canto, era possível avistar um pequeno símbolo.
Algo como uma carinha sorridente, não embaçada, como se alguém a tivesse feito
instantes antes.
Ela
engoliu em seco, e logo em seguida passou a mão, tirando o vapor ao redor e,
consequentemente, a apagando. Abriu a porta do banheiro, e reparou que a luz do
corredor estava apagada. Uma completa penumbra se estendia ao longo do caminho,
onde a luz do banheiro não alcançava. Ela sabia que o interruptor ficava apenas
no final do corredor, mas ambos os lados estavam tão escuros que mal conseguia
dizer onde terminavam.
—
Olá?
Era
ridículo chamar, ela sabia que não havia ninguém. E, mesmo que houvesse, não
responderia ao chamado. Entretanto, a segurança da mansão era excepcional, de
forma alguma permitiriam a entrada de alguém. Ou seja, só podia estar sozinha.
A luz deveria ter queimado, é claro. O espelho deveria ter sido algum desenho que
Sarina fez anteriormente que o vapor não conseguiu cobrir.
Ela
olhou para o lado direito. O quarto ficava lá. Por que estava com medo? Não
sabia, ou não queria responder. Apenas saiu correndo. Um passo, dois passos,
três passos. Antes que pudesse continuar, tropeçou. Na verdade, sentira algo ao
tropeçar. Não havia no que bater, sentiu como se algo tivesse puxado seu pé.
Quando atingiu o chão e soltou um grito abafado, viu um pedaço de papel no
chão, com uma caligrafia tremida e infantil.
Você gosta de machucar os outros
nas brincadeiras.
Quer brincar comigo?
Quer brincar comigo?
Agnes
se levantou, com a toalha frouxa quase caindo de seu corpo. Ela não se
importou. Correu, até o quarto, o mais rápido que pôde, a passos largos. Quatro
passos, cinco passos, seis passos… Até, enfim, chegar no lugar. Acendeu a luz
ao mesmo tempo em que fechou a porta, batendo-a. O chuvisco ao fundo competia
com o som de sua respiração ofegante, e o som que ouvia de seu próprio coração
batendo. Estava de costas para a porta, encostada, e permitiu-se abaixar até
chegar ao chão, onde esfregou as mãos nos olhos, se recompondo.
Levantou
a cabeça ainda de olhos fechados, e os abriu suavemente, novamente seu coração
quase saltando para fora da boca. No teto, rabiscado com algo que só poderia
ser giz vermelho, estava escrito, com a mesma caligrafia.
Você não respondeu
Quer brincar comigo?
Quer brincar comigo?
Ela
virou sua cabeça lentamente para a cama ao lado.
Lá
estava Mary, de braços e pernas cruzados.
Ela
a olhava.
Quer brincar comigo?
...
Desceram
saltando da carruagem, correndo. O coração de Sarina batia aceleradamente, e
ela não sabia por que. Talvez esse era o problema, não saber o motivo é que a
preocupava. Seu pai sequer a acompanhava, ele apenas corria na frente. O céu
estava nublado naquela manhã fúnebre, onde tiveram que partir mais cedo devido
a uma mensagem enviada por um dos empregados.
Pessoas
estranhas rodeavam a mansão. O que estava acontecendo, afinal? Ela apenas correu
atrás de seu pai, que parou por um instante e a segurou, com força. Sarina
encarou aqueles olhos castanhos, que pareciam desesperados e completamente fora
de si.
—
Filha. Não vá, por favor. Você não pode ir. Fique aqui. — as frases eram
tossidas, como se cada palavra o fizesse engasgar.
Ela
assentiu, relutante.
O
pai sumiu de sua vista, correndo na frente. Por outro lado, a menina não poderia
deixar de ver o que estava acontecendo. Sua curiosidade infantil não
permitiria. Quantos não são os erros que cometemos na infância?
Aquele
foi o maior de Sarina.
Ela
entrou correndo, e subiu as escadas indo até seu quarto. Nada diferente, nada
fora do normal. Ela só se preocupava com alguma coisa. Mas não, Mary estava no
lugar onde esperava. Parada, é claro. Era só uma boneca. Puxou-a da prateleira
e a abraçou com força. Foi quando ouviu um grito provindo de seu pai.
A
garota correu até o lugar. O quarto de seu pai. Contou os passos largos que
deu, meio saltitados, para ver o que acontecia. Ela avistou a porta aberta,
porém, tinha gente demais. Não dava pra ver o que tinha dentro. Uma das empregadas,
uma senhora, sentada em uma cadeira fora, enquanto os outros a seguravam.
“Ela
não me deixou ficar, ela disse que não tinha problemas ficar sozinha”.
Ela
buscou uma fresta entre as pernas para espiar o que estavam observando. Foi
quando soltou um grito, que até fez Mary cair de seus braços. A cena passou-se
em câmera lenta.
O
quarto estava repleto de sangue. O líquido vermelho deixava o quarto fedendo a
ferro. Suja do mesmo sangue, estava Agnes. Porém, de uma forma estranha e
horrenda. Estava pendurada pelo pescoço, ligada a algo com o teto. Os cabelos
negros lhe caíam, tampando o rosto do cadáver. A pele estava clara e mórbida.
Ela estava nua, mas o corpo tinha tantas marcas de sangue que era difícil deduzi-lo.
Sarina
reparou no que prendia a ex-madrasta ao teto. Era um pano detalhado e colorido.
Era uma echarpe. Afinal de contas, ela o havia encontrado. As lágrimas lhe
escorreram pelo rosto.
Mary
atingiu o chão.
Notas de Rodapé
Caso vocês estejam se perguntando o motivo disso, digo que é um especial que tenho planejado há um longo tempo, mas demorei a estreá-lo. Agora, com o Halloween, foi a data perfeita! Este é o primeiro conto de terror de vários. Aliás, a primeira parte de uma pequena saga, que suponho que terá três partes, dentro desse especial. Ou seja, teremos uma continuação do que vocês leram aqui. Bem, espero que não tenha sido tão assustador, porque ao meu ver não foi. Mas tenham certeza que as próximas partes tem de tudo para ser mais macabras! E pra quem ainda não leu, tentem ler seguindo as indicações do começo do post, eles tornarão a experiência ainda melhor!
Se estão se perguntando se isso tem alguma relação com a história central, não vou responder agora. Isso vocês entenderão em breve! Eu garanto!
{Pancham}
Dados Gerais
Nome Ocidental: Pancham
Tipo: Fighting
Espécie: Pokémon Brincalhão
Altura: 0.6 m
Peso: 8 kg
Ability: Iron Fist/Mold Breaker/Scrappy (Hidden)
Tipo: Fighting
Espécie: Pokémon Brincalhão
Altura: 0.6 m
Peso: 8 kg
Ability: Iron Fist/Mold Breaker/Scrappy (Hidden)
Descrição
Pancham é bípede, assemelhando-se a um urso panda. Normalmente possui uma expressão séria ou mal-encarada, porém, não costuma intimidar seus inimigos. Sua marca registrada é a folha sendo mascada. Junto de sua evolução, é o único que pode aprender o golpe Parting Shot. É o Pokémon do tipo Fighting mais leve.
Origem
Pancham foi baseado em um filhote de Panda Gigante. São uma espécie de urso nativa do sul da China, conhecida pela sua pelugem preta e branca. Mesmo pertencendo à ordem dos carnívoros, 99% de sua dieta é bambu. É uma espécie em extinção. Normalmente são solitários e territorialistas, se aproximando de outros apenas na época da procriação. Diferente de outras espécies de urso, o panda não hiberna, pois não consegue se estabelecer em tocas, portanto apenas se mudam para lugares mais quentes.
Moveset
Nível
|
Movimento
|
Tipo
|
—
|
Tackle
|
Normal
|
—
|
Leer
|
Normal
|
7
|
Arm
Thrust
|
Fighting
|
10
|
Work Up
|
Normal
|
12
|
Karate
Chop
|
Fighting
|
15
|
Comet Punch
|
Normal
|
20
|
Slash
|
Normal
|
25
|
Circle Throw
|
Fighting
|
27
|
Vital
Throw
|
Fighting
|
33
|
Body Slam
|
Normal
|
39
|
Crunch
|
Dark
|
42
|
Entrainment
|
Normal
|
45
|
Parting
Shot
|
Dark
|
48
|
Sky Uppercut
|
Fighting
|
Cadeia Evolutiva
Pancham é o primeiro estágio de sua cadeia evolutiva. Pode tornar-se Pangoro dependendo de duas condições: Alcançar o nível 32 e ter um Pokémon Dark no time. (Para conhecer mais detalhes, leia o artigo de nosso guia "Métodos Evolutivos").
Lvl 32 + Pokémon Dark no Time