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Posted by : Haos Cyndaquil
Nov 23, 2013
Capítulo 04
Não Pare de Acreditar
Uma nova manhã se iniciava em Kalos.
Poucas nuvens surgiam no céu desta vez, e o tempo estava quente. O trio havia
chegado na primeira cidade após Vaniville, Aquacorde. Era uma cidade pitoresca.
Era pequena, não possuía atrações para algum treinador visitá-la, mas para
Serena era ótima, já que precisava se acostumar com o movimento aos poucos.
Estavam sentados em uma mesa na parte mais alta da cidade, observando a visão
ao seu redor.
De lá conseguiam avistar as casas que a
compunham, um rio que a cortava e trechos da Floresta de Santalune. Calem
queria fazer tudo menos passar por aquela concentração de natureza. A última
coisa que desejava era ficar em contato com árvores, umidade e Pokémons
selvagens.
Na mesa estavam os primos Windsor lado a
lado, e do outro Charlie e seu Pancham, que encarava tudo de maneira emburrada,
embora não estivesse. Calem parecia incomodado com aquilo, mas evitava
comentários. Serena quebrou o silêncio:
—
Vocês dormiram bem na noite passada? — indagou, sorridente.
O dia
estava quase tão bonito quanto a Serena.Um sol lindo, uma ótima noite de sono
em uma cama do Centro Pokémon, uma cidade tranquila para aproveitar... É claro
que eu não consegui aproveitar nada, porque o Calem é um chato.
—
Dormir bem? Essa é boa! — respondeu Calem. — Tive que colocar um plástico
encima daquela cama para não pegar germes das outras inúmeras pessoas que
dormiram lá. E fiquei a noite inteira acordado pensando se esse... Ser... Não
ia dar o golpe em nós. — e apontou para Charlie.
O
rapaz riu.
— É,
percebi você me observando. — admitiu. — Achei que estava me admirando, mas
pelo visto me enganei.
Agora
era Serena quem ria.
—
Engraçado. Uma graça. Não consigo parar de rir. — ironizou. — E esse seu
Pokémon, ele não entra na Pokébola? Ele também ficou me encarando a noite
inteira.
O
rapaz se esticou na cadeira e depositou as costas no encosto.
— O
Thanos não tem Pokébola, na verdade. — explicou de forma simplista.
— E
ele não foge? — questionou a garota, surpresa.
—
Não, não. Quando os laços entre Pokémon e treinador são fortes, não há essas
neuroses. — brincou. — Dizem que Pokémons vira-latas são mais fiéis, e digo em
primeira mão que é verdade.
A
menina ficou admirada ouvindo as palavras do rapaz. Mesmo que Charlie parecesse
ser alguém ruim, cada vez mostrava mais ser uma pessoa boa, e em sincronia com
seu Pokémon, algo que ela adoraria ter com seu Espurr. Calem, entretanto, não
parecia tão surpreso.
— E
de onde teve a magnífica ideia de andar com seu Pancham sem ter Pokébola?
— Nem
todos têm dinheiro para comprar Pokébolas, sabe? Elas costumam ser bem caras. —
respondeu, deixando-o corado.
Serena
se levantou da mesa levemente e se virou para os companheiros:
— Vou
pedir algo para beber para nós. Querem alguma coisa? — perguntou.
—
Qualquer coisa que você quiser está bom pra mim, princesa.
— O
mesmo.
—
Tudo bem. — disse. — Volto já, tudo bem?
E
saiu saltitante para comprar algo para refrescá-los. Calem aguardou ela se
afastar e cruzou os braços, lançando um olhar desafiador a Charlie, que
respondeu com um sorriso. Pancham continuava fitando a cena de forma mal
encarada. O rapaz apontou o dedo para o outro:
—
Você pode até enganar a minha prima, Charles. Qualquer um pode, na verdade. —
disse de forma séria. — Mas você não me engana.
— Não
é o que sua mochila me diz. — deu de ombros, levantando o pertence.
— O
quê? Quer parar de fazer isso? — reclamou, pegando o objeto de volta . — Você
pode vir com seus papinhos de sincronia e amizade, mas eu sei o que quer.
Pancham
se moveu um pouco, como se estivesse pronto para atacar a qualquer momento.
—
Tudo bem, eu mesmo digo. — respondeu o menino mudando o tom de voz. — Vivo
dormindo nas ruas das cidades ou em rotas, e sabia que andando com vocês eu
teria direito a camas e refeições boas. Acertou?
Ele
olhou de forma incomodada.
— Na
verdade esse era meu segundo palpite. Pensei que você queria a Serena, mas isso
é ainda pior! — exclamou. — Então você está nos usando.
— A
verdade é que passei a gostar de vocês, sim. Ou melhor, dela, porque você é um
pé no saco. Mas e daí? Ela é uma menina muito legal, quero continuar conhecendo
ela. E se inclui andar com você, eu aguento.
—
Mesmo? — semicerrou os olhos. — Olha, também não gosto de você, Charles. Se
quer saber, por mim você poderia seguir seu caminho e eu não me incomodaria nem
um pouco.
— Ah,
Calem, cheira o meu peido. — praguejou ele, empurrando a própria cadeira para
trás e se espreguiçando nela. — O que vocês fariam sem mim? Você hoje tentou se
enforcar com os cadarços do sapato. E não sabia fazer uma forca. E a Serena me
perguntou o que era beijar alguém.
— Os
canais da televisão eram bloqueados. Um dia descobri a senha, mas me arrependo
profundamente de ter visto aquelas cenas sujas e repugnantes. — disse com
repudia. — Mas isso não vem ao caso. Só porque aceito sua presença, não
significa que eu goste.
—
Igualmente. — concordou Charlie.
No
mesmo instante Serena voltou, com três copos plásticos e uma garrafa de suco de
alguma Berry. A menina se sentou, e ambos continuaram se encarando, mas
disfarçaram.
— Oi
meninos. Sobre o que falavam?
— Oi
lindinha. Eu e o Calem estávamos dizendo que vamos começar a nos dar melhor de
agora em diante. — mentiu, lançando um sorriso falso a ele, sendo retribuído
por outro.
Ela
se iluminou.
— Que
ótimo! Fico muito feliz, muito mesmo. — disse, apalpando os bolsos. — Só que
acho que perdi parte do dinheiro no meio do caminho, não tinha tudo o que eu
levei.
Charlie
a cutucou, fazendo-a o olhar, revelando um montinho de notas de dinheiro.
—
Talvez você nem tenha levado. — brincou, jogando para ela de volta. — Se quer
uma dica, nunca ande por aí com muito dinheiro ou deixe ele muito à vista.
Combinado?
—
Bobo. Combinado. — disse, sorrindo.
Aquele
sorriso, cara! Impossível um mais perfeito! Era uma pena que fosse tão
inocente. A verdade é que depois de conhecê-la me senti na obrigação de
protegê-la desse mundo. Nenhum dos dois sabe como ele pode ser cruel e
assustador de vez em quando.Eu era o responsável por não deixar aquela
garotinha feita de cristal se quebrar em mil pedaços.
— Eu
estava pensando… — fez uma pausa, se dirigindo a Charlie. — Podemos tentar
fazer uma batalha? É essa a forma correta de convidar?
Ele
olhou para Pancham.
— Tem
certeza? Digo, se você quiser, eu estou de acordo.
—
Quero treinar o Espurr para sermos tão fortes quanto você e o Thanos! — ela
respondeu empolgada.
Após
concordar, finalizaram o suco e desceram para a parte mais baixa da cidade,
próximos a uma pequena fonte. Algumas pessoas estavam na janela de suas casas e
passaram a observar aquele grupo curioso que se preparava para algo.
Charlie
explicou as regras básicas de uma batalha de rua — basicamente que não havia
regras. — mas principalmente de como agir em uma batalha. Serena ouvia tudo
atentamente, mas ao mesmo tempo ficava se chacoalhando de forma ansiosa para
ter sua primeira batalha.
Pancham
e Charlie se alongaram em movimentos sincronizados, e Serena pegou sua Pokébola
e a atirou para o alto, lançando Espurr, que assustava as pessoas que andavam
pela rua com seu sinistro olhar. O pequeno Pokémon ouviu as palavras que sua
treinadora proferia para incentivá-lo, e vez ou outra respondia com miados.
Então
os dois se puseram em posição para lutar.
—
Damas primeiro. — pediu Charles com um gesto de cavalheirismo, fazendo Calem
soltar um suspiro de desaforo.
—
Ontem fiquei observando o Espurr fazendo uns movimentos, então acho que aprendi
e consigo vencer vocês! — falou com confiança. — Use o Scratch!
A
criaturinha avançou contra o Pancham, usando suas pequenas garrinhas para
arranhá-lo, não causando muitos danos. Serena estava no auge de sua ansiedade,
e Charlie a aplaudiu.
—
Muito bom! Mas agora é minha vez. — interveio. — Tente o Tackle.
Desta
vez Pancham quem correu contra o adversário, e o golpeou apenas fazendo uso do
próprio corpo, investindo contra Espurr, que caiu no chão. O gato voltou a
fitar o panda com aqueles olhos púrpuros macabros, mas este não hesitou, o que
não se aplicava a Charlie.
— Scratch de novo! — pediu a menina.
— Tackle. — incentivou Charlie.
Ambos
continuaram se golpeando simultaneamente com arranhões e investidas. Pancham
atacava de forma mais leve, mas Serena não havia percebido isso. Estava tão
empolgada que sequer reparara nos detalhes. Sua voz destoava a cada comando,
como se a voz não conseguisse acompanhar a respiração acelerada.
Em um
dos arranhões Pancham foi atirado no chão, e fingiu estar derrotado. Charlie
aplaudiu novamente e foi em direção do Pokémon, o recolhendo e lançando uma
piscadela para o mesmo. Em seguida voltou-se para a amiga, de forma tranqüila:
—
Parece que você me venceu. Você foi ótima na sua primeira batalha! —
parabenizou-a.
A
menina abraçou o Pokémon, que mesmo cansado conseguiu comemorar em conjunto com
a treinadora. Calem fez alguns murmúrios de desaprovação e se manifestou:
—
Você deixou ela ganhar. — resmungou.
Charlie
lançou um olhar fuzilador para o rapaz, como se fosse para esconder aquele
detalhe. Fez um sinal com a cabeça simbolizando que era para apenas manter
silêncio e continuou, com um tom de voz que mais parecia cuspir as palavras:
— É
claro que não. Foi por mérito próprio.
— Seu
Pokémon não usou toda a força que tinha. É óbvio que a vitória foi dada. —
respondeu. — Se queremos que ela melhore, então devemos ser francos, e não
falsos.
Serena
evitou comentários, mas ficou um pouco decepcionada consigo mesma. Charlie
cerrou os punhos de forma irritada, mas se segurou para não falar nada
desagradável, principalmente na frente de Serena. Se limitou a desafiar o
rapaz, como em um desenho animado:
— Me
enfrente, então.
Calem
engoliu em seco, como se não aguardasse aquilo. Tentou discutir, mas percebeu
que não havia motivos para. Pegou sua Pokébola e ficou a fitando por um tempo,
até enfim lançá-la e ver seu Larvitar assumir o local. Aqueles que desfrutavam
da manhã e observavam a batalha ficaram surpresos por ver aquele Pokémon de
pose imponente nas mãos de um jovem.
Calem
deu alguns passos para trás, o mais longe possível do próprio Pokémon, que
permaneceu parado, mas fitou o treinador com desprezo. Na noite passada, Calem
aproveitara a insônia para pesquisar mais sobre a espécie de seu Pokémon e
descobrir todas as suas técnicas. Entretanto, aplicá-las na prática era uma
coisa completamente diferente.
—
Certo, Larvitar… Então use o Leer.
—
Repita, Pancham.
Ambos
se encararam de forma concentrada, como se tentassem se intimidar, mas não
obtivessem sucesso. Continuaram como dois guerreiros que se provocavam, apenas
se preparando para o pior, mas sem ação. Calem prosseguiu:
— Bite. Faça alguma coisa.
— Arm Thrust.
Com a
aproximação do Larvitar, Pancham o empurrou de forma brutal, causando grandes
danos e com força suficiente para fazê-lo cair dentro da fonte e ser derrotado.
Calem fitou o próprio Pokémon, e se aproximou ao vê-lo completamente inofensivo
e derrotado, por sua culpa. Retornou-o para dentro da Pokébola e encontrou os
olhos esverdeados de Charlie.
O
silêncio prevaleceu, mas Serena tentou quebrá-lo unindo os dois segurando a mão
de cada um.
— Foi
uma ótima batalha, Cal. — disse. — Para uma primeira…
— Não
foi boa, Serena. — respondeu, se retirando.
Seus
passos no piso de pedra de Aquacorde eram suaves e lentos, e voltou ao Centro
Pokémon. Os dois o fitaram entrando na construção de forma mansa como ainda não
havia demonstrado. Mesmo Charlie se sentiu um pouco mal por aquela atitude do
rapaz, independente do por que fosse.
...
O
crepúsculo fazia os postes e as casas acenderem suas luzes. Algumas pessoas
aproveitavam a noite fresca para sair, mas outras apenas ficavam dentro de suas
respectivas moradas deleitando-se da tranquilidade da pequena cidade. Serena e
Charlie estavam na pequena ponte, observando as águas correndo pelo rio que
cortava Aquacorde e a Floresta de Santalune.
Charlie
se depositava de frente, com os braços entrelaçados e o corpo se apoiando.
Serena permanecia de pé, segurando o apoio com as duas mãos, e o olhar perdido.
Não conversara com Calem pelo resto do dia, e aquilo a incomodava.
— Foi
mal por ter vencido ele. Acho que deveria tê-lo deixado ganhar. — admitiu
Charlie, com um sorriso um pouco debochado.
—
Não, digo em primeira mão que não seria legal. — respondeu ela com um risinho.
— Mas eu ainda vou ganhar de você mesmo com você dando o seu melhor!
Ele
tirou os olhos do rio e encarou os de Serena.
—
Você também vai ser uma treinadora, então?
— Por
que eu devo me limitar a apenas uma carreira? — ela riu e virou-se de costas,
encarando o céu tingido de laranja. — Eu quero ser de tudo um pouco. Quero
treinar, criar, pesquisar… Quero fazer de tudo um pouco.
—
Engraçado, sou o oposto, eu quero fazer nada. — ele riu.
— O
que eu mais quero é encontrar a minha mãe. — disse Serena voltando a fitar o
movimento das águas, com um tom mais sério. — Não sei quem ela é ou onde está,
mas quero encontrá-la e vencê-la. Acho que ela é uma treinadora, ou algo do
tipo. E quero derrotá-la.
Ele
se aproximou da menina e tocou seus cabelos louros. Ela corou com a
aproximação, mas ele tinha apenas uma expressão admirada no rosto. Um sorriso
sincero. Sua voz soou de uma forma que Serena adorou ouvir, como se pudesse
escutá-la o dia inteiro.
—
Você tem enormes sonhos dentro de você. Eu gosto disso. Não pare de acreditar
neles. Eu vou te ajudar a realizar cada um. Não pare.
Talvez
eu tenha falado demais, porque ela deu um passo para trás de forma acanhada e
decidiu mudar de assunto. Eu já havia estado em Aquacorde outras vezes, mas
aquela era a melhor lembrança que eu tinha dela.
—
A-Acho melhor irmos ver se o Calem está bem. — disse, voltando-se para o Centro
Pokémon
Após
dar alguns passos ela se virou de forma delicada e fitou os olhos de Charlie.
—
Obrigada.
Sem
trocar mais nenhuma palavra entraram no lugar desejado, as portas de vidro se
abrindo automaticamente com a aproximação. Não havia ninguém naquele andar,
apenas uma enfermeira de cabelos róseos e longos, presos em um penteado
diferente.
Ela
já os havia visto antes, quando fizeram a reserva de um quarto no dia anterior,
então os reconheceu. Sua voz suave e delicada lançou um comentário após
examiná-los.
—
Vocês estão com aquele rapaz, Calem Windsor, certo? — indagou, lendo um papel
antes de reproduzir o som do nome.
— O
que ele fez de errado? — perguntou Serena de antemão, a fazendo soltar um riso
rasteiro.
—
Chegou uma carta a ele, e como estava hospedado aqui, fiquei encarregada de
entregá-la. — disse, pegando um envelope bege e o depositando nas mãos pálidas
de Serena. A menina examinou a carta, mas tendo em mente que não era a ela, se
segurou para não abrir.
—
Obrigada, enfermeira. Vou entregar para ele agora mesmo.
Passo
a passo subiram as poucas escadarias que levavam para um andar superior. Todos
os quartos estavam ocupados, pois não havia muitos treinadores hospedados.
Antes de bater na porta do qual lhes pertencia, ela olhou para Charlie.
— É
melhor você esperar aqui. Não é por nada não, mas…
— Eu
sei. — concordou.
Serena
deu três batidas suaves na porta de madeira e a abriu com calma. A janela
estava aberta, dando uma vista para o sol se pondo ao fundo por detrás das
colinas ao leste de Kalos. Ele usava luvas de borracha e tinha em mãos uma
pequena escova de dente, a qual usava para limpar alguns móveis do quarto um
por um, detalhe por detalhe. Ele não parou a tarefa, mesmo com a presença da
prima. As luzes estavam apagadas, iluminadas apenas pelo astro que quase
desaparecia do céu.
— O
que você está fazendo? — perguntou.
—
Limpando. — ele respondeu de forma direta.
A
menina se aproximou e agachou como ele, para ficar em sua altura. Calem não
desviava o olhar da tarefa, mesmo com ela tocando seu ombro e o encarando. A
menina continuou:
—
Você faz isso quando está lutando contra algum sentimento ruim. — lembrou. — Você
sabe que isso não é saudável.
— Não
tente me mudar.
— Por
que você ficou chateado? Achei que não ia se importar com uma coisinha assim.
Ele
parou a escova e fez o olhar cair.
— Eu
resolvi ser um treinador, mas eu nem sabia como ou o por quê. Parecia uma coisa
pra mim me ocupar enquanto te aguento… — mesmo bravo não poupava sua
sinceridade. — Mas eu tenho medo de Pokémons. Como eu posso fazer algo se tenho
medo dos meios que me fazem chegar a tal?
Serena
não tinha a resposta. Era algo cômico, mas ao mesmo tempo trágico. Por sorte
Aquacorde não era habitada por muitos Pokemons, estes normalmente ficavam na
casa dos moradores, quando ficavam. A garota ficou em silêncio e se sentou na
cama, com um olhar deprimido, tal como de seu primo.
—
Dentro da nossa casa… Eu sempre achei que era o melhor, o destaque. Nas
discussões, nos estudos, nos jogos… Mas parece que eu sou ninguém fora dela.
—
Talvez isso o convença do contrário. — ela esticou o braço, com a carta em mãos.
Ele
se virou pouco a pouco com suavidade, fitando o envelope.
— O
que é?
Ela
não respondeu, apenas mexeu a mão como se insinuasse para que ele a pegasse.
Rasgou pouco para abri-la e leu em tom baixo, mas a menina conseguiu ouvir.
Caro Calem Windsor,
Por intermédio de sua família soube que és um jovem inteligente e promissor e, portanto, convido-o a vir ao meu laboratório em Lumiose para que possamos nos conhecer melhor, pois tenho certeza que teremos interessantes assuntos e informações a compartilhar. Saberá onde é quando chegar.
Por intermédio de sua família soube que és um jovem inteligente e promissor e, portanto, convido-o a vir ao meu laboratório em Lumiose para que possamos nos conhecer melhor, pois tenho certeza que teremos interessantes assuntos e informações a compartilhar. Saberá onde é quando chegar.
Aguardo sua visita,
Professor Augustine Sycamore.
Ela sorriu.
—
Como ele me descobriu? — indagou ele com a voz ainda para baixo.
—
Estamos nos jornais. — respondeu ela, mostrando um exemplar que estava no
criado-mudo.
No
mesmo instante outra batida ecoou da porta, e Charlie quem entrou, desta vez.
— Eu
vim pedir desculpas. —
antecipou.
Serena
decidiu sair do quarto, e deixar ambos conversarem. Charlie prosseguiu, mesmo
que Calem logo tivesse desviado o olhar novamente.
— Por
ser meio incômodo algumas vezes. Sei que não nos demos muito bem a princípio,
mas estou disposto a fazer o contrário. — disse.
Calem
parou por um instante.
—
Talvez eu tenha sido grosso também.
— Se
quiser que eu vá, eu vou. — disse. — Não quero causar mais problemas.
Alguns
segundos de silêncio depois, Charlie se virou e tentou sair do quarto, mas ao
mesmo tempo que tocou a porta, ouviu a voz do menino
—
Fique. — disse. — A Serena precisa de você. — fez uma pausa. — E talvez eu
também precise.
Charlie
sorriu de forma amigável, e Calem tentou retribuir o sorriso, embora de forma
meio desanimada. Em seguida se virou e continuou limpando o móvel com a escova
de dente:
—
Agora vá, o cheiro do seu cabelo faz meu estômago revirar.
Charlie
riu. Ele estava de volta.
Ambos
são garotos do interior, que querem acabar com a solidão e viver uma vida. Eu
quero fazer parte disso. Percebi que tenho mais a oferecer do que a ganhar, e
sinceramente estou disposto a fazê-lo. Eles são bacanas. A Serena é fantástica.
Com aquela pequena conversa, o Calem voltou a acreditar. Serena nunca parou.E
eu comecei.
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O que dizer sobre a qualidade deste capítulo, não é Haos? Como sempre, mais um capítulo ótimo de Aventuras em Kalos e pelo que vi a cada capítulo você coloca o pensamento específico de uma personagem. Isso é realmente criativo e isso facilita vermos o ponto de vista determinado de cada um!
ReplyDeleteAs batalhas foram rápidas e simplórias, mas não tem o que reclamar disso! Os dois acabaram de começar uma jornada, como estariam experts neste assunto? Além do mais, vi que o Thanos (apelido ótimo, por sinal) é bem forte! Já simpatizei com ele, dentre os três ele empata com o Espurr!
Humm, pelo visto esta atração do Charlie pela Serena pode render bons capítulos hein! Às vezes penso se o Calem sente ciúmes de sua prima ou sente apenas uma raiva pelo Charlie? Apesar que eu gostei das brigas dos dois. "Ah, Calem, cheira meu peido!", rachei aqui nessa hora kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk! Por isso, tomara que haja mais brigas divertidas deste tipo entre os dois! xD
Achei bem interessante também a ideia de Serena de ser um pouco de tudo. Isso também pode render muitas aventuras e se depender de você Haos vai sim! =))
Enfim, nada mais a comentar. Só quero deixar os parabéns Haos à você por mais um capítulo. Apesar de nós termos que ter esperado duas semanas por causa do seu computador, eu não ligo, pois ser premiado depois com essa belezura de leitura, vale muito a pena! =D
Flw!
Ótimo capítulo. É interessante esse "misterioso das letras itálicas" kkkkkkkk, eu já até me identifiquei com ele... ou ela. Enfim, esse Calem está bem chatinho, hein? Eu não o aguentaria nem por um minuto, mas sei que foi um personagem construído em cima de orgulho e que usa tal para esconder algum tipo de dor, o que revela-se diferente de Serena, que usa a sutilidade e humildade para fazer a mesma coisa. Me baseando nos conhecimentos sobre Kalos, posso dizer que já sei quem é a mãe de Serena e espero por quando Augustine (pai!, -sqn) ser introduzido na história. Charles é um personagem interessante, que eu me identifico, o meu terceiro favorito, porque a segunda é a Serena e o primeiro são primeiros, que no caso são os miguxos dos Pokémon. Eu amo Pokémons. Como pode Calem ter medo deles? Totalmente longe do assunto, Calem também me lembra Ruby, do mangá "Pokémon Adventures Special", por ter certo aspecto feminino e apesar de esconder, ter um grande amor oculto por Serena, (sim, também já percebi isso), que parece Sapphire, da mesma obra. Mudando de assunto... Arceus me livre do Espurr! Esse olhar de Giratina assusta qualquer um. Parabéns, até mais.
ReplyDeleteOi gente, como vão? Que bom que no final o capítulo compensou a demora. Fiquei pensando se os leitores iriam querer me matar agora ou mais tarde... kkkkkk
ReplyDeleteGuilherme, é exatamente um pouco das duas coisas que você disse: O Calem sente ciúmes, mas ao mesmo tempo odeia o Charlie kkkkk Não significa necessariamente que ele esteja apaixonado pela Serena, mas imagine como se por uma vida toda ele tivesse sido o herói dela, o cara que ela admirava, tentava imitar e se espelhar... E daí chega um moleque qualquer mais divertido e interessante e tira a sua posição de macho alfa da história! kkkkkkkkk Pode confiar que essa trégua foi temporária, essas rixas ainda vão durar muuuuito kkkk Que ótimo que curtiu o fato da Serena ser de tudo um pouco. Achei que iriam me metralhar por ela não ter nenhuma carreira específica como treinadora ou coordenadora, mas isso vai apenas abrir mais portas para que ela viva como bem quer. Ela não se contenta em ser uma coisa só, tem que tentar de tudo! kkkkk Obrigado por todos os elogios, cara, fiquei feliz em ver que mesmo com a demora vocês ainda aguardavam o capítulo, e que gostaram dele. Valeu mesmo =]
Olha Gus, se você for pegar todos os capítulos e ligar os itálicos você não vai chegar a lugar nenhum, porque são narradores diferentes kkkkkkk Foi falha totalmente minha não avisar sobre isso, então outros podem ter ficado com a mesma dúvida. Deixe-me esclarecer: A cada capítulo um dos protagonistas (ou outros personagens) narram os acontecimentos. Foi a melhor forma que encontrei de entrar na cabeça dos personagens mas não me limitar às narrativas em primeira pessoa. A Serena narra o prólogo, o primeiro e o terceiro capítulo, o Calem narra o segundo, e o Charlie narrou o quarto. É algo bem aleatório, mas pelo jeito de falar e de se expressar vocês podem acabar descobrindo e acompanhar pensamentos particulares de cada um!
A mãe da Serena? Como você pode saber se eu nem a apresentei ainda?! kkkkkkk Acho que sei em quem você pensou, mas seria algo meio... Óbvio, não? kkk Para que fazer tanto mistério para uma coisa que todo mundo descobriria tão rápido? E sobre essa possível paixão do Calem e da Serena, acho que todo mundo está shippando esses dois, sendo que até hoje eu nunca cogitei algo assim! kkkkk A relação de ambos é baseada na que eu tenho com minha prima, e até mais próxima, e eu não me imagino... Vocês entenderam kkkk Seria como namorar uma irmã mais nova, sabe? kkkkk Mas quem sabe, né? Muitos curtem essa dupla, e posso dizer que em uma fanfic tudo é possível. E os Shippings apenas acabaaaaaram de começar. Ainda temos muitos possíveis casais pela frente kkkkkkk
Até mais pessoal, e obrigado pelos comentários =]
Chegando atrasada, MAS O IMPORTANTE É CHEGAR O/ ~e, btw, se o título indica a música-tema, até já sei qual é, e adoro ela <3
ReplyDeleteEnfim
Pra Serena tudo é ótimo aehauheauehauehauehaue ~sem falar que, de fato, se ela caísse de cara numa megalópole, acho que surtava por tanta informação (lembrando o Flick quando chega na cidade grande AEHAUEHAUEHUAEHAUEHAUEHAUEHAUEU (sdds Vida de Inseto))
Uma cidade pequena com rio cortando e ao lado de floresta? Perae que to me mudando <3
Pobre Calem, mal imagina que floresta é algo inescapável(???) para treinadores AHEUAHEUAHEAUHEAUEHAUEHAUEHUAE
O dia estava quase tão bonito quanto a Serena > Huuuuuummmmm, eu to sentindo um shipp se formando aí?
Poaar, Calem, se tu continuar hipocondríaco assim, vai ser difícil tu conseguir chegar à próxima cidade
— É, percebi você me observando. — admitiu. — Achei que estava me admirando > AHEAUHEUHEAUEUAHEAUEHAUEHUA, JÁ DISSE QUE TE ADORO, CHARLIE?
Thanos... Confesso que quase li Thanatos -qq Btw, adoro quando pokés andam fora da pokébola, essa demonstração de amizade e lealdade <3 (pfvr, comecei SS só por causa disso <3 )
Oh, Serena, tenha calma, tenho certeza que alguém tão meiga quanto você terá uma ligação incrível com seu poké :3
Calem e Charlie sozinhos. Vai dar briga, no mínimo (eu ia dizer que eles iam se estapear, mas Calem não é disso -qqqq)
— Não é o que sua mochila me diz. — deu de ombros, levantando o pertence > AHEUAHEUAHEUHEUAHEUAHEAUHEUAHEAUHEAUHEUHAUE CHARLIE 9812391293032, CALEM 0
Carai, Calem, como tu pode permanecer tão frio depois do garoto dizer algo assim? Okay, ele está "usando" vocês, mas não estão sendo prejudicados por ajudá-lo, então o que que custa? D:
Ou melhor, dela, porque você é um pé no saco > Poderia ter dormido sem essa se não tivesse pedido u-u
Por Arceus, eles são inocentes demais o_o' Os filósofos que se baseiam no princípio de "tábua rasa/papel em branco" tiveram o Calem e a Serena como cobaias de estudo -QQQ
E a coitada da Serena acreditando que eles vão se dar melhor tão fácil assim, ai ai, a inocência é algo tão belo....
NÃO CHAMA DE BOBO QUE ASKDASKDAKSDKSADKSADKASKDSAKDSAKDSAKDSAKDKSADKSAKDSAKDASKDSAK SOCORR, GENTE, MEU CORAÇÃO DERRETEU AQUI, SAIAM DA FRENTE QUE O SHIPP CHARENA(depois arranjo nome melhor -q) TÁ NAVEGANDO LINDAMENTE
A verdade é que depois de conhecê-la me senti na obrigação de protegê-la desse mundo > ASKDAKDAKSDKASDSKADKSADKADKSASDKSADKAS SOCORR GENTE COMO QUE FAZ PRA RESPIRAR??
Oh Arceus, Serena e sua ingenuidade.... NÃO SE DESAFIA ALGUÉM COM MUITA EXPERIÊNCIA A MAIS, NÉ (só se for os líderes de ginásio, mas aí é outra história -q)
Gente do céu comassim tu nem procurou saber como são as batalhas, Serena?
que assustava as pessoas que andavam pela rua com seu sinistro olhar > Depois eu que to praticando bulem -qqq
Ai, Charlie, por mais que sua intenção seja boa, acho que não fará bem fingir que ela o derrotou >.>
Por mais que o Calem seja um pé no saco, dessa vez dou a razão a ele, Charlie. Mais do que qualquer outro treinador iniciante, Serena (e Calem) precisa de um treino verdadeiro
Calem deu alguns passos para trás, o mais longe possível do próprio Pokémon > PQP AEHAUHEAUEHAUEHAUEHAUEHAUEHAUEHAUEHAUEHAUEHAUE EU NÃO CONSIGO, EU TENHO QUE RIR, POKÉFOBIA NUM TREINADOR É HILÁRIO AHEUAHEUAEUAHEUAHEUAHEAUEAUE
Eita, Charlie, eu sei que tu tava chateado com ele, mas acho que pegou um pouquinho pesado demais na batalha o_o''
Não ter deixado ganhar, mas né, ganhar com Tackle não seria tão impactante >.>
— Por que eu devo me limitar a apenas uma carreira? — ela riu e virou-se de costas, encarando o céu tingido de laranja. — Eu quero ser de tudo um pouco. > Eu te entendo tão bem que dói, Serena, numa boa
Posso apostar que tu vai encontrar tua mãe, Serena. E vai ser num momento completamente decisivo da história, posso apostar também
ELE DIZENDO QUE VAI AJUDÁ-LA A REALIZAR CADA SONHO AKSDKSADAKSDKSADKSADKSADKASKDKASDKSADKSADKSADSAK TO JOGADA NO CHÃO, NÃO DÁ, EU NÃO TO SABENDO LIDAR COM A NINDEZA DO CHARLIE DA SERENA DOS DOIS JUNTOS AKSDAKDSAKDSAKDSAKDSAKDSAKDSAKDSAKDSAKDAKSDAKS
ReplyDeleteCarta pro Calem.... Isso não tá me cheirando bem (tomara que não seja o pai da Serena mandando-os voltar >< )
Ficar limpando móveis quando está triste.... Essa é inédita (o garoto é fissurado MESMO por organização e limpeza >.> )
Era algo cômico, mas ao mesmo tempo trágico. > Total, mas eu sempre acabo rindo, dslcp
Eu sempre achei que era o melhor, o destaque. Nas discussões, nos estudos, nos jogos… Mas parece que eu sou ninguém fora dela. > Damnit, Calem, eu até tava com birra contigo, mas deixa pra lá, deixa eu te abraçar, esse é o pior sentimento de todos (se não, um dos piores) ç_ç
MAS OLHA, uma carta de um Professor! Do jeito que tu é organizado e metódico, acho que ser um assistente/pupilo de Professor seria mais a tua cara (sem falar que, estaria em contato com pokés, então faria superar a pokéfobia)
Charlie sendo um lindinho e reconhecendo seu erro, nhá <3
— Fique. — disse. — A Serena precisa de você. — fez uma pausa. — E talvez eu também precise. > Confesso que meus olhos marejaram, eles já são um trio tão pfto que dói ;-;
— Agora vá, o cheiro do seu cabelo faz meu estômago revirar.
Charlie riu. Ele estava de volta.> COM CERTEZA AHEAUHEAUHEUAHEUAHEAUEHUAHEAUEHAUEHAUEHAUEHAUE
Com aquela pequena conversa, o Calem voltou a acreditar. Serena nunca parou.E eu comecei. > EU NÃO TO CHORANDO NÃO TO NÃO TO OKAY VAMOS FINGIR QUE NÃO TO PQ ;---;
Btw, agora vai ficar uma ordem de narração pessoal? Pq né, primeiro foi o Calem, depois a Serena e agora o Charlie. Vai se manter assim ou vai no aleatório mesmo?
Abraços ^^/
Gostei muito desse capítulo. Foi simples, mas deu pra conhecer melhor os personagens. E esse humor irônico do Charlie é ótimo. E que ligação incrível dessa dele com o Thanos, não é? Ele não precisou falar nada que o Pancham já sabia que tinha que perder a luta. Apesar de entender o motivo pelo qual Charlie não quis que a Serena perdesse, concordo com o Calem. Pra que possam evoluir, ambos tem que dar o melhor de si, não fingir que foi derrotado quando na verdade não foi. Mas mesmo assim, até senti um pouco de pena do Calem quando ele perdeu, ainda mais pela reação dele. Mas precisamos passar por isso pra amadurecer e crescer como pessoas, e eles terão que passar por isso. Espero que ele perca logo essa fobia. Quero ver mais batalhas!
ReplyDeleteE sei que muitos shippam a Serena com o Calem. Mas eu a prefiro com o Charlie, até porque ele já mostrou interesse. E acho que os dois combinam muito. Um completa o outro. E qual será o motivo que a Serena não conheceu sua mãe. Algum motivo o pai dela teve, não imagino que ele seja tão mal a ponto de separar as duas sem um motivo forte. Mas só lá pra frente saberemos, né?
Até mais!
Luana.
Ah! Uma coisa que esqueci de dizer, agora entendi porque o Calem decidiu ser treinador.
ReplyDeleteLuana.
Totalmente demais!!!Sério,mesmo!
ReplyDeleteO Charlie está atirado de mais não acha? kkkk
"Você tem enormes sonhos dentro de você. Eu gosto disso. Não pare de acreditar neles. Eu vou te ajudar a realizar cada um. Não pare."
Se ele magoa-la é capaz do Calem matar ele kkkk
e essa mania do Calem de limpeza, como disse a garota Enderman ali em cima, foi inédita.
E quem diria que os dois saíram até mesmo no jornal!A família Windsor é bem famosa mesmo!
E a carta do Augustine...Oque será que vai acontecer mais para frente????PORQUE TEREI QUE ESPERAR ATÉ SÁBADO QUE VEM T-T
e ainda tem risco de eu estar sem net semana que vem.....Trágico!
Bem , até mais Haos, continue assim que você será o Senhor de Kalos kkkk
Realmente está excelente!!!!
Bem, Até a próxima vez :D
Olá, gente õ/
ReplyDeleteAnne, nem eu sei como vai ser quando chegarmos em Lumiose, com uma população imensa e tantas atrações. É como se até eu tivesse medo de imaginar a reação do Calem e da Serena num lugar desses. Como você disse, eu não tenho dúvidas que ela surtaria, e o Calem ficaria no canto dele lutando contra o barulho. kkkkkk O pior é que Thanos tem a ver com Thanatos. Thanos significa morte, então tem essa relação mesmo (Pode parecer estranho chamar um ursinho assim, mas achei que o nome combinou kkkkk). Sobre essa da tábua rasa, o pior é que é assim mesmo kkkk Acho que todos aqui acabamos aprendendo coisas que não deveríamos com amigos, ou pessoas de fora. Agora, imagine que você só conhece a sua família, ela evita comentários sobre assuntos do gênero e os meios de comunicação são bloqueados. Eles são completa pureza kkkkkk E sobre essa narração nos capítulos, é algo bem aleatório mesmo. Pode ser qualquer um, então o jeito é ficar atento aos detalhes para saber quem é o narrador da vez kkkk (E eu ri por aqui com seus ataques ao ver o shipping do Charlie e da Serena. Não é que eles até que combinam um pouco? kkkkk)
Essa ligação do Thanos e do Charlie é algo muito profundo mesmo, Luana, e mais tarde iremos entendendo o porquê. Não é nada tão importante, mas são detalhes que acabam fazendo a diferença kkkk Olha, só não prometo muito mais batalhas agora porque acho que ficaria bem sem graça. Veja só, temos dois Pokémons mais ou menos no nível 5, e um lá pelo nível 10. A cada vez que eles aparecerem eles estarão um pouco mais experientes, para que as batalhas comecem a ficar mais emocionantes!
Marco, acho que magoar a Serena intencionalmente o Charlie não faria, mas imagino que se acontecesse seria importante para o aprendizado dela. Porém, não tenha dúvidas que vai ter um Calem nervoso pronto para defendê-la kkkkk (Não que ele vá fazer muita coisa, mas ele tenta kkkk) Ihh, e o pior é que a carta do professor é algo que ainda vai demorar umas semaninhas para acontecer. Para isso teríamos que chegar em Lumiose, e tenho outros planos até chegar lá, finalmente. O Sycamore é um personagem que estou louco para trabalhar, embora não tenha planejado tudo direitinho ainda kkkk E obrigado pelo elogio final, espero conseguir chegar ao nível do verdadeiro Senhor de Kalos, hein? Já pensou? kkkkkk
Obrigado pela leitura e pelos comentários, pessoal. Seus elogios sempre trazem mais inspiração e vontade de continuar essa jornada por Kalos! Até mais =]
Haos, primeira vez que comento, tinha ficado sem computador, e ontem vi que AeXY tinha lançado, quase tive um "Heart Attack" hehê.
ReplyDeleteAnalisando o capítulo, foio melhor até agora, não que os outros estejam ruins, mas esse realmente foi o que mais gostei, sou daqueles que gosta de batalhas, ação e talz, mas de boas, leio tudo que vier. Sua escrita é realmente boa, quero 1/3 de presente tá? rs
Não conheço muito bem o continente, não tenho o jogo ainda, e as fontes da internet não se vê uma planta básica da cidade ou uma descrição, então, se não for pedir muito, poderia descrever um pouco mais os locais? Ou até mesmo uma imagem, que mostre um pouco das cidades.
Consegui descobrir sozinho(kk), que cada capítulo, tem uma especie de "diário" narrado por um protagonista.
Casal Charlie e Serena, eles podem até combinar, mas poderia ser alguém que não roubasse a casa dos Windsor. E acho que o pai da Serena não ia gostar de uma pessoa que não seja rica, namorar sua amada filha.
Mãe da Serena, um real mistério, no capítulo anterior, achei que estivesse morta, mas agora sei que ela é uma treinadora que ainda está por aí, acho que ela seria a líder do Ginásio Fairy, ou a líder da Team Flare, Elite 4 ou até mesmo campeã. São tantas hipóteses e o suspense me acaba T.T .
Ah sim, estou feliz por usar o nome dos ataques e dos tipo em inglês, se fosse em português, eu nunca iria entender. Então pelo amor de Arceus, continue colocando em inglês.
Atenciosamente, Will
Uau , sinto que Kalos está ganhando o seu devido valor e brilho de entre as outras Fanfic's da Aliança ! Parabéns Haos !
ReplyDeleteO Charlie é um rapaz super misterioso , mas eu acredito no seu amor pela nossa Serena ;3
Ah sim , o Calem é mesmo chato e um tanto ' medricas ' . Ele quer ser um durão para ajudar a prima , mas penso que se esteja a esquecer de si próprio . Ele preocupa-se demasiado com as coisas , por isso posso prever que terá um belo convite de Sycamore , não ? c:
A mãe de Serena . Sim , um grande mistério ... há muitas alternativas que o Haos pode optar , e isso deixa os leitores ' colados ' à história , e eu estou lá no meio ! o.e Porque eu adoro mistério e tudo isso *º*
Bom Haos , foi um belo capítulo , continue ! ;D
Parceiro Halls! Tudo de boas?
ReplyDeleteAh cara, a primeira batalha é um momento incrível! Pena que a Serena não teve aquela vitória épica de outros protagonistas, mas isso não muda o fato de que esta é uma forma dela colher aprendizado também! Ela tem muito a aprender, mas o mais importante ela já tem, que é o espírito de uma treinadora (criadora, pesquisadora e o que mais ela quiser ser). Charlie e Calem já começam a se entenderem melhor pouco a pouco, e ambos admitem que essa "inimizade" de início é apenas algo recorrente.
Eu não sei de quem eu fiquei com mais medo. Do Larvitar do Calem com cara de desprezo, ou do Espurr da Serena com cara de resto de ritual satânico. O Pancham é mal encarado também, mas dele eu não consigo ter medo. Acho que é o meu Pokémon preferido da 6ª geração.
Oh, e agora um convite do Sycamore! Quero só ver! Teremos os iniciais na história, enfim?
Bom, o jeito é continuar lendo pra descobrir. Nos vemos em breve, companheiro!
Diga ae, Haos! Está sendo uma experiência incrível poder acompanhar o jogo e ao mesmo tempo o crescimento da fanfic. Já consegui avançar mais do que eu imaginava com o XY, então agora entramos naquela fase da magia onde você deve provar sua habilidade saindo do óbvio e improvisando sempre que possível. Só o fato de termos iniciais tão diferentes já foi uma baita sacada, essa dupla fará muito sucesso lá para o futuro e continuo ansiosíssimo para ver a Royal Emperium em ação, e depois poder começar a trabalhar em interligações com as regiões. Essa será a parte mais divertida de 2014.
ReplyDeleteBem, vamos seguindo com o que der, batalhas iniciais, treinamentos, conhecendo o mundo... Vai levar um bom tempo até que esses dois melhorem os sentidos e consigam ficar um pouquinho mais espertos para não cair na lábia de gente de má índole, por isso vai ser bom contar com o Charlie por um tempo, por mais que eu não vá muito com o estilo dele como personagem. Caras folgados assim são detestáveis, mas o povo adora, então o que podemos fazer? Vamos torná-los ainda piores kkkk Lembro bem que essa cidade parecia mesmo não ter nada para fazer. Todas as cidades de Kalos são muito bonitas no começo, continue dando essa ênfase às descrições para fazer com que os leitores que ainda não jogaram o game possam vivenciar cada cena!
Você também está fazendo um bom trabalho com as personalidades deles cara, continue assim. Vamos ver essas crianças crescerem aos poucos tanto fisicamente quanto mentalmente. Será bem legal ver esse amadurecimento que já está começando, quem dirá como vai estar daqui há alguns anos. Vamos lá, Kalos. Ainda estamos só no começo kk Abração ae, Haos.
Olá de novo ^^
ReplyDeleteEsse capítulo foi ótimo... descobri esta página por engano e já sou fã de vcs ^^ estou lendo os capítulos quando eu tenho tempo então se eu falar alguma coisa que já tenha saído em algum capítulo... me desculpe... mas eu só tenho a dar parabéns para o autor, está cada vez melhor a história... o Calem está ficando menos chato o Charlie eh engraçado pra caramba e a Serena está ficando cada vez mais doce, meiga e linda S2 ^^. Mas uma coisa que eu queria muito era uma mudança no comportamento do Calem... tipo eu espero que a serena faça ele ser uma pessoa melhor e um bom treinador e também queria que o Calem se apaixonasse :3 eu sei que como eles são primos não seria muito legal fazer que o calem tenha uma paixão por ela porque eles são praticamente irmãos mas se uma pessoa tipo a Shauna aparecesse seria muito legal ^^ e se ela apareceu me desculpe de novo :/ eh que estou lendo os capítulos aos poucos ^^ . E mais uma vez meus parabéns por essa maravilhosa história ^^